Bem-vinda!!

Bem-vinda ao nosso blog!
Aqui, mamães muito diferentes mas com um único objetivo compartilham suas experiências nesta grande aventura que é a maternidade! Nós queremos, acima de tudo, ser mamães sábias, que edificam seus lares e vivem com toda plenitude o privilégio de sermos mães! Usamos muitos dos princípios ensinados pelo Nana Nenê - Gary Ezzo, assim como outros livros. Nosso objetivo é compartilhar o que aprendemos a fim de facilitar a vida das mamães! Fomos realmente abençoadas com livros (e cursos) e queremos passar isso para frente!


"Com sabedoria se constroi a casa, e com discernimento se consolida.
Pelo conhecimento os seus cômodos se enchem do que é precioso e agradável"
Prov. 24:4,5

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Viajando com o bebê!

Mês passado tiramos alguns dias de folga e fomos viajar. Ganhamos as passagens de avião de presente dos meus pais e aproveitamos para voltar à cidade onde, 7 anos e meio atrás, recém-casados passamos a nossa primeira lua-de-mel. Só que dessa vez fomos acompanhados de uma linda bebê! Quer dizer, de uma não... se o bebê que eu estou esperando for menina, de duas... rs! Embora não soubéssemos e ainda que amigos e parentes façam piadinhas porque "voltei grávida da viagem", esse feijãozinho todo especial, seja ele menino ou menina, já estava na minha barriga e foi viajar conosco sim!

Bem, eu andava muito cansada, tentando dar conta de todas as minhas obrigações, dentre elas trabalho, faculdade, bebê, marido, igreja, etc., por isso a possibilidade de um passeio assim veio em boa hora e animou a todos nós. Apesar de não poder dizer que a viagem valeu pra descansar (estou chegando à conclusão de que com criança viajar e descansar não é assim tão comum!), ela foi bem divertida e prazerosa, além de ter servido para alguns aprendizados que hoje quero compartilhar com vocês.

Não foi a primeira vez que a Nicole andou de avião. No ano passado, quando ela tinha de 3 pra 4 meses, meu marido fez uma viagem a trabalho para BH e eu fui junto. Ficamos poucos dias e como a Nicole só mamava no peito foi super tranquilo, não deu o menor trabalho. Nem no avião, ela dormiu uma parte do caminho; nos momentos acordadas ficou calminha e se comportou super bem. Já nessa viagem para Maceió, com quase 1 aninho e 2 meses, o cenário foi bem diferente. Pra começar porque o vôo era mais longo e teve conexão em Brasília (na ida e na volta) e segundo porque com essa idade ela está bem mais ativa. Curiosa, quer interagir com tudo e todos, fazendo graça com as pessoas por perto, etc. Também estava na fase do crescimento dos dentes que demoraram pra sair, mas que quando o primeiro resolveu aparecer (quando tinha 1 ano, 1 mês e 9 dias), os outros três praticamente saíram junto. Enfim, foi uma série de fatores que, somados à canseira normal que é ficar sentado por muito tempo e passar uma parte do dia viajando, fizeram da viagem de avião, principalmente a volta, um tanto estressante.

O mal planejamento do dia também contribuíu para agravar o estresse. Nesse dia (da volta) tínhamos feito check-out do quarto do hotel às 10 da manhã e ficamos, de mala e cuia, "fazendo hora" nas dependências do hotel até dar o horário do almoço. A Nicole tirou uma soneca de 40 minutos no colo do pai enquanto eu aproveitava para checar emails. Então almoçamos e esperamos o táxi nos buscar e nos levar ao aeroporto. O vôo só era às 15:00 e o tempo de espera em Brasília para a troca da aeronave era de quase 1 hora. A chegada em São Paulo estava prevista somente para às 20:35 e ainda teríamos que pegar o ônibus da TAM de Guarulhos até Congonhas, mais uma viagem longa. Mas, pra ser sincera, sei que um dos maiores problemas e que mais contribuiu para a impaciência da Nicole foi culpa minha! Na pressa da manhã, eu coloquei a Nana (boneca de dormir) dela dentro da mala em vez de carregá-la na bagagem de mão. Na vinda ela tinha conseguido dormir no colo do pai segurando a Nana, mas na volta não tinha Nana! Resultado disso tudo? No colo em uma poltrona apertada, com as gengivas inflamadas (não tirava os dedos da boca) e sem tirar uma soneca decente, não podia dar em outra: lá pelas tantas da noite, na hora de pousar por causa da pressão nos ouvidos, foi aquele chororo impaciente de uma criança exausta que queria chegar logo em casa!

