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Aqui, mamães muito diferentes mas com um único objetivo compartilham suas experiências nesta grande aventura que é a maternidade! Nós queremos, acima de tudo, ser mamães sábias, que edificam seus lares e vivem com toda plenitude o privilégio de sermos mães! Usamos muitos dos princípios ensinados pelo Nana Nenê - Gary Ezzo, assim como outros livros. Nosso objetivo é compartilhar o que aprendemos a fim de facilitar a vida das mamães! Fomos realmente abençoadas com livros (e cursos) e queremos passar isso para frente!


"Com sabedoria se constroi a casa, e com discernimento se consolida.
Pelo conhecimento os seus cômodos se enchem do que é precioso e agradável"
Prov. 24:4,5

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Viajando com o bebê!

Mês passado tiramos alguns dias de folga e fomos viajar. Ganhamos as passagens de avião de presente dos meus pais e aproveitamos para voltar à cidade onde, 7 anos e meio atrás, recém-casados passamos a nossa primeira lua-de-mel. Só que dessa vez fomos acompanhados de uma linda bebê! Quer dizer, de uma não... se o bebê que eu estou esperando for menina, de duas... rs! Embora não soubéssemos e ainda que amigos e parentes façam piadinhas porque "voltei grávida da viagem", esse feijãozinho todo especial, seja ele menino ou menina, já estava na minha barriga e foi viajar conosco sim!

Bem, eu andava muito cansada, tentando dar conta de todas as minhas obrigações, dentre elas trabalho, faculdade, bebê, marido, igreja, etc., por isso a possibilidade de um passeio assim veio em boa hora e animou a todos nós. Apesar de não poder dizer que a viagem valeu pra descansar (estou chegando à conclusão de que com criança viajar e descansar não é assim tão comum!), ela foi bem divertida e prazerosa, além de ter servido para alguns aprendizados que hoje quero compartilhar com vocês.

Não foi a primeira vez que a Nicole andou de avião. No ano passado, quando ela tinha de 3 pra 4 meses, meu marido fez uma viagem a trabalho para BH e eu fui junto. Ficamos poucos dias e como a Nicole só mamava no peito foi super tranquilo, não deu o menor trabalho. Nem no avião, ela dormiu uma parte do caminho; nos momentos acordadas ficou calminha e se comportou super bem. Já nessa viagem para Maceió, com quase 1 aninho e 2 meses, o cenário foi bem diferente. Pra começar porque o vôo era mais longo e teve conexão em Brasília (na ida e na volta) e segundo porque com essa idade ela está bem mais ativa. Curiosa, quer interagir com tudo e todos, fazendo graça com as pessoas por perto, etc. Também estava na fase do crescimento dos dentes que demoraram pra sair, mas que quando o primeiro resolveu aparecer (quando tinha 1 ano, 1 mês e 9 dias), os outros três praticamente saíram junto. Enfim, foi uma série de fatores que, somados à canseira normal que é ficar sentado por muito tempo e passar uma parte do dia viajando, fizeram da viagem de avião, principalmente a volta, um tanto estressante.

O mal planejamento do dia também contribuíu para agravar o estresse. Nesse dia (da volta) tínhamos feito check-out do quarto do hotel às 10 da manhã e ficamos, de mala e cuia, "fazendo hora" nas dependências do hotel até dar o horário do almoço. A Nicole tirou uma soneca de 40 minutos no colo do pai enquanto eu aproveitava para checar emails. Então almoçamos e esperamos o táxi nos buscar e nos levar ao aeroporto. O vôo só era às 15:00 e o tempo de espera em Brasília para a troca da aeronave era de quase 1 hora. A chegada em São Paulo estava prevista somente para às 20:35 e ainda teríamos que pegar o ônibus da TAM de Guarulhos até Congonhas, mais uma viagem longa. Mas, pra ser sincera, sei que um dos maiores problemas e que mais contribuiu para a impaciência da Nicole foi culpa minha! Na pressa da manhã, eu coloquei a Nana (boneca de dormir) dela dentro da mala em vez de carregá-la na bagagem de mão. Na vinda ela tinha conseguido dormir no colo do pai segurando a Nana, mas na volta não tinha Nana! Resultado disso tudo? No colo em uma poltrona apertada, com as gengivas inflamadas (não tirava os dedos da boca) e sem tirar uma soneca decente, não podia dar em outra: lá pelas tantas da noite, na hora de pousar por causa da pressão nos ouvidos, foi aquele chororo impaciente de uma criança exausta que queria chegar logo em casa!

Bem, então fica aí o primeiro aprendizado que quero compartilhar em forma de dica: planeje bem o dia, pense nos horários direitinho e procure oferecer condições favoráveis para que o bebê consiga tirar uma boa soneca, dentro das possibilidades em questão. A Nicole sempre foi um bebê tranquilo, não é de dar trabalho ou de se comportar mal, geralmente interage bem e se adapta facilmente às situações (pela descrição da Tracy Hogg, ela seria um "Bebê Anjo"). Porém, fui imprudente ao superestimar essa característica da minha filha e acabei "abusando" da paciência dela. Lição aprendida - da próxima vez tomarei bem mais cuidado!

