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Aqui, mamães muito diferentes mas com um único objetivo compartilham suas experiências nesta grande aventura que é a maternidade! Nós queremos, acima de tudo, ser mamães sábias, que edificam seus lares e vivem com toda plenitude o privilégio de sermos mães! Usamos muitos dos princípios ensinados pelo Nana Nenê - Gary Ezzo, assim como outros livros. Nosso objetivo é compartilhar o que aprendemos a fim de facilitar a vida das mamães! Fomos realmente abençoadas com livros (e cursos) e queremos passar isso para frente!


"Com sabedoria se constroi a casa, e com discernimento se consolida.
Pelo conhecimento os seus cômodos se enchem do que é precioso e agradável"
Prov. 24:4,5

sexta-feira, 19 de abril de 2013

1 ano e 10 meses de Alícia!

Meu marido e eu estamos fora de casa há quase uma semana, numa viagem a dois para comemorar nossos 10 anos de casados, e hoje nossa filhota mais nova completa 1 ano e 10 meses de vida. = )

O tempo não pára e em breve ela terá 2 aninhos! E se tem uma única lição que como mãe eu não posso deixar de lembrar é a importância de investir no meu bem-estar e, principalmente, na qualidade do meu relacionamento com o meu marido. Sim, meu marido e eu também precisamos de tempos juntos, a sós, para curtirmos um ao outro, conversarmos e, claro, para também descansarmos, sem focar nosso pensamento o tempo todo na casa e nas crianças.

Mas eu vou confessar, não foi moleza resistir à tentação de trazer as meninas conosco nesta viagem!! Ao pesquisar os hotéis meses antes da viagem, eu fugia dos que tinham muitas atividades para crianças porque eu não queria ficar me sentindo mal durante a viagem, rsrs, com remorso de estar num lugar bacana e de não tê-las levado comigo. E o pior é que não adiantou!!


Chegando aqui, tudo o que eu via (inclusive outras crianças pequenas brincando ou comendo no restaurante) me fazia lembrar delas e imaginar o quanto elas poderiam gostar do passeio e estar se divertindo! Até chorei depois da primeira conversa por skype com elas, me sentindo 'culpada' de estar aqui e elas lá. Eu sei, eu sei... são coisas bobas de mãe sentimental. É apenas uma semaninha fora e essas viagens de lua-de-mel meu marido e eu só comemoramos a cada 5 anos. O importante é a gente aproveitar bem esses dias "de folga" para que, quando voltarmos, possamos assumir novamente as tarefas do dia-a-dia, com renovados empenho e vigor!


Mas o motivo deste post é contar como foram os últimos 2 meses da Alícia. Então, mãos à obra!




Alimentação e Dentição
A Alícia passou maus bocados nos últimos meses por causa dos dentes nascendo. Muitos dentes! Num determinado momento chegamos a contar SEIS dentinhos cortando a gengiva dela ao mesmo tempo. Ela sofreu, viu! E algumas vezes - nos piores dias - até chorava ao morder alguma coisa mais dura, chegando a recusar alimento na hora da refeição (algo bem atípico). Por outro lado, ela também já consegue se alimentar muito melhor sozinha (tanto com garfo quanto com colher). Inclusive, ela não gosta muito de ser ajudada. Isso só tende a melhorar e a facilitar a minha vida!

Desfraldamento e Doença

Os últimos meses também foram conturbados na questão saúde. Na verdade, não sei se por causa da dentição, mas a Alícia teve diarreia por muitas semanas seguidas. Acho que chegou a durar um mês! Na primeira semana julgamos que fosse uma virose porque a família inteira ficou mal, com dor de barriga. Depois todo mundo foi melhorando, menos a Alícia, que continuava defecando uma média de 3-4 vezes por dia. E o coco era tão ácido que só de tocar na pele dela já a deixava todinha vermelha e assada, ainda que eu trocasse a fralda imediatamente. Quanto sofrimento vê-la assim! Chegou ao ponto de ela nem deixar eu encostar o algodão com água para limpá-la, fechava as pernas com força e chorava. Era um sufoco trocá-la. Muitas vezes eu pensei quão bom seria se ela já estivesse desfraldada porque pelo menos estaria fazendo as necessidades no vaso e não teria esse problema da assadura... Por outro lado, como continuar o desfraldamento em um bebê com diarreia?? Eu até tentei nos 2 primeiros dias da diarréia, mas depois de alguns incidentes de fezes mole e fedida no chão da sala, me rendi novamente ao uso da fralda e declarei interrompido o treinamento!