Bem, então fica aí o primeiro aprendizado que quero compartilhar em forma de dica: planeje bem o dia, pense nos horários direitinho e procure oferecer condições favoráveis para que o bebê consiga tirar uma boa soneca, dentro das possibilidades em questão. A Nicole sempre foi um bebê tranquilo, não é de dar trabalho ou de se comportar mal, geralmente interage bem e se adapta facilmente às situações (pela descrição da Tracy Hogg, ela seria um "Bebê Anjo"). Porém, fui imprudente ao superestimar essa característica da minha filha e acabei "abusando" da paciência dela. Lição aprendida - da próxima vez tomarei bem mais cuidado!

A outra lição que aprendi foi com relação à importância de checar certos detalhes ao fazer a reserva da hospedagem. Como a decisão de viajar foi tomada de uma semana pra outra, não tivemos condição de escolher muito. Não só pela falta de tempo, mas pela falta de opções mesmo, não havia hotéis (dentro do valor que nos propusemos a pagar) com vagas para a semana da nossa viagem. Estavam todos lotados. O resultado foi que passamos 2 diárias num hotel, 3 diárias em outro e, por fim, mais 1 diária em outro. Como já era de se imaginar, essa dinâmica de troca-troca de hotel não foi boa. Como check-in e check-out normalmente são no meio do dia, deixamos de aproveitar melhor alguns dias por causa desse entra e sai.

O primeiro hotel foi o mais simples. Não tinha nada, nem cadeirão de bebê para a Nicole nos acompanhar no café da manhã. Se a sentássemos na cadeira normal, a testa batia na mesa - o dó. E dá pra imaginar que tentar comer com uma criança ativa no colo (querendo pegar o garfo da sua mão, jogar o prato, rs!) não é nada interessante. O crucial do cadeirão, eu penso, é o fato da criança ficar "contida", você restringe um pouco a liberdade dela de fazer o que bem entender. É aquela ideia do funil e que faz muito sentido, pois nessa idade ela não tem maturidade para pegar o que quiser de sobre a mesa ou ficar totalmente livre pra sair andando pelo restaurante enquanto os pais comem.

Além disso, nesse hotel também fez muita falta não ter um local adequado para esquentar seu leite, preparar os alimentos ou mesmo lavar a mamadeira, a colher, o pratinho, etc. Precisamos usar a pia do banheiro, o que achei muito ruim! O segundo hotel já foi bem melhor nesse sentido, eles tinham uma "Copa Baby" com pia, boca de fogão, liquidificador, panelas, etc. e cadeirão no restaurante. O terceiro hotel também nos disponbilizou uma copa comunitária (com microondas!) e percebi que estava melhor preparado para receber famílias com crianças pequenas, inclusive no quesito lazer, pois tinha parquinho, piscina infantil, sala de leitura, dentre outros. Pena que só ficamos um dia lá.

Apesar de tudo isso, senti que conseguimos organizar até que bem a rotina da Nicole durante o passeio (com ela tirando uma soneca por dia em vez de duas). Tomávamos café da manhã cedo e já saímos para a praia, voltando às 9:00-9:30 para ela tirar a soneca da manhã no quarto. Daí, ela acordava e almoçava e nós saímos pra almoçar também. Por volta das 15:00-15:30, já no hotel, descíamos pra pegar sol de novo, ficávamos na piscina ou fazíamos algum passeio pelo calçadão da praia, íamos até a feirinha de artesanato, coisas assim. Não deu pra visitar muitos lugares, pois não quisemos encarar passeios de ônibus para praias mais distantes. Achamos que a Nicole era muito nova para esse tipo de aventura, por isso optamos por ficar por ali mesmo, nos arredores dos hóteis em que estávamos hospedados. Achei que foi uma decisão acertada.



