Meu
marido e eu estamos fora de casa há quase uma semana, numa viagem a
dois para comemorar nossos 10 anos de casados, e hoje nossa filhota
mais nova completa 1 ano e 10 meses de vida. = )
O
tempo não pára e em breve ela terá 2 aninhos! E se tem uma única
lição que como mãe eu não posso deixar de lembrar é a
importância de investir no meu bem-estar e, principalmente, na
qualidade do meu relacionamento com o meu marido. Sim, meu marido e
eu também precisamos de tempos juntos, a sós, para curtirmos um ao
outro, conversarmos e, claro, para também descansarmos, sem focar
nosso pensamento o tempo todo na casa e nas crianças.
Mas
eu vou confessar, não foi moleza resistir à tentação de trazer as
meninas conosco nesta viagem!! Ao pesquisar os hotéis meses antes da
viagem, eu fugia dos que tinham muitas atividades para crianças
porque eu não queria ficar me sentindo mal durante a viagem, rsrs,
com remorso de estar num lugar bacana e de não tê-las levado
comigo. E o pior é que não adiantou!!
Chegando
aqui, tudo o que eu via (inclusive outras crianças pequenas
brincando ou comendo no restaurante) me fazia lembrar delas e
imaginar o quanto elas poderiam gostar do passeio e estar se
divertindo! Até chorei depois da primeira conversa por skype com
elas, me sentindo 'culpada' de estar aqui e elas lá. Eu sei, eu
sei... são coisas bobas de mãe sentimental. É apenas uma semaninha
fora e essas viagens de lua-de-mel meu marido e eu só comemoramos a
cada 5 anos. O importante é a gente aproveitar bem esses dias "de
folga" para que, quando voltarmos, possamos assumir novamente as
tarefas do dia-a-dia, com renovados empenho e vigor!
Mas
o motivo deste post é contar como foram os últimos 2 meses da
Alícia. Então, mãos à obra!
Alimentação
e Dentição
A
Alícia passou maus bocados nos últimos meses por causa dos dentes
nascendo. Muitos dentes! Num determinado momento chegamos a contar
SEIS dentinhos cortando a gengiva dela ao mesmo tempo. Ela sofreu,
viu! E algumas vezes - nos piores dias - até chorava ao morder
alguma coisa mais dura, chegando a recusar alimento na hora da
refeição (algo bem atípico). Por outro lado, ela também já
consegue se alimentar muito melhor sozinha (tanto com garfo quanto
com colher). Inclusive, ela não gosta muito de ser ajudada. Isso só
tende a melhorar e a facilitar a minha vida!
Desfraldamento
e Doença
Os
últimos meses também foram conturbados na questão saúde. Na
verdade, não sei se por causa da dentição, mas a Alícia teve
diarreia por muitas semanas seguidas. Acho que chegou a durar um mês!
Na primeira semana julgamos que fosse uma virose porque a família
inteira ficou mal, com dor de barriga. Depois todo mundo foi
melhorando, menos a Alícia, que continuava defecando uma média de
3-4 vezes por dia. E o coco era tão ácido que só de tocar na pele
dela já a deixava todinha vermelha e assada, ainda que eu trocasse a
fralda imediatamente. Quanto sofrimento vê-la assim! Chegou ao ponto
de ela nem deixar eu encostar o algodão com água para limpá-la,
fechava as pernas com força e chorava. Era um sufoco trocá-la.
Muitas vezes eu pensei quão bom seria se ela já estivesse
desfraldada porque pelo menos estaria fazendo as necessidades no vaso
e não teria esse problema da assadura... Por outro lado, como
continuar o desfraldamento em um bebê com diarreia?? Eu até tentei
nos 2 primeiros dias da diarréia, mas depois de alguns incidentes de
fezes mole e fedida no chão da sala, me rendi novamente ao uso da
fralda e declarei interrompido o treinamento!
Justo
no mês em que achei que fosse economizar na compra de pacotes de
fraldas... humpf, que nada! Fazendo cocô tantas vezes por dia,
acabei gastando muito mais, rsrs!
A
interrupção do treinamento de desfraldamento acabou sendo muito
mais longa do que eu imaginei porque a diarreia não parava. Até que
comecei a desconfiar de vermes - afinal, com os dentes nascendo e a
Alícia colocando na boca tudo o que encontra pela frente, esta era
uma real possibilidade. Sim, e com o sério agravante da minha
suspeita de que ela andou comendo terra do canteiro da garagem!
