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Bem-vinda ao nosso blog!
Aqui, mamães muito diferentes mas com um único objetivo compartilham suas experiências nesta grande aventura que é a maternidade! Nós queremos, acima de tudo, ser mamães sábias, que edificam seus lares e vivem com toda plenitude o privilégio de sermos mães! Usamos muitos dos princípios ensinados pelo Nana Nenê - Gary Ezzo, assim como outros livros. Nosso objetivo é compartilhar o que aprendemos a fim de facilitar a vida das mamães! Fomos realmente abençoadas com livros (e cursos) e queremos passar isso para frente!


"Com sabedoria se constroi a casa, e com discernimento se consolida.
Pelo conhecimento os seus cômodos se enchem do que é precioso e agradável"
Prov. 24:4,5

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

8 meses de Alícia!


Minha princesinha mais nova completou 8 meses ontem!

A novidade desse último mês é que tiramos a chupeta! No último post eu comentei que queria tirá-la, mas que ainda não tinha um plano definido sobre como deveria fazê-lo. Bem, aconteceu após uma sucessão de situações, e o processo foi mais simples do que imaginei.

Leia sobre esse e outros detalhes logo abaixo.

Tirando a Chupeta
Na semana que antecedeu o início das aulas da Nicole, as duas pegaram um resfriado. Na Nicole foi mais leve, só estava com o nariz escorrendo e melhorou dentro de poucos dias, mas a Alícia ficou muito "entupida" e teve febre. Conclusão: doentinha, ela ficou mais sensível e manhosa. Na terça-feira da semana seguinte, como achamos que ela estava melhor, a levamos para tomar a vacina que já estava atrasada. Aparentemente isso a deixou ainda mais sensível e chorona. Como os dias estavam muito quentes, dormir à noite não estava sendo fácil. O mal-estar por causa do calor afetou todos nós. E para completar o quadro, ela começou a fazer cocô muitas vezes por dia (de três a cinco). Engraçado que quando eles estão assim, com mal-estar ou doentinhos, a gente mima mais - pega mais no colo, não deixa chorar pra nada e faz todas as suas vontades! Acho que foi exatamente o que eu fiz, porque nos dias seguintes eu comecei a perceber que ela não queria mais voltar à rotina normal - não queria mais saber de brincar sozinha! Não importa onde eu a colocasse, ela já abria o bocão fazendo aquela carinha de magoada (com o beicinho de fora), sabem? Então eu me perguntava: Será que é o calor? Será que é dor no corpo por causa da gripe? Será que é por causa da vacina? Fui aliviando os sintomas como podia, dei paracetamol, liguei o ventilador, deixei a janela do quarto aberta, tirei a roupinha, dei líquido e também colo. Até desconfiei que pudesse ser algum dentinho pra nascer e passei pomadinha pra aliviar alguma irritação na gengiva. Mas ela continuou estranha, fora do seu comportamento normal.

Na sexta-feira daquela semana minha sogra veio para passar o fim de semana conosco. A Alícia continuou com comportamento atípico - inclusive estranhando as pessoas e querendo só a mamãe. Nas duas noites em que minha sogra dormiu em casa, ela acordou algumas vezes durante a noite. Talvez porque perdia a chupeta e não conseguia voltar a dormir sozinha, ou então porque estava muito quente mesmo, vai saber! O fato é que fazia muito tempo que não tínhamos esse problema de ter de acordar de madrugada para atendê-la! Num dos dias chorou tão brava e incomodada que até acordou a irmã com quem divide o quarto. O ápice foi a noite seguinte.

Na terceira noite, do domingo pra segunda, aconteceu de novo. Ela acordou chorando. Meu marido precisou ficar um tempão com ela no colo, até que ela finalmente dormiu (sem chupeta!). Achei realmente muito estranho três noites seguidas acordando de madrugada. Seria tão mais fácil se nessa idade eles já pudessem falar para nos dizer qual é o problema, não é mesmo?! Analisando a situação no dia seguinte, vimos que talvez a vilã pudesse ser a chupeta. Será? Queríamos ter tirado a chupeta há algum tempo e vimos que essa era a oportunidade de fazê-lo. Já que era pra aturar choro, então que fosse sem a chupeta (já que nem ela estava aliviando).