Em um desses passeios, andando para um lado ou para outro do calçadão, caminhamos mais longe certa manhã até encontrar um local em que decidimos parar e alugar um guarda-sol. Tínhamos comprado brinquedinhos de praia para a Nicole e estávamos ansiosos para que ela os estreasse. Bastou nos sentarmos e nos acomodarmos na cadeira de praia e "sniff, sniff"... aquele inconfundível cheiro de cocô, rs! Eu não acreditava e, embora tivesse levado uma fralda reserva, não tinha onde trocá-la. No mar? Num daqueles banheiros fedidos de quiosques próximos? E ainda que considerasse tal ideia, onde a deitaria? Em cima da pia? Não, não tive coragem! Então deixei o Douglas lá guardando o nosso lugar, peguei a Nicole no colo e caminhei com ela cinco quarteirões de volta até o hotel. Uma canseira doida! Ao todo demorou 40 minutos pra ir, trocá-la e voltar pra onde o meu marido nos esperava, já preocupado com a demora. Isso porque apertei o passo, fui o mais rápido que pude debaixo do sol já quente daquela manhã!

Outro episódio parecido foi numa noite em que andamos três quarteirões do hotel para jantar numa pizzaria próxima. E exatamente a mesma coisa aconteceu: foi nos sentarmos e pedirmos as bebidas para sentir aquele cheirinho no ar de novo... rs! Só que dessa vez não tinha fralda reserva não (apesar do lugar propício), tinha me esquecido completamente desse detalhe. Que cabeça a minha! Então repeti o processo: deixei o Douglas lá e fui com a Nicole de volta para o hotel fazer a limpeza e colocar uma fralda limpa. Outra boa história pra contar pra ela um dia!

Bem, essas são algumas lembranças de nossa última viagem com a Nicole, a primeira vez em que ela conheceu o mar e foi na piscina! Aprendemos lições importantes, a principal delas sendo que quando você viaja com criança precisa estar preparado para o que der e vier, sempre de bom humor e com jogo de cintura pra improvisar, se necessário.

Se tiverem histórias pra contar, compartilhe-as conosco também. Um abraço!

sábado, 6 de novembro de 2010

5 meses de Larissa!

Estou super atrasada com os updates da Larissa, mas passei por um mês bem complicado (por motivos dignos de um post futuramente!). Ela já está com 5 meses e meio!

Na sua última consulta com o pediatra vimos que ela havia engordado muito pouco então o pediatra sugeriu começarmos a introduzir aos poucos os sólidos. Por enquanto estou dando frutas (banana e mamão), mas quero introduzir legumes logo também porque acho mais fácil acostumar cedo com o gosto dos legumes para que ela aprenda a gostar deles. As vezes começando por frutas faz com que o bebê depois estranhe o gosto dos legumes (cá entre nós, fruta é muito mais gostoso e é docinho). Sei que o que estou falando é totalmente o contrário do que os pediatras ensinam, mas com o Tiago deu certo e quero fazer com a Larissa também porque percebo que ela é muito mais "sensível" a tudo (o Tiago aceitava tudo). Então quero que ela acostume logo de cara com o sabor dos legumes.

Para manter a rotina de se alimentar - ficar acordada - dormir, o Nana Nenê ensina a dar a papinha junto com a mamada. Isso também é diferente do que a maioria dos pediatras ensinam aqui no Brasil. Sei o quanto o sono é importante na vida de um bebê e o quanto as sonecas de 1 hora e meia a 2 horas são importantes, então sigo o método do Nana Nenê. Dou sólidos na hora de uma mamada. Com o Tiago eu amamentava de manhã e logo em seguinda dava uma fruta. Ele ficava 2 horas acordado e depois dormia 2 horas. Acordava, almoçava papinha salgada e então mamava. Ficava 2 horas acordado e dormia uma soneca mais curta. Acordava, jantava papinha salgada, mamava e ia dormir (isso lá pelos 8 meses, quando começou a jantar). Então a rotina dele era mais ou menos assim (com 8 meses):

8 - mamava e comia fruta
10 - soneca
12 - acordava, comia papinha salgada e mamava
14 - soneca
16 - acordava e mamava
18 - soneca mais curta
19 - acordava, tomava banho, jantava, mamava
20 - 20:30 - dormia.

Também dá para fazer ao contrário, dar janta as 16 horas e as 20 horas só mamar. Para ler mais sobre a introdução de sólidos, veja o post da Talita sobre a Alimentação a partir dos 6 meses.

Quero fazer esta mesma rotina com a Larissa. Por enquanto estou só introduzindo os sólidos, essa semana foi a primeira em que ela realmente "engoliu" banana e mamão. Porque até então era aquela lambuzeira toda de coloca, cospe, coloca, cospe, etc...com direito a muitas caretas engraçadas do tipo "o que é isso na minha boca mamãe, tira!"