Felizmente, chegou o dia da visita periódica ao pediatra e ele
receitou um vermífugo para elas tomarem. Bingo, parece que o
problema foi sanado – mas isto foi na semana que antecedeu a nossa
viagem para cá. Portanto, só pretendo pensar no assunto do
desfraldamento novamente agora quando eu voltar para casa. Mas
confesso que quanto mais tempo passa, maior tem parecido este gigante
para mim! É um desafio que eu preciso encarar, o de treinar a minha
pequena para fazer suas necessidades no vaso sanitário, e não mais
na fralda.
E
eu tenho sentido que com duas filhas está sendo mais complicado eu
parar tudo o que estou fazendo para ir ao banheiro com a menor –
muito embora a mais nova querer imitar a mais velha em tudo ser uma
vantagem... Porém, me parece que o meu dia fica todo truncado com
tantas idas ao banheiro - ficar ali sentada esperando ela fazer
alguma coisa, o que nem sempre acontece. Perco muito tempo com isso!
E, o que é pior, tem também o tempo gasto com tantas trocas de
calcinha e limpando xixi do chão pela casa por causa dos acidentes
frequentes.
Mas,
como toda mãe está cansada de ouvir, não adianta nos
desesperarmos e transferirmos à criança a nossa frustração pelo
insucesso do desfraldamento. Nem tudo acontece como e quando
queremos. Tirar a fralda é um processo mais lento do que gostaríamos
que fosse. E despejar na criança a nossa ansiedade só vai alongar e
complicar ainda mais o processo. Então, o que eu preciso é buscar
serenidade, pensar num plano realista e coerente e fazer tudo com
muita, mais muita, paciência e perseverança!
Como se fosse fácil,
rsrs.
Rotina
e Sonecas
As
sonecas da Alícia à tarde têm sido mais tranquilas do que nunca.
Ela adormece facilmente, na própria cama, em apenas 5 minutinhos, e
eu nem preciso mais fechar a porta para escurecer muito o quarto!
Normalmente é assim: elas terminam de almoçar (a Alícia mais
rápido do que a Nicole) e eu a levo para escovar os dentes enquanto
a Nicole ainda termina de mastigar as últimas colheradas. Levo-a
para o quarto, troco a fralda, puxo a cama, dou a Nana e digo para
ela se deitar porque está na hora da soneca. Saio do quarto (deixo a
porta aberta) e repito o processo todo com a Nicole – escovar os
dentes e levar para fazer xixi. Antes mesmo da Nicole voltar, a
Alícia já está dormindo! Em poucas tardes, a Nicole pede para
dormir junto (na cama dela), geralmente apenas no dia do ballet –
que é numa segunda-feira, justamente o dia em que ela fica mais
cansada. Nos outros dias, eu fecho a porta do quarto para a Alícia
tirar a soneca longa dela sem barulho e a Nicole faz o seu horário
de descanso quietinha na sala.
Numa
determinada semana, eu tive um compromisso fora de casa pela manhã
em que levei as meninas comigo de carro. Era um longo trajeto de ida
e volta. Na volta, como era quarta-feira, resolvi passar na feira
aqui perto para comprar frutas e legumes que estavam faltando em
casa. Resumo: o dia foi totalmente diferente e a soneca da tarde
acabou não acontecendo para a Alícia, pois ela dormiu uns
minutinhos no carro no caminho pra casa. À noite, quando voltamos da
faculdade perto da 23h:30, ela despertou quando a tiramos do carro e
não conseguiu voltar a dormir facilmente. Ficou chorando um tempão,
não queria ficar em sua própria cama! No dia seguinte, mais
agitação: era o dia do nosso "playdate" quinzenal em que
passamos o dia todo fora e a soneca dela à tarde também pulada.