Segunda-feira de manhã: na 1a soneca do dia, ela chorou por 1h até conseguir dormir. Eu já imaginava que seria assim. Entrei no quarto de 20 em 20 min, para ajudá-la a se acalmar. O que normalmente faço é pegá-la no colo - além de conversar, canto ou oro um pouco com ela. É um processo cansativo para nós duas (e quem mais estiver por perto ouvindo o choro) mas eu acho que, no fim das contas, o sacrifício compensa.

Quando ela finalmente dormiu naquela manhã, foi um sono longo e restaurador - ela tirou uma soneca de praticamente 3 horas! E acordou feliz. Normalmente eu não a deixaria dormir tanto numa soneca, mas considerando que a noite havia sido difícil, eu sabia de que ela precisava desse soninho a mais. E compensou, como ela estava bem descansada, a choradeira na hora de tirar a 2a soneca sem chupeta durou 14 min (contados!). A choradeira para 3a soneca foi curta (uns 10-15 min, não contei), à noite voltou a ser difícil porque era o horário de dormir da Nicole também e tive um momento enlouquecedor (durou 1h) com as duas chorando ao mesmo tempo. Filme de terror! Meu marido sai de segunda-feira à noite pra jogar basquete e era uma daquelas noites insuportavelmente quentes. Mas sobrevivi e às 20:40 a paz já reinava novamente em nosso lar.

No segundo dia o milagre: ela adormeceu sem nenhum resmungo sequer na 1a soneca! Depois à tarde chorou um pouquinho, por erro meu pulamos a soneca do fim do dia e, talvez por isso, à noite ela voltou a chorar bastante. À noite é sempre o maior desafio - e a última sonequinha do dia (antes do jantar) é importante ainda para ela poder ficar bem descansada, mas como é bem o horário em que a Nicole está acordada e "a todo vapor", às vezes a mamãe aqui falha em insistir para que a caçulinha vá para o berço descansar no horário certo. E a gente paga o preço por essas falhas. Como os Ezzos dizem no curso do livro "Nana Nenê": Quanto mais a criança dorme, mais ela vai dormir; quanto menos ela dorme, menos vai dormir (em inglês: "sleep begets sleep"). O 3o dia foi praticamente igual ao segundo: pouco ou nenhum choro durante o dia, e muito choro à noite - por causa do calor e o cansaço adicional de não ter tirado a última soneca.

E do quarto dia em diante, ficou tudo mais fácil. Estávamos livres da chupeta! Fiquei contente por esse hábito que eliminamos - hábito principalmente meu que quando queria que ela dormisse e parasse de chorar usava a bendita PACIFIER, hehe! A chupeta é muito útil sim, mas vicia as mamães. = )

Hora de Comer
Continuamos com a rotina de 4 horas - agora com 2 refeições sólidas (almoço e janta) e 3 líquidas (ao acordar, após a soneca da tarde e antes de dormir). Algumas vezes eu dou fruta após o leite da tarde, ou como sobremesa após as refeições principais - mas não é uma regra, depende muito das circunstâncias. Ela come bem e não recusa nenhum alimento. Faz uma caretinha básica quando o sabor é doce, mas logo acostuma e come tudo. Já experimentou vários sabores de frutas, legumes e verduras.

Eu procuro estimular a independência nas meninas. E uma das formas que a Tracy Hogg ensina a fazer isso é dando alimentos que a criança possa comer sozinha. Isso é chamado de self-feeding. Quando estamos à mesa para uma refeição em família (café da manhã e janta), ela nos acompanha e fica, por exemplo, com um pedaço de pão na mão (que vai diretamente pra boca, claro!). Com a Nicole também foi assim, mas agora com a Alícia está mais fácil e seguro porque ganhamos um self-feeder. É uma redinha em que você coloca frutas dentro para o bebê segurar e ficar chupando, sem perigo de engasgar com pedaços pequenos. Se a fruta estiver gelada, serve para aliviar a gengiva em época de dentição também. Faz uma lambaça, haha, mas a Alícia adora!

