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Aqui, mamães muito diferentes mas com um único objetivo compartilham suas experiências nesta grande aventura que é a maternidade! Nós queremos, acima de tudo, ser mamães sábias, que edificam seus lares e vivem com toda plenitude o privilégio de sermos mães! Usamos muitos dos princípios ensinados pelo Nana Nenê - Gary Ezzo, assim como outros livros. Nosso objetivo é compartilhar o que aprendemos a fim de facilitar a vida das mamães! Fomos realmente abençoadas com livros (e cursos) e queremos passar isso para frente!


"Com sabedoria se constroi a casa, e com discernimento se consolida.
Pelo conhecimento os seus cômodos se enchem do que é precioso e agradável"
Prov. 24:4,5

terça-feira, 17 de julho de 2012

Pastoreando o coração - Parte 7 - Adolescência


Depois de quase 4 meses, aqui estou eu para fazer o último post desta série de 7 etapas sobre o livro "Pastoreando o Coração da Criança" do autor Tedd Tripp. Para ler os seis posts anteriores, clique nos links a seguir: Fundamentos, Objetivos e Métodos, Comunicação, Vara e Consciência, Da infância à pré-escolaDa escola à pré-adolescência.

Os últimos dois capítulos do livro falam sobre a fase da adolescência (que é a partir dos 13 anos).

Capítulos 18 e 19 - Adolescência

PRINCIPAIS BASES BÍBLICAS APRESENTADAS:
Provérbios 1:7-19
Três bases para a vida: o temor do Senhor (v. 7), a aceitação da instrução dos pais (v. 8, 9) e o afastar-se dos ímpios (v. 10-19).
Provérbios 1:7
– O temor do Senhor é o princípio do saber, mas os loucos desprezam a sabedoria e o ensino.
Provérbios 1:8-9
– Filho meu, ouve o ensino de teu pai e não deixes a instrução de tua mãe. Porque serão diadema de graça para a tua cabeça e colares para o teu pescoço.
Provérbios 1:10
– Filho meu, se os pecadores querem seduzir-te, não o consintas.
Provérbios 16:21
– O sábio de coração é chamado prudente, e a doçura no falar aumenta o saber.
Provérbios 16:23
– O coração do sábio é mestre de sua boca e aumenta a persuasão nos seus lábios.
Provérbios 16:24
– Palavras agradáveis são como favo de mel: doces para a alma e medicina para o corpo.
Gênesis 2:24
Lembra-nos de que o relacionamento pai-filho é temporário, o relacionamento marido-mulher é permanente.

Neste capítulo, Tripp nos lembra que é comum o adolescente sentir-se inseguro sobre como agir. Nesta fase, ele está procurando sua identidade independente, sua individualidade. A rebeldia na adolescência, nos alerta Tripp, às vezes é a expressão de ira que sentiu quando o filho sofreu as indignidades da repreensão pública na infância. A explicação é que sendo muito novos e totalmente dependentes dos pais, os filhos não têm condições de rebelar-se abertamente, porém ao imaginarem que já têm a capacidade de viverem por si, sem a ajuda dos pais, começam a expressar sua rebeldia. O autor nos lembra também que um adolescente busca companhia rebelde por ser rebelde; ele não se torna rebelde por causa da companhia que tem.

Objetivos de treinamento
O autor propõe três bases para a vida conforme a passagem de Provérbios 1:7-19 para o treinamento dos filhos adolescentes. Veja os principais pontos e a aplicação para cada base.

1. Temor do Senhor (v. 7)
Faça questão de ler todos os profetas maiores e menores com seus filhos durante a adolescência. Isso o confronta com o Deus santo, tremendo e disposto a chamar Seu povo à prestação de contas. Torne seus filhos conscientes de que a terça parte da Bíblia tem o juízo como tema principal.

Com frequência, a maneira mais eficaz de ensinar é compartilhar nossa própria experiência. Por exemplo, o que nos move: a pressão dos colegas (o temor do homem) ou o temor de Deus?