Vocês
conseguem imaginar como ficou esta criança na sexta-feira, depois de
dois dias sem uma soneca decente e uma noite mal dormida? Ela ficou
acabada!! E advinhem só? De manhã, depois do café, devocional e
atividade de leitura, ela me pediu para dormir!! Foi para o quarto e
começou a tentar puxar sozinha a cama para pegar a Nana. Eu disse
que ela não podia pegar a Nana, que a Nana era só para a hora de
dormir e, em seguida, como ela insistiu muito em querer a Nana e já
estava se desabando a chorar, perguntei sela ela queria dormir. Ela
fez que sim com a cabeça! Eu duvidei um pouco na hora porque eram
apenas 9h:00, mas mesmo assim arrumei a cama para ela dormir e dei a
Nana. Pois ela deitou bonitinha e começou a chupar o dedo. Saí do
quarto pensando que dentro de poucos momentos ela fosse aparecer na
sala para brincar, mas que nada... ela dormiu direto até a hora do
almoço, rs. Na verdade, quando ela acordou, eu e a Nicole já
tínhamos terminado de almoçar. Ela estava realmente cansada e
precisando dormir!
Adaptação
à cama e Sono noturno
A
transição do berço para a bi-cama (a Nicole dorme em cima e a
Alícia em baixo) tem sido algo engraçado, embora trabalhoso.
Engraçado porque, como você pode ver na foto ao lado, a Alícia
logo descobriu que subir para o colchão da irmã é muito mais
interessante do que ficar sozinha no dela. E trabalhoso porque agora
não existem mais grades para detê-la lá.
Nope,
agora a única barreira capaz de mantê-la deitada e quietinha na
hora de dormir é a nossa autoridade e voz de comando. Ou seja, é a
oportunidade perfeita que, como pais, temos para ensinarmos a ela
quais são os limites invisíveis. Um verdadeiro treinamento para a
obediência!
E
aqui entra aquela célebre frase: "Educar dá trabalho".... e como!
Ainda
neste tópico do sono e da adaptação à nova cama, a Alícia já
entendeu que na hora de dormir a gente tem de puxar a cama dela para
fora e, que ao acordar, a gente empurra a cama de volta para baixo da
cama da Nicole. E, para evitar que ela passe o dia andando pela casa
com a Nana (sua fiel companheira, uma boneca de dormir) nos braços –
o que também favorece que ela chupe dedo fora de horário -
instituímos que o lugar das Nanas é sempre nas camas. No caso da
Nana da Alícia, eu geralmente a empurro junto com a cama dela para
baixo da cama da Nicole. Ela não gostou muito da regra nas primeiras
vezes e resistiu em deixar eu levar a Nana de volta para a cama, mas
meu marido e eu temos insistido e agora ela já está pegando o jeito
de como as coisas precisam funcionar. Quando ela tira a Nana da cama
e eu dou a ordem para ela levá-la de volta, 90% das vezes ela
obedece prontamente.
Outra
observação quanto ao sono é que temos notado que o sono da Alícia
tem sido agitado. Muitas vezes ela chora dormindo, como se estivesse
tendo pesadelos, e fica geralmente suada. A Nicole teve muito disso
também, acho que mais ou menos nesta idade, se não me engano.
Começava a gritar/chorar sem motivo aparente. Confesso que a minha
tendência e a de meu marido é achar que é alguma dorzinha, como
gases por causa de alguma coisa diferente (e mais gordurosa) que elas
tenham comido naquele dia. Nestes casos, a gente observa se elas
soltam pum enquanto a gente massageia a barriga delas e, se sim, dá
algumas gotas de simeticona. É um hábito que a gente tem desde que
elas eram bebezinhas.
Ultimamente,
porém, esse "sono conturbado" da Alícia tem acontecido
com maior frequência e, tenho refletido, se de repente ele não tem
alguma relação com o "salto de desenvolvimento" pelo qual
achamos que ela está passando – justamente o assunto do próximo
ponto!
Desenvolvimento
e Comportamento
Como
dizia, eu senti que nos últimos meses a Alícia deu um grande salto
de desenvolvimento. Vejo-a fisicamente mais ativa – com melhor
equilíbrio, agilidade, destreza etc. – e também mais concentrada
para acompanhar atividades intelectuais – o momento de leitura, o
quebra-cabeça, etc. No outro post desta semana comentei sobre suas
habilidades de comunicação, que ela já é capaz de usar 2 palavras
juntas para tentar me contar as coisas. Muitas vezes ela me
surpreende com as palavras novas que fala ou mesmo as que reconhece
nas figuras dos livros de vocabulário que lemos juntas, sobretudo,
quando eu peço para ela encontrar uma em meio a várias.