Justo no mês em que achei que fosse economizar na compra de pacotes de fraldas... humpf, que nada! Fazendo cocô tantas vezes por dia, acabei gastando muito mais, rsrs!


A interrupção do treinamento de desfraldamento acabou sendo muito mais longa do que eu imaginei porque a diarreia não parava. Até que comecei a desconfiar de vermes - afinal, com os dentes nascendo e a Alícia colocando na boca tudo o que encontra pela frente, esta era uma real possibilidade. Sim, e com o sério agravante da minha suspeita de que ela andou comendo terra do canteiro da garagem! Felizmente, chegou o dia da visita periódica ao pediatra e ele receitou um vermífugo para elas tomarem. Bingo, parece que o problema foi sanado – mas isto foi na semana que antecedeu a nossa viagem para cá. Portanto, só pretendo pensar no assunto do desfraldamento novamente agora quando eu voltar para casa. Mas confesso que quanto mais tempo passa, maior tem parecido este gigante para mim! É um desafio que eu preciso encarar, o de treinar a minha pequena para fazer suas necessidades no vaso sanitário, e não mais na fralda.

E eu tenho sentido que com duas filhas está sendo mais complicado eu parar tudo o que estou fazendo para ir ao banheiro com a menor – muito embora a mais nova querer imitar a mais velha em tudo ser uma vantagem... Porém, me parece que o meu dia fica todo truncado com tantas idas ao banheiro - ficar ali sentada esperando ela fazer alguma coisa, o que nem sempre acontece. Perco muito tempo com isso! E, o que é pior, tem também o tempo gasto com tantas trocas de calcinha e limpando xixi do chão pela casa por causa dos acidentes frequentes.


Mas, como toda mãe está cansada de ouvir, não adianta nos desesperarmos e transferirmos à criança a nossa frustração pelo insucesso do desfraldamento. Nem tudo acontece como e quando queremos. Tirar a fralda é um processo mais lento do que gostaríamos que fosse. E despejar na criança a nossa ansiedade só vai alongar e complicar ainda mais o processo. Então, o que eu preciso é buscar serenidade, pensar num plano realista e coerente e fazer tudo com muita, mais muita, paciência e perseverança!


Como se fosse fácil, rsrs.

Rotina e Sonecas

As sonecas da Alícia à tarde têm sido mais tranquilas do que nunca. Ela adormece facilmente, na própria cama, em apenas 5 minutinhos, e eu nem preciso mais fechar a porta para escurecer muito o quarto! Normalmente é assim: elas terminam de almoçar (a Alícia mais rápido do que a Nicole) e eu a levo para escovar os dentes enquanto a Nicole ainda termina de mastigar as últimas colheradas. Levo-a para o quarto, troco a fralda, puxo a cama, dou a Nana e digo para ela se deitar porque está na hora da soneca. Saio do quarto (deixo a porta aberta) e repito o processo todo com a Nicole – escovar os dentes e levar para fazer xixi. Antes mesmo da Nicole voltar, a Alícia já está dormindo! Em poucas tardes, a Nicole pede para dormir junto (na cama dela), geralmente apenas no dia do ballet – que é numa segunda-feira, justamente o dia em que ela fica mais cansada. Nos outros dias, eu fecho a porta do quarto para a Alícia tirar a soneca longa dela sem barulho e a Nicole faz o seu horário de descanso quietinha na sala.