Outro sinal que ela estava precisando dos sólidos (além do fato de ter engordado pouco) foi que ela começou a acordar de madrugada de novo. Essa semana voltou ao normal, graças a Deus! Por causa da fome também está mamando cada 3 horas e meia ainda. Agora com sólidos quero mudar para cada 4. Vamos ver!

Esta fase é muito gostosa! Muitos sorrisos, gargalhadas, tentativas de ficar sentada, mão na boca, muita baba e muita "conversa", rsrs. :)

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

As boas maneiras no cadeirão

No último post falei sobre a importância de educar (em vez de reeducar) nossos filhos e de manter um mesmo nível de expectativa em relação ao comportamento deles no dia-a-dia. Hoje gostaria de dar algumas dicas práticas sobre como fazer isso na hora de comer.

A educação diretiva consiste em dar as coordenadas (dar a direção) para o seu filho antes que ele erre e então seja necessário corrigi-lo. Ensinar significa justamente isso: INICIAR e DETERMINAR um padrão que deverá ser seguido repetidas vezes. Para fazer isso com sucesso, é preciso antecipar situações indesejáveis que podem e certamente irão ocorrer e pensar num plano para implementar o padrão correto (aquele que você quer ensinar).

As três perguntas básicas abaixo podem ajudá-la nesse processo de determinar qual é o comportamento desejável em sua casa e para a sua família.

- Onde eu quero que o meu filho coloque as mãos enquanto está sendo alimentado?
- Como eu quero que ele me comunique que quer mais ou que já está satisfeito?
- Vou permitir que ele faça outras coisas enquanto come (ex. brincar, assistir a TV)?

Os autores de Além do Nana Nenê defendem que a hora da refeição não é hora de brincar. Sobre isso eles dizem: "Virar o prato e jogar comida no chão não são atos de criatividade. São comportamentos errados. A criatividade deve ser produtiva e benéfica, e não destrutiva".

E quanto à comunicação, existe outra alternativa para um bebê comunicar que não quer mais comer além de cuspir a comida ou bater a mão na colher? Existe sim!

Como? Com a linguagem de sinais!

É verdade que entre 8 e 12 meses as crianças não falam ainda mas sabia que nessa faixa etária elas já são mentalmente capazes de se comunicar?!

Veja quanto seu bebê já é capaz de entender e comunicar:
Fase 1 - a partir dos 6 meses - compreensão de vocabulário
Fase 2 - aos 12 meses aprox. - articulação de vocabulário
Fase 3 - a partir dos 2.5 anos - leitura

Seu bebê está pronto para aprender! Não subestime a capacidade de compreensão do seu filho. Uma prova clara de que ele já é capaz de se comunicar com você é reparar se ele choraminga pra conseguir as coisas. Se sim, choramingar foi o jeito que seu bebê encontrou pra dizer pra você as coisas que quer e de que precisa. O problema dessa forma de comunicação é que ela vira manha facilmente, é um mau hábito pois se torna instrumento de manipulação!

O livro diz que a maneira mais comum de os pais reforçarem esse hábito é ceder quando a criança começa a choramingar. Não sei pra você, mas na minha opinião choramingar (ou fazer manha) é uma forma inaceitável de comunicação!! É um daqueles maus hábitos que é tolice os pais pensarem que vai ficar mais fácil de corrigir quando a criança ficar mais velha.

Pois bem, seu filho pode ser muito novo pra se comunicar verbalmente, mas ele tem capacidade mental para se comunicar através de sinais. Assim como ele aprendeu a jogar beijo com a mão, bater palma e dar tchau, seu filho também pode sinalizar "obrigado" quando está satisfeito ou "por favor" quando quer mais. Esses são apenas exemplos que eu estou dando porque é o que minha filha de quase 1 ano e 1 mês já consegue sinalizar (compartilho o vídeo que fizemos dela fazendo 3 sinais que já aprendeu), mas você pode inventar outros sinais e fazer da forma que quiser!

Algumas dicas adicionais:
- Trabalhe uma expressão de cada vez, movendo a mão da criança enquanto você verbaliza.
- Não se surpreenda se você sentir resistência ao pegar o braço de sua criança pra lhe mostrar como sinalizar. Essa demonstração de autonomia pode ser vista claramente na criança desde os 7 meses de idade.
- Ensine seu bebê a usar sinais, mas faça-o com calma. Seja coerente e, acima de tudo, paciente! Você e seu filho chegarão lá!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Eduque, não reeduque!