2. Aceitação da instrução dos pais (v. 8 e 9)
Os filhos serão enriquecidos e grandemente abençoados por aderirem aos valores e instrução dos pais. Lembre-se de que seu relacionamento com seus filhos precisa ser honesto. Jamais dê um conselho que se adapta à sua conveniência ou que lhe poupa embaraços ou vergonha. Sejam pais que demonstrem não estarem usando-os de maneira alguma.

O contexto para a instrução é o ambiente comum da vida diária (Deuteronômio 6). Você não precisa ser perfeito, apenas precisa ser uma pessoa de integridade que vive na rica e consistente verdade da Palavra de Deus.

O culto familiar precisa fazer conexão entre a verdade bíblica e as questões da vida.

3. Afastar-se dos ímpios (v. 10)
Atente para a sedução do "pertencer", do companheirismo, que é a necessidade humana de compartilhar mutualidade com os outros. Saiba que os jovens não fogem dos lugares onde são amados e experimentam aceitação incondicional. Eles não fogem de lares em que a família está planejando atividades e fazendo coisas emocionantes juntos.

Conclusão:
Tripp ensina que quando estas três bases para a vida estão presentes e fazem parte dos objetivos de treinamento que temos para o nosso filho adolescente, podemos esperar que o favor do Senhor repousará sobre os nossos esforços. Ele nos lembra que a internalização do Evangelho demanda a obra do Espírito Santo em nossos filhos. Trabalhamos na esperança e de que Deus honra sua aliança e age através dos Seus meios. Podemos batalhar na expectativa de que o Evangelho é poderoso. A internalização ocorrerá   quando nossos filhos chegarem à maturidade como pessoas que conhecem e adoram a Deus.

Muitos pais desesperadamente procuram alguma promessa da Bíblia assegurando-lhes que seus filhos possuirão fé. Tripp não acredita que esta promessa se encontra na Palavra de Deus, mas afirma que temos bons motivos para nutrirmos esperança como pais que desejam ver seus filhos possuírem fé. A esperança é o poder do Evangelho! Ele ressalta ainda que Deus já mostrou grande misericórdia para com nossos filhos, colocando-os em um lar de abundantes privilégios, um lar onde ouviram Sua verdade. Nossa expectativa e oração constante é que o Evangelho lhes sobrepujará a resistência, assim como o fez em nós.

Procedimentos de treinamento
Tripp diz estar convencido haverem poucos momentos em que um pai tem de exigir que seus adolescentes façam ou não façam algo. Ele acredita que os pais que todos os dias estão fazendo exigências e requisições não estão praticando princípios bíblicos.

Ele lembra também que certamente haverá momentos de dúvida e indagações na vida de qualquer jovem, inclusive os que foram criados em um lar cristão. Isso é natural pois parte da internalização do Evangelho é tornar-se consciente da própria fé.  Todo jovem passa por um período em que examina detalhadamente as reinvidicações da fé cristã e tem de lutar com a dúvida de se crê por sim mesmo ou foi induzido pela família - passará por tempos em que questionará a validade das Escrituras. Tripp aconselha que os pais incentivem seu filho a não fugir destas perguntas uma vez que ele crê que a fé cristã é suficientemente robusta para suportar o esquadrinhamento.

Todo pai precisa se lembrar que palavras agradáveis promovem instrução (Prov 16:21, 24) e saber que, no relacionamento adulto, é possível discordarmos uns dos outros e permanecermos amigos. Tripp alerta para não desperdiçarmos nossa influência em coisas sem importância e aponta que os adolescentes não precisam ser cópias dos pais para serem santos! Ele nos instiga a abandonar o desejo de transformar nossos filhos adolescentes naquilo queremos que eles sejam. Segundo ele, nosso papel é ajudá-los a fazerem escolhas que lhes trarão sucesso no que eles pretendem ser.

Por fim, precisamos lembrar que o relacionamento pai-filho é temporário, mas o relacionamento marido-mulher é permanente. A tarefa de ser pai ou mãe chega ao fim. Devemos confiá-los a Deus. Tripp finaliza dizendo que o que eles se tornarão dependerá também da natureza do compromisso deles para com Deus.

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