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Aqui, mamães muito diferentes mas com um único objetivo compartilham suas experiências nesta grande aventura que é a maternidade! Nós queremos, acima de tudo, ser mamães sábias, que edificam seus lares e vivem com toda plenitude o privilégio de sermos mães! Usamos muitos dos princípios ensinados pelo Nana Nenê - Gary Ezzo, assim como outros livros. Nosso objetivo é compartilhar o que aprendemos a fim de facilitar a vida das mamães! Fomos realmente abençoadas com livros (e cursos) e queremos passar isso para frente!


"Com sabedoria se constroi a casa, e com discernimento se consolida.
Pelo conhecimento os seus cômodos se enchem do que é precioso e agradável"
Prov. 24:4,5

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Vida sem empregada. E agora?

Como é de conhecimento geral, agora os empregados domésticos passaram a ter os mesmos direitos que haviam sido assegurados aos demais trabalhadores na Constituição de 1988. Justo ou injusto? Sinceramente, não vou nem discutir porque há argumentos para todos os lados e se trata de uma batalha inútil. 

O fato é: ter uma empregada doméstica, algo tão comum no Brasil, ficou mais caro. E não sou otimista: a tendência é piorar, porque o salário mínimo subiu consideravelmente nos últimos anos e seguirá subindo. Assim, daqui um tempo uma família de classe média realmente não terá mais essa ajuda providencial. A solução, em um primeiro momento, será recorrer a diaristas, mas para um segundo momento, acredito que essas profissionais também reajustarão seus valores. 

Concluo que logo seremos como os Estados Unidos. Ajuda com a casa será coisa de rico.

Vocês leitoras devem se perguntar o que esse assunto tem a ver com blog de maternidade. Minha resposta? Tudo.

Minha avó tinha empregada. Minha mãe tinha empregada. Nenhuma das duas nunca considerou que eu não teria uma. Fui criada sem aprender a fazer coisas básicas como lavar uma roupa bem lavada, passar direitinho ou fazer comida. Essa nunca foi uma preocupação dos meus pais, porque sempre consideraram que eu teria ajuda, ainda que de uma diarista.

E isso não aconteceu só comigo. Praticamente TODAS as minhas amigas foram criadas do mesmo jeito. É extremamente raro encontrar alguém da classe média com filhos sem ajuda de, ao menos, uma diarista. Acho que esse é o caso de boa parte de nossas leitoras.

Mas agora ficou evidente que a perspectiva para o futuro é outra. Vejam, não queria entrar nesse mérito, mas acho que não vai ter jeito: essa emenda constitucional só fez “cair a ficha”. Já estava bem evidente que essa mudança de paradigma aconteceria. Hoje, faxineiras ganham bem, conseguem estudar seus filhos e não os criam para serem faxineiros no futuro. O mesmo vale para empregadas. Alguém duvida que faltaria mão de obra no futuro, se é que já não falta nos dias de hoje? E qual é a lei básica de mercado? Se a oferta é menor que a procura, o preço sobe. 

Cá estou eu educando minha filha de três anos e meu filho bebê e percebo que tenho que fazer algo inédito até para mim: ensiná-los a cuidar da casa. Ensinar e exigir que participem das tarefas de casa, principalmente agora, não é só algo sobre disciplina. Eles vão precisar disso mais para frente, quando contratar uma empregada não for mais uma opção! Sim, leiam bem: tenho plena convicção que dificilmente todos terão empregados ou até diaristas daqui uns 20 anos

Como mãe pró-ativa, preciso me adequar a essa nova perspectiva e me esforçar para ensinar “as prendas” aos meus filhos, tanto quanto exigir um bom aproveitamento escola (tudo bem que a Gi ainda não tá nessa fase, mas entenderam, né?). Isso começa desde cedo. O Vini precisa me ver guardando seus brinquedos. A Gi terá tarefas, ainda que simples, como guardar os copos, panelas e enxugar a louça não perigosa. 

Aos poucos, meus filhos aprenderão e serão responsáveis por coisas diferenças. Eu não serei a única beneficiada quando cada um fizer sua tarefa... eles colherão os melhores frutos: saberão cuidar da casa e já estarão disciplinados e acostumados a desempenhar as tarefas. 

Caiu a ficha?

Um comentário:

  1. É verdade Fabi! Aqui (nos EUA) meus filhos PRECISAM me ajudar, ou fico louca. Deixo bem claro pra eles que se eles me ajudam mais, eu tenho mais tempo para eles. Se eles não ajudam, não sobra tempo para brincarmos. É o fato. Também acabam aprendendo que dinheiro não cai da árvore, e para ganhar dinheiro é preciso se esforçar...por isso falo para eles que tudo o que fazem aqui em casa é um "trabalho" ou "tarefa" deles, e recebem por se esforçarem. Quando ajudam, dou moedinha... quando juntam o suficiente, sentem o privilégio de terem trabalhado pelo dinheirinho e poderem escolher algo para comprar!
    O Tiago já guarda sua roupa sozinho e a Larissa pede para me ajudar a limpar o banheiro...rsrs. As vezes da até mais trabalho, mas deixo ela ajudar! :)

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