Numa determinada semana, eu tive um compromisso fora de casa pela manhã em que levei as meninas comigo de carro. Era um longo trajeto de ida e volta. Na volta, como era quarta-feira, resolvi passar na feira aqui perto para comprar frutas e legumes que estavam faltando em casa. Resumo: o dia foi totalmente diferente e a soneca da tarde acabou não acontecendo para a Alícia, pois ela dormiu uns minutinhos no carro no caminho pra casa. À noite, quando voltamos da faculdade perto da 23h:30, ela despertou quando a tiramos do carro e não conseguiu voltar a dormir facilmente. Ficou chorando um tempão, não queria ficar em sua própria cama! No dia seguinte, mais agitação: era o dia do nosso "playdate" quinzenal em que passamos o dia todo fora e a soneca dela à tarde também pulada.


Vocês conseguem imaginar como ficou esta criança na sexta-feira, depois de dois dias sem uma soneca decente e uma noite mal dormida? Ela ficou acabada!! E advinhem só? De manhã, depois do café, devocional e atividade de leitura, ela me pediu para dormir!! Foi para o quarto e começou a tentar puxar sozinha a cama para pegar a Nana. Eu disse que ela não podia pegar a Nana, que a Nana era só para a hora de dormir e, em seguida, como ela insistiu muito em querer a Nana e já estava se desabando a chorar, perguntei sela ela queria dormir. Ela fez que sim com a cabeça! Eu duvidei um pouco na hora porque eram apenas 9h:00, mas mesmo assim arrumei a cama para ela dormir e dei a Nana. Pois ela deitou bonitinha e começou a chupar o dedo. Saí do quarto pensando que dentro de poucos momentos ela fosse aparecer na sala para brincar, mas que nada... ela dormiu direto até a hora do almoço, rs. Na verdade, quando ela acordou, eu e a Nicole já tínhamos terminado de almoçar. Ela estava realmente cansada e precisando dormir!


Adaptação à cama e Sono noturno

A transição do berço para a bi-cama (a Nicole dorme em cima e a Alícia em baixo) tem sido algo engraçado, embora trabalhoso. Engraçado porque, como você pode ver na foto ao lado, a Alícia logo descobriu que subir para o colchão da irmã é muito mais interessante do que ficar sozinha no dela. E trabalhoso porque agora não existem mais grades para detê-la lá.

Nope,
agora a única barreira capaz de mantê-la deitada e quietinha na hora de dormir é a nossa autoridade e voz de comando. Ou seja, é a oportunidade perfeita que, como pais, temos para ensinarmos a ela quais são os limites invisíveis. Um verdadeiro treinamento para a obediência!


E aqui entra aquela célebre frase: "Educar dá trabalho".... e como!


Ainda neste tópico do sono e da adaptação à nova cama, a Alícia já entendeu que na hora de dormir a gente tem de puxar a cama dela para fora e, que ao acordar, a gente empurra a cama de volta para baixo da cama da Nicole. E, para evitar que ela passe o dia andando pela casa com a Nana (sua fiel companheira, uma boneca de dormir) nos braços – o que também favorece que ela chupe dedo fora de horário - instituímos que o lugar das Nanas é sempre nas camas. No caso da Nana da Alícia, eu geralmente a empurro junto com a cama dela para baixo da cama da Nicole. Ela não gostou muito da regra nas primeiras vezes e resistiu em deixar eu levar a Nana de volta para a cama, mas meu marido e eu temos insistido e agora ela já está pegando o jeito de como as coisas precisam funcionar. Quando ela tira a Nana da cama e eu dou a ordem para ela levá-la de volta, 90% das vezes ela obedece prontamente.


Outra observação quanto ao sono é que temos notado que o sono da Alícia tem sido agitado. Muitas vezes ela chora dormindo, como se estivesse tendo pesadelos, e fica geralmente suada. A Nicole teve muito disso também, acho que mais ou menos nesta idade, se não me engano. Começava a gritar/chorar sem motivo aparente. Confesso que a minha tendência e a de meu marido é achar que é alguma dorzinha, como gases por causa de alguma coisa diferente (e mais gordurosa) que elas tenham comido naquele dia. Nestes casos, a gente observa se elas soltam pum enquanto a gente massageia a barriga delas e, se sim, dá algumas gotas de simeticona. É um hábito que a gente tem desde que elas eram bebezinhas.