Na sexta-feira passada conversei com uma pessoa do trabalho (que é também da minha igreja) e ela comentou que acompanha o nosso blog... 17 anos, não é casada e não tem filhos... puxa, fiquei lisonjeada... e também com aquele senso de temor e responsabilidade - há pessoas realmente lendo o que eu escrevo, rs!

Refletindo sobre o que ela me disse lembrei da época em que eu própria tinha essa idade - eu nem namorava ainda e já lia livros sobre namoro; quando comecei a namorar, li livros sobre casamento e, finalmente, quando casei passei a me dedicar a livros sobre filhos.

Certamente não esgotei todos os livros sobre esses assuntos, mas o que quero destacar hoje e que tem tudo a ver com o título desse post é a PREPARAÇÃO. Uma definição que eu gosto muito para essa simples palavra é preparo para uma ação. Se a educação correta (quando estamos falando de filhos) não acontece por conta própria, é evidente que a preparação para a maternidade também não! Ninguém nasce sabendo, precisamos aprender. Precisamos nos preparar para essa ação. Fazer isso é ser proativa!

O post de hoje pretende analisar a expressão EDUQUE, NÃO REEDUQUE, usada no livro Além do Nana Nenê. Eu acho que esse é o conceito-chave de todo o livro e também do curso Educação de Filhos à Maneira de Deus (dos mesmos autores).

O princípio por detrás dessa frase é a certeza de que maus hábitos que começam cedo precisam ser corrigidos depois - essa correção pode e precisa ser evitada. Reeducar em vez de educar significa que você só paga o preço de criar seu filho no futuro, mas o faz com juros e correção monetária! Os autores chamam isso de CRIAÇÃO FINANCIADA e dizem que não é prudente adiar a educação na esperança de que o processo se tornará mais fácil com o passar do tempo.

Os pais devem manter o mesmo nível de expectativa com relação ao comportamento do filho em todos os aspectos de sua vida (ao dormir, ao comer e ao brincar) e as coordenadas do que se espera que o bebê faça devem ser dadas de forma clara e didática (importância da instrução verbal).

Ensinar significa iniciar, determinar padrões. É diferente de esperar o bebê errar (comportar-se mal) para então restringir o comportamento indesejado. Esse tipo de educação reativa traz tensão e estresse para mamãe, papai e bebê ao passo que o outro tipo de educação proposto (a educação diretiva) exige paciência e perseverança, mas traz dividendos preciosos!

É isso. Continue nos acompanhando e, por favor, deixe seus comentários pra sabermos que você está aí. = )

Um abraço a todas!
Talita

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

3 meses da Larissa!

Vim postar sobre os três meses da Larissa! Estou um pouco atrasada, eu sei, mas a vida anda bem corrida 2 filhos!

Eu realmente sinto o que geralmente dizem a respeito dos 3 meses! É uma fase muito gostosa! As coisas ficam um pouco mais fáceis, mais previsíveis, e o nenê começa a dar lindos sorrisos que fazem tudo valer a pena! Estou curtindo muito!

Mamar
Ela ainda está mamando muito bem. É super rápida, em 10 minutinhos já acabou. E continua mamando em um peito só em cada mamada. As vezes no final da tarde ou a noite eu dou os dois. Ela agora está mamando 7 mamadas num dia, alternando de 2 horas e meia a 3 horas entre cada. Eu estava dando a mamada dos sonhos (dreamfeed) as 22:30 e ela estava acordando as 7. Mas faz 2 dias que ela mama as 22:30 e só acorda as 8:30. Então percebi que já devia estar antecipando a mamada dos sonhos, e é meu próximo objetivo! Ontém já dei as 22:15 e tive que acordar ela as 8 pra mamar. Hoje vou dar as 22 horas e vamos ver. Cada dia vou antecipar um pouco mais. Quero ver se já consigo acostumar ela a mamar as 21:30 e depois as 8.