Se ficou curiosa pra saber como é, clique no vídeo abaixo.
O self-feeder (mordedor) que ganhamos.

Quando saímos, eu normalmente dou papinha pronta da Nestlé, mas desde antes dos 7 meses, se não me engano, ela já come daquelas maiores, apesar da embalagem dizer que é para a partir do 8º. mês, hehe! Faço isso por causa da quantidade, na outra vem muito pouca comida e ela fica com fome. Ah, e o fato de ter pedacinhos de comida não atrapalha em nada! Ela gosta.

Com relação às boas maneira no cadeirão, ela já entende quando é para "sit back" (encostar pra trás) e continuamos insistindo com a linguagem de sinais. Algumas vezes ela bate o bracinho direito e parece que ela está pedindo "please'! = )

Esse é o último mês que pretendo dar leite materno para ela, quero desmamá-la do peito aos 9 meses. O plano é fazer como fiz com a minha primeira filha -substituir uma mamada por vez, para o meu corpo entender que é para produzir menos leite. Ainda não decidi qual das mamadas vou substituir primeiro. Já dei leite em pó para ela algumas vezes - inclusive uma recentemente, e ela não estranhou (o leite e nem a mamadeira, já que suco e água ela toma no copinho).

Hora de Brincar
Depois de encerrado o processo de tirar a chupeta, a Alícia voltou a ter seu período de brincar independente, mas percebo que ela prefere o cercadão do que o cercadinho. O cercadão é um espaço que inventamos em nossa sala. Como em breve ela vai começar a engatinhar (já faz tentativas), fechamos os dois sofás em L contra um canto da parede. No meio tem um tapete, um puff e colchãozinho. É bom também porque ela pratica ficar em pé se segurando no sofá.

Seja no cercadão ou no cercadinho, vou fazendo um rodízio dos brinquedos. Aprendi com os livros dos Ezzos e da Hogg que não deve-se exagerar na quantidade por vez. O ideal é dar opção de 2 a 3, no máximo, para que a criança possa desenvolver a concentração e, de preferência, que não sejam brinquedos do tipo que brinca sozinho. Eu dou um brinquedo na mão dela e os outros coloco no chão ao redor dela, sempre a uma certa distância e numa direção diferente, para que ela tenha um incentivo para querer engatinhar.

A Alícia gosta de ficar em pé e está ganhando prática. Quando está sentada, ela segura no que estiver por perto para tentar se levantar. Confesso que fui uma mãe mais proativa nesse quesito do estímulo com a minha primeira filha. Aliás, se tivesse começado o blog antes e escrito posts mês a mês sobre a Nicole, pode ter certeza de que eles estariam cheios de todos os detalhes do desenvolvimento dela. Eu vibrava a cada conquista! Como mãe de primeira viagem, a gente fica em cima, não quer perder nada do desenvolvimento dos pequenos. Na verdade, acho mesmo que no fundo existe também um receio de que eles não se desenvolvam tão bem ou tão rápido como outros bebês da mesma idade, haha!

Mas depois que você já passou por isso uma vez, você fica mais tranquila. Claro que eu me alegro com cada conquista da Alícia, estou curtindo tudo, as gargalhadas, os sorrisos, os abraços e todas as coisas engraçadinhas que ela faz, a forma como interage com a irmã... mas não fico mais ali no pé dela o tempo todo, ansiosa para que ela aprenda logo algo novo, sabe? Parece que assim estou permitindo que o desenvolvimento dela flua mais naturalmente, no ritmo dela, sem a minha pressão para que ela alcance rápido todos os marcos (rolar, sentar, levantar, falar, etc). Vai ser no tempo dela dessa vez! Bem que dizem que o segundo filho praticamente se cria sozinho, rs.

Hora de Dormir
O sono noturno e as sonecas do dia estão indo bem. Aliás, a nossa rotina está bem redondinha!

O horário dela dormir à noite é aproximadamente 19:00 e ela vai direto até 6:00 da manhã. Durante o dia ela costumeiramente tira 3 sonecas. Como disse lá em cima, ela ainda precisa desta última soneca, mas sei que dentro de 1 ou 2 meses, ela continuará com apenas duas.