A
Alícia está cada vez mais esperta e exploradora. Para citar alguns
exemplos, ela aprendeu a calçar as próprias sandálias (que fecha
com velcro), me ajuda a colocar a fralda nela em pé, já sabe
colocar de volta os braços corretamente dentro do cinto de segurança
na cadeira de bebê (do automóvel) e, como eu comentei lá em cima,
consegue se alimentar muito bem sozinha. Além de imitar a irmã em
tudo (sons e gestos) e querer calçar e andar com os nossos sapatos
pela casa (ou calçá-los em nós, que também é muito engraçadinho),
ela descobriu no banquinho seu grande aliado para fazer as suas
peripécias – leva-o para cá e pra lá para tentar subir nos
lugares mais altos (como a minha cama)
e fica radiante quando consegue! Na verdade, não é só a irmã que
ela quer imitar. Se ela me vê passando batom, desodorante ou
perfume, usando óculos ou fazendo qualquer outra coisa de diferente
para ela, ela quer fazer também. Isso é normal, eu imagino, para
crianças nesta idade. Não que ela já não fizesse muitas dessas
coisas antes, mas é que de repente essa perspicácia dela ficou mais
latente.
Quanto
ao comportamento dela, há certos hábitos que deixamos que fossem
estabelecidos e agora tem sido o nosso desafio, como pais,
eliminá-los. São hábitos ruins porque geram "retrabalho"
para nós. Um deles é ela tirar os sapatos (e as meias!) assim que
entra no carro para irmos a algum lugar (e isto também acontece com
frequência quando senta no cadeirão para comer). Ou então tirar o
elástico ou presilha do cabelo que deu o maior trabalhão arrumar
antes de sair de casa. Já deu para perceber que minha filha
preza pelo conforto acima da estética, né, rsrs! Pois é, mas para
nós, pais, isto não é nem um pouco legal... principalmente se
demorou um bocado de tempo para a gente conseguir com que ela ficasse
quietinha o suficiente para dividir mais ou menos decentemente o
cabelo e prendê-lo do jeito "certo". Também já virou
hábito ela (e a irmã!) levantarem no cadeirão para mostrar como
estão crescendo porque estão comendo toda a comida. Ou ficarem se
distraindo, girando pelo cadeirão e ficando de joelhos, enquanto
comem. A culpa, na verdade, é nossa que não as prendemos com o
cinto de segurança, né... E por isso agora a gente fica o tempo
todo repetindo que é para elas se sentarem e virarem pra frente.
Preciso parar com esse falatório que desgasta o ânimo de qualquer
relacionamento e começar a aplicar consequências concretas para a
desobediência delas (não sem antes falar bem sério e explicar
quais serão). Ambas têm idade suficiente para entender e respeitar
os limites, basta que os pais não subestimem sua capacidade para o
aprendizado!
Bem,
por hoje é só. Agora vou curtir meu penúltimo dia de estadia aqui
no hotel à beira da piscina, hehe!
Bem-vinda!!
Bem-vinda ao nosso blog!
Aqui, mamães muito diferentes mas com um único objetivo compartilham suas experiências nesta grande aventura que é a maternidade! Nós queremos, acima de tudo, ser mamães sábias, que edificam seus lares e vivem com toda plenitude o privilégio de sermos mães! Usamos muitos dos princípios ensinados pelo Nana Nenê - Gary Ezzo, assim como outros livros. Nosso objetivo é compartilhar o que aprendemos a fim de facilitar a vida das mamães! Fomos realmente abençoadas com livros (e cursos) e queremos passar isso para frente!
Aqui, mamães muito diferentes mas com um único objetivo compartilham suas experiências nesta grande aventura que é a maternidade! Nós queremos, acima de tudo, ser mamães sábias, que edificam seus lares e vivem com toda plenitude o privilégio de sermos mães! Usamos muitos dos princípios ensinados pelo Nana Nenê - Gary Ezzo, assim como outros livros. Nosso objetivo é compartilhar o que aprendemos a fim de facilitar a vida das mamães! Fomos realmente abençoadas com livros (e cursos) e queremos passar isso para frente!
"Com sabedoria se constroi a casa, e com discernimento se consolida.
Pelo conhecimento os seus cômodos se enchem do que é precioso e agradável"
Prov. 24:4,5
Pelo conhecimento os seus cômodos se enchem do que é precioso e agradável"
Prov. 24:4,5
Olha que legal esse texto sobre o desfraldamento
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