Sonecas
Estou tendo que fazer CIO (Cry it Out - deixar chorar) para algumas. O problema é que como ela estava fazendo intervalos de 2 horas e meia entre cada mamada, agora que ela está ficando mais tempo acordada (1 hora e meia) e acaba dormindo só 45 minutos e já acorda e quer mamar de novo (acostumou com o intervalo de 2 horas e meia). Mesmo se não dou mamar...ela fica acordada. Quero muito acostumar ela a tirar sonecas maiores, porque sei que ela devia estar ficando acordada 1 hora e meia mais ou menos e dormindo 1 hora e meia. Percebo que ela não acorda feliz e sorridente depois de uma soneca de 45 minutos. Ela ainda está cansada. Então estou tendo que deixar ela chorar um pouco pra ela dormir de novo e aprender a esticar mais estas sonecas. O Nana Nenê e a Encantadora de Bebês explicam que é muito comum em diversas fase da vida do bebê ele começar a acordar depois de 45 minutos (o Nana Nenê chama de "45 minute intruder") e que é importante não pegarmos o bebê ainda para que ele volte a dormir (geralmente ele só passou por uma transição de sono e acabou acordando). Com o Tiago foi assim, também. Lembro de algumas fases assim que com um pouco de CIO ele voltou a dormir 1 hora e meia e acordar mais feliz!

CIO
Falando em CIO, tenho feito para algumas sonecas, geralmente no final da tarde e a noite na hora de ir dormir. Ela chora um pouco, principalmente porque está cansada, mas logo vê que não tem jeito, é hora de dormir, e dorme. A chupeta ajuda nessas horas também. Mas se ela fica cuspindo a chupeta aí eu não entro mais pra dar. Deixo chorar. Aos poucos o choro está diminuindo.

Enfim, ela está indo super bem! Meus maiores desafios tem sido com o irmãozinho mais velho! Mas isso é assunto para outro post! Logo logo eu escrevo!

Beijos a todas mamães!

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

3 meses de Sofia!

Olá, sou Lidiane de Paula, tenho 29 anos e sou casada a 5 anos com um príncipe, um presente de Deus! A Talita é minha irmã em Cristo e amiga que me ajudou MMUUUIIITTTTOOOO durante minha gravidez com dicas e informações muito importantes e é um prazer estar aqui a convite dela para contar um pouquinho dessa maravilhosa aventura que é ser mãe!!!

Minha princesa Sofia nasceu em 15/05 (38 semanas) de parto normal, muito forte e valente, um choro determinado que até me espantou! Era muito bochechuda e cabeluda, uma fofura!

Hoje ela já está com mais de 3 meses e muitas coisas boas aconteceram nesse período, a única não muito boa foi o fato de eu não conseguir amamentá-la, mas não vou me ater a isso, pois ainda me chateio um pouco com esse assunto...

Ela é uma criança muito ativa e presta atenção em tudo, dá muitos sorrisos e faz muitos barulhos tentando conversar.

No exato dia em que completou 2 meses ela dormiu 8 horas durante a noite, quando acordei de manhã achei que meu esposo havia acordado de madrugada para dar a mamadeira e eu não tinha visto, mas para minha surpresa ele não havia feito isso, a partir daí ela começou a alternar, às vezes acordava às 3h, às vezes só às 6h, mantivemos a mamada dos sonhos (+/- 24h) até umas duas semanas atrás, agora ela toma banho por volta das 18-19h, mama 120 ml e dorme em seguida acordando só +/- às 6h do dia seguinte.

Segui as instruções do livro “Os Segredos de uma encantadora de bebês” (presente da Talita) que foram fundamentais para eu me sentir menos perdida e confusa com essa caixa de surpresas que é o primeiro filho. Das muitas dicas, a mais importante é o ritmo de vida que ditamos ao bebê, foi essa estrutura organizada ensinada no livro que me ajudou e ainda me ajuda a cuidar melhor da Sofia.

Claro, que há dias em que regra nenhuma funciona, que ela fica muito no meu colo, que me ganha no grito (e que grito, ela é boa de voz rsrsr), mas em geral, mantenho as refeições a cada 3 horas, coloco ela para tirar as sonecas durante o dia e também mantenho um tempo de boa qualidade com ela quando está acordada, converso, leio, canto e conto histórias, também conto para ela sobre os planos familiares e sobre tudo o que faremos no dia! Sempre estou atenta ao tipo de choro (ufa, já consigo identificá-los) para atender adequadamente às necessidades dela, saber o que o bebê precisa é fundamental para tornar o dia mais tranqüilo para nós as mamães e para eles!

Bom... para esse primeiro dia no blog acho que já escrevi bastante! Bjus e foi um prazer!

Lidiane de Paula

"...mas os que esperam no Senhor renovarão as suas forças; subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; andarão, e não se fatigarão." Isaías 40:31

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Quase um aninho!