A 1a soneca do dia é a mais longa, vai das 8:00 até 10:00 ou 10:30. Em dias em que por algum motivo ela foi dormir mais tarde na noite anterior, ela chega esta 1a soneca vai até 11:00! Isso é perfeito para mim, pois é o período do dia em que consigo trabalhar. A casa fica em silêncio já que a Nicole está na escola e a Alícia dormindo.

A 2a soneca coincide com o horário da Nicole dormir à tarde, vai das 13:30 ou 14:00 até aproximadamente 15:30 ou 16:00. As duas acordam praticamente juntas da soneca da tarde. Na verdade, a Nicole é que costuma estender mais (tem dias que ela precisa dormir por 3 horas).

E, por fim, a 3a soneca é geralmente de apenas 30 ou 40 minutos, e eu tenho me atrapalhado com ela. Fico em dúvida se devo colocá-la pra tirar uma sonequinha rápida às 17:30 ou se já devo dar a janta. Acabo adiantando a janta e ela dorme imediatamente em seguida - só para acordar chorando depois. Não tem jeito, se dormir de barriga cheia dá mal-estar no adulto, em bebê então - ainda mais nesse calor! O que acabo fazendo para consertar o meu erro é dar o peito quando ela e depois tentar colocá-la para dormir novamente, mas nem sempre é um processo fácil. Preciso aprender minha lição, me organizar melhor para a Nicole fazer alguma atividade silenciosa enquanto a Alícia vai para o berço neste fim de dia antes da janta.

Bem, por hoje é só. Depois eu conto se consegui atingir meu objetivo!

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Ensinar, ensinar, ensinar!

Gravem estas minhas palavras no coração e na mente; amarrem-nas como símbolos nas mãos e prendam-nas na testa. Ensinem-nas a seus filhos, conversando a respeito delas quando estiverem sentados em casa e quando estiverem andando pelo caminho, quando se deitarem e quando se levantarem. Deuteronômio 11:18-19

Não sei se pra vocês é assim também, mas a vida parece estar sempre uma correria e parece que estamos sempre com pressa. As vezes tenho que parar, pensar, e me lembrar do que realmente vale o meu esforço. A preocupação com o trânsito e se vou chegar na hora, ou meu filho no banco de trás observando o mundo com os ouvidos atentos ao que eu lhe disser? A paz e a tranquilidade que tanto anseio enquanto coloco meus filhos para dormir rapidamente, ou o tempo precioso que posso gastar contando uma historinha e orando com eles antes de dormirem? Cada momento do nosso dia, cada atividade, cada acontecimento, cada choro, cada pergunta pode ser uma oportunidade para ensinarmos nossos filhos as coisas de Deus.

Estes dias Deus me lembrou do quanto o tempo passa rápido, e o quanto preciso fazer o máximo de cada oportunidade para ensinar meus filhos! Esta é a hora! Logo serão adolescentes e muitas coisas que quero ensinar já não serão mais ensináveis. Preciso ensinar o máximo possível hoje! Hoje, enquanto ele é pequeno, enquanto ele me escuta, enquanto me vê como autoridade, enquanto me admira, enquanto quer aprender, enquanto tem curiosidade, enquanto seu coração ainda está tão sedento e tão maleável.

Tantas vezes contei histórinhas o mais rápido possível porque queria a tranquilidade do silêncio, fiz as coisas com pressa ou ignorei as perguntas que poderiam ser aprofundadas. Mamães, somos professoras dos nossos filhos! Temos pouco tempo, vamos ser dedicadas e aproveitarmos cada oportunidade para ensinar!

Semana passada fiquei impressionada com meu mais velho, que está com 4 anos. Ele colocou óculos escuros e começou a me contar a história de Jesus. Foi um encorajamento para mim de que as histórias antes de dormir e as muitas explicações chegam a entrar na cabecinha! Vou colocar o filminho dele aqui, está fofo! Não esqueçam mamães, vale a pena contar....mesmo que 30 vezes a mesma história! Nada é a toa!

(obs. sim, ele está com meias de nylon nos braços...rsrs)