Ultimamente, porém, esse "sono conturbado" da Alícia tem acontecido com maior frequência e, tenho refletido, se de repente ele não tem alguma relação com o "salto de desenvolvimento" pelo qual achamos que ela está passando – justamente o assunto do próximo ponto!


Desenvolvimento e Comportamento

Como dizia, eu senti que nos últimos meses a Alícia deu um grande salto de desenvolvimento. Vejo-a fisicamente mais ativa – com melhor equilíbrio, agilidade, destreza etc. – e também mais concentrada para acompanhar atividades intelectuais – o momento de leitura, o quebra-cabeça, etc. No outro post desta semana comentei sobre suas habilidades de comunicação, que ela já é capaz de usar 2 palavras juntas para tentar me contar as coisas. Muitas vezes ela me surpreende com as palavras novas que fala ou mesmo as que reconhece nas figuras dos livros de vocabulário que lemos juntas, sobretudo, quando eu peço para ela encontrar uma em meio a várias.

A Alícia está cada vez mais esperta e exploradora. Para citar alguns exemplos, ela aprendeu a calçar as próprias sandálias (que fecha com velcro), me ajuda a colocar a fralda nela em pé, já sabe colocar de volta os braços corretamente dentro do cinto de segurança na cadeira de bebê (do automóvel) e, como eu comentei lá em cima, consegue se alimentar muito bem sozinha. Além de imitar a irmã em tudo (sons e gestos) e querer calçar e andar com os nossos sapatos pela casa (ou calçá-los em nós, que também é muito engraçadinho), ela descobriu no banquinho seu grande aliado para fazer as suas peripécias – leva-o para cá e pra lá para tentar subir nos lugares mais altos (como a minha cama) e fica radiante quando consegue! Na verdade, não é só a irmã que ela quer imitar. Se ela me vê passando batom, desodorante ou perfume, usando óculos ou fazendo qualquer outra coisa de diferente para ela, ela quer fazer também. Isso é normal, eu imagino, para crianças nesta idade. Não que ela já não fizesse muitas dessas coisas antes, mas é que de repente essa perspicácia dela ficou mais latente.

Quanto ao comportamento dela, há certos hábitos que deixamos que fossem estabelecidos e agora tem sido o nosso desafio, como pais, eliminá-los. São hábitos ruins porque geram "retrabalho" para nós. Um deles é ela tirar os sapatos (e as meias!) assim que entra no carro para irmos a algum lugar (e isto também acontece com frequência quando senta no cadeirão para comer). Ou então tirar o elástico ou presilha do cabelo que deu o maior trabalhão arrumar antes de sair de casa. Já deu para perceber que minha filha preza pelo conforto acima da estética, né, rsrs! Pois é, mas para nós, pais, isto não é nem um pouco legal... principalmente se demorou um bocado de tempo para a gente conseguir com que ela ficasse quietinha o suficiente para dividir mais ou menos decentemente o cabelo e prendê-lo do jeito "certo". Também já virou hábito ela (e a irmã!) levantarem no cadeirão para mostrar como estão crescendo porque estão comendo toda a comida. Ou ficarem se distraindo, girando pelo cadeirão e ficando de joelhos, enquanto comem. A culpa, na verdade, é nossa que não as prendemos com o cinto de segurança, né... E por isso agora a gente fica o tempo todo repetindo que é para elas se sentarem e virarem pra frente. Preciso parar com esse falatório que desgasta o ânimo de qualquer relacionamento e começar a aplicar consequências concretas para a desobediência delas (não sem antes falar bem sério e explicar quais serão). Ambas têm idade suficiente para entender e respeitar os limites, basta que os pais não subestimem sua capacidade para o aprendizado!


Bem, por hoje é só. Agora vou curtir meu penúltimo dia de estadia aqui no hotel à beira da piscina, hehe!

Um comentário:

  1. Olha que legal esse texto sobre o desfraldamento

    http://brasil.babycenter.com/e3400191/meu-filho-est%C3%A1-pronto-para-tirar-a-fralda

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