Daqui aproximadamente 2 semanas, minha pequena completará um ano de vida! Um ano, uau - quanta coisa mudou em minha vida de lá pra cá e quanta coisa ela aprendeu em cada fase do seu desenvolvimento.

O que um bebê de 1 ano já sabe fazer? Confesso que não fazia ideia de que ele podia fazer e compreender tanto no dia-a-dia ao interagir com as pessoas ao seu redor. Estou descobrindo agora na prática!

Por isso, o post de hoje será dedicado a falar um pouco sobre o que a minha filha já aprendeu e o que ainda está aprendendo em termos, principalmente, do seu desenvolvimento cognitivo.

OBSERVAÇÃO E IMITAÇÃO: Bebês aprendem imitando, é incrível.

A Nicole gosta de imitir variados SONS: tosse, gargalhada exagerada, lábios estalando (som de beijo), tapinhas na boca com a mão (som de indiozinho) e o clássico "êeee" ao mesmo tempo em que bate palminhas (som de festa)! Tudo foi ensinado e estimulado repetidas vezes, é claro.

Algumas vezes por semana temos nosso tempo de atividade juntas pra ler algum de seus livrinhos em inglês, sento-a no meu colo e vou apontando para as figuras enquanto leio a história (ou falo as palavras) com uma entonação que a mantém atenta. Já percebi várias vezes que quando ela está no seu tempo de brincar sozinha ela pega o livrinho e faz igualzinho a mim: vira as páginas e aponta as figuras com o dedo indicador como se estivesse lendo-as!! O mais engraçado é que nesses momentos ela normalmente fica séria e compenetrada no que está fazendo.

A Nicky também já consegue imitar alguns GESTOS, como acenar com a mão (pra dar oi e tchau), balançar negativamente a cabeça (pra dizer não), dar os bracinhos quando quer colo, fazer carinho suavemente (às vezes não tão suave!) e dizer "obrigada" em linguagem de sinais. Esse último foi o mais difícil de ensinar e agora que aprendeu usa-o pra tudo, rs!

A dica, obviamente, veio do Além do Nana Nenê e é uma daquelas coisas culturalmente bem americanas. Nunca tinha ouvido falar sobre ensinar linguagem de sinal pra bebê aqui no Brasil e por isso resolvi tentar com a Nicole, se não me engano dos 7 meses em diante. A premissa desse método é a responsabilidade que os pais têm de mostrar a seus filhos, desde bebês, quais são os comportamentos aceitáveis e deixar claro quais não são. Por exemplo, cuspir a comida, bater a mão na colher enquanto vira o rosto choramingando (ou uma combinação desses dois fatores) porque não quer mais comer é um dos comportamentos inaceitáveis e a linguagem de sinal é uma boa opção para o bebê (que já tem capacidade mental de comunicação, mas não a verbal ainda) se expressar.

Como disse acima, foi trabalhoso ensiná-la o usar o sinal "no, thanks" quando já comeu o suficiente, mas funcionou e agora ela quer usá-lo pra tudo. Um dia desses o Douglas colocou-a no berço pra tirar uma das sonecas e ela começou usar o sinal freneticamente - como quem diz: "Não, obrigada, papai. Não quero dormir", rsrs!

Abro um parênteses pra contar outro episódio, aconteceu na última sexta-feira. Tem feito dias bem frios e naquela manhã, quando a Nicole acordou da soneca, estava um dia ensolarado. Fiquei radiante porque à tarde iríamos para um hotel passar o final de semana num retiro de casais. Peguei-a do berço, abri a cortina e janela pra ela ver que dia lindo (ela sempre abre um sorrisão quando faço isso) e comecei a girar com ela, comemorando e dizendo como Deus era bom por nos dar o calor do Sol. Para minha surpresa, quando falei "Obrigada, Deus" em inglês ela espontaneamente fez o sinal de obrigada também!! Nem preciso dizer que meu coração se encheu de alegria e achei o gesto dela a coisa mais linda do mundo!!

MÚSICA E MOVIMENTO: Cantando e dançando!

A Nicole gosta muito de música. Ela tem alguns brinquedos com botão musical (peixinho, borboleta e motoca) e desde que aprendeu a apertá-los ela não se cansa de usá-los. O curioso pra ela é observar causa e efeito (se eu fizer isso acontece aquilo), mas no caso da motoca, não é só de apertar que ela gosta não. Ela gosta de dançar ao som de "Cai cai balão", "O sapo não lava o pé" e afins - ela balança o bumbum, joga o corpinho pra frente e pra trás e ainda bate palminhas. É só ela ouvir alguma música pra já começar a dançar!

Dançar também tem a ver com estímulo, pois desde 3 semanas de idade a levamos conosco semanalmente para a igreja, então ela se habitou com o momento do louvor & adoração de lá (a música é alta com pessoas pulando, levantando as mãos, dançando). Em casa também canto muito para e com ela - diversas músicas, tanto as que compusemos especialmente pra ela (pois me recuso cantar "Nana nenê que a cuca vem pegar..." pra minha filha ir dormir!) como outras, em inglês e em português, de adoração a Deus. E ela canta junto, em alto e bom tom: "ahhhhhh"!

COMPREENSÃO E FALA: O que será que eles entendem?

O livro diz que bebês entendem mais do que imaginamos e é verdade! Descobri isso quando a Nicole ainda tinha 6 meses e estávamos começando a introduzir os sólidos. Naquela época ainda não tínhamos ganhado um cadeirão para ela fazer suas refeições, então eu usava o carrinho. Ávida por colocar em prática os princípios da educação diretiva (que se contrapõe à educação restritiva, em outras palavras, prever situações e dizer para o bebê o que é para ele fazer em vez de ficar falando "não" ou dando bronca depois que ele fez algo errado), eu decidi que queria começar com a regra de que para comer ela precisava sentar pra trás. Então, eu fiz como o livro ensinou, eu dizia "Baby, sit back" (Nenê, sente-se para trás) e empurrava-a até ela encostar a cabeça no banco do carrinho. Foi uma das coisas mais fáceis de ensiná-la, pois ela aprendeu muito rápido! Até hoje é só olhá-la nos olhos (tem que olhar nos olhos senão ela não presta atenção e não obedece) e dizer "Baby, sit back" que ela vai pra trás imediatamente.

Outros exemplos concretos de comandos que a Nicole já entende e obedece (claro que não 100% do tempo) são "Nicole, that's a no-no" (Nicole, isso não pode) indicando que ela não pode tocar em algo (o passo seguinte é direcioná-la para outro brinquedo ou atividade) e "Push" (Faz força) quando ela está na privada pra fazer cocô (e quando ela faz o cocô, a reação automática dela é comemorar batendo palminha e dizendo "êee", uma graça!). Ela também reconhece e normalmente reage aos comandos "say bye-bye" (dá tchauzinho) e "send kisses" (manda beijo).

Voltando a falar de sons que ela imita (e que tem tudo a ver com compreensão) é o som de animais. Eu pergunto: "Nicky, how does the dog go?" (Como é que o cachorro faz?) e ela responde: "Au, au". E depois eu digo: "How does the cow go?" (Como é que a vaquinha faz?) e ela: "Múuuu....". Ela ainda não compreende a frase toda pois de vez em quando faz confusão (faz o som do cachorro no lugar do da vaquinha e vice-versa), mas já assimilou o que é esperado dela quando faço essa pergunta. É bem bacana! Também ensino o som de outros bichos, mas ela ainda não consegue imitar igual, rs! No retiro desse final de semana a pra. Martha fez para ela o barulho do cavalo trotando (em vez de relinchando como eu tentava ensinar) e dois dias depois ela já estava fazendo igual. = )

A Nicole ainda não fala, mas a palavra que ela mais gosta de repetir é AI. O seu significado real ainda é uma incógnita para nós. Pode ser uma tentativa de falar pai (o que não acho que seja o caso, pois em casa chamamos meu marido de Daddy), mas pode também ser o "ai" que indica incômodo ou espanto. Outra possibilidade é ser HI (oi em inglês) uma vez que usamos essa expressão frequentemente.

Bem, acho que já escrevi demais. Numa outra oportunidade quem sabe eu fale sobre mobilidade e treinamento precoce no uso do vaso sanitário antes do 1º. aniversário? Seria interessante. De qualquer modo, quero concluir dizendo que os bebês absorvem e aprendem o que é ensinado rapidamente, basta os estimularmos adequadamente (com constância e MUITA paciência) que o esforço vale a pena!

E pra finalizar quero incentivar outras mamães a compartilharem o que os seus bebês com menos de 1 ano já conseguem fazer que vocês acham engraçadinho ou que de repente a surpreenderam! Conte-nos um pouco de como tem sido o desenvolvimento especial e único do seu bebê. = )

Um abraço.