A outra lição que aprendi foi com relação à importância de checar certos detalhes ao fazer a reserva da hospedagem. Como a decisão de viajar foi tomada de uma semana pra outra, não tivemos condição de escolher muito. Não só pela falta de tempo, mas pela falta de opções mesmo, não havia hotéis (dentro do valor que nos propusemos a pagar) com vagas para a semana da nossa viagem. Estavam todos lotados. O resultado foi que passamos 2 diárias num hotel, 3 diárias em outro e, por fim, mais 1 diária em outro. Como já era de se imaginar, essa dinâmica de troca-troca de hotel não foi boa. Como check-in e check-out normalmente são no meio do dia, deixamos de aproveitar melhor alguns dias por causa desse entra e sai.

O primeiro hotel foi o mais simples. Não tinha nada, nem cadeirão de bebê para a Nicole nos acompanhar no café da manhã. Se a sentássemos na cadeira normal, a testa batia na mesa - o dó. E dá pra imaginar que tentar comer com uma criança ativa no colo (querendo pegar o garfo da sua mão, jogar o prato, rs!) não é nada interessante. O crucial do cadeirão, eu penso, é o fato da criança ficar "contida", você restringe um pouco a liberdade dela de fazer o que bem entender. É aquela ideia do funil e que faz muito sentido, pois nessa idade ela não tem maturidade para pegar o que quiser de sobre a mesa ou ficar totalmente livre pra sair andando pelo restaurante enquanto os pais comem.

Além disso, nesse hotel também fez muita falta não ter um local adequado para esquentar seu leite, preparar os alimentos ou mesmo lavar a mamadeira, a colher, o pratinho, etc. Precisamos usar a pia do banheiro, o que achei muito ruim! O segundo hotel já foi bem melhor nesse sentido, eles tinham uma "Copa Baby" com pia, boca de fogão, liquidificador, panelas, etc. e cadeirão no restaurante. O terceiro hotel também nos disponbilizou uma copa comunitária (com microondas!) e percebi que estava melhor preparado para receber famílias com crianças pequenas, inclusive no quesito lazer, pois tinha parquinho, piscina infantil, sala de leitura, dentre outros. Pena que só ficamos um dia lá.

Apesar de tudo isso, senti que conseguimos organizar até que bem a rotina da Nicole durante o passeio (com ela tirando uma soneca por dia em vez de duas). Tomávamos café da manhã cedo e já saímos para a praia, voltando às 9:00-9:30 para ela tirar a soneca da manhã no quarto. Daí, ela acordava e almoçava e nós saímos pra almoçar também. Por volta das 15:00-15:30, já no hotel, descíamos pra pegar sol de novo, ficávamos na piscina ou fazíamos algum passeio pelo calçadão da praia, íamos até a feirinha de artesanato, coisas assim. Não deu pra visitar muitos lugares, pois não quisemos encarar passeios de ônibus para praias mais distantes. Achamos que a Nicole era muito nova para esse tipo de aventura, por isso optamos por ficar por ali mesmo, nos arredores dos hóteis em que estávamos hospedados. Achei que foi uma decisão acertada.



Em um desses passeios, andando para um lado ou para outro do calçadão, caminhamos mais longe certa manhã até encontrar um local em que decidimos parar e alugar um guarda-sol. Tínhamos comprado brinquedinhos de praia para a Nicole e estávamos ansiosos para que ela os estreasse. Bastou nos sentarmos e nos acomodarmos na cadeira de praia e "sniff, sniff"... aquele inconfundível cheiro de cocô, rs! Eu não acreditava e, embora tivesse levado uma fralda reserva, não tinha onde trocá-la. No mar? Num daqueles banheiros fedidos de quiosques próximos? E ainda que considerasse tal ideia, onde a deitaria? Em cima da pia? Não, não tive coragem! Então deixei o Douglas lá guardando o nosso lugar, peguei a Nicole no colo e caminhei com ela cinco quarteirões de volta até o hotel. Uma canseira doida! Ao todo demorou 40 minutos pra ir, trocá-la e voltar pra onde o meu marido nos esperava, já preocupado com a demora. Isso porque apertei o passo, fui o mais rápido que pude debaixo do sol já quente daquela manhã!

Outro episódio parecido foi numa noite em que andamos três quarteirões do hotel para jantar numa pizzaria próxima. E exatamente a mesma coisa aconteceu: foi nos sentarmos e pedirmos as bebidas para sentir aquele cheirinho no ar de novo... rs! Só que dessa vez não tinha fralda reserva não (apesar do lugar propício), tinha me esquecido completamente desse detalhe. Que cabeça a minha! Então repeti o processo: deixei o Douglas lá e fui com a Nicole de volta para o hotel fazer a limpeza e colocar uma fralda limpa. Outra boa história pra contar pra ela um dia!

Bem, essas são algumas lembranças de nossa última viagem com a Nicole, a primeira vez em que ela conheceu o mar e foi na piscina! Aprendemos lições importantes, a principal delas sendo que quando você viaja com criança precisa estar preparado para o que der e vier, sempre de bom humor e com jogo de cintura pra improvisar, se necessário.

Se tiverem histórias pra contar, compartilhe-as conosco também. Um abraço!

4 comentários:

  1. Oi Talita!
    Parabéns pela família que está crescendo!!! os filhos são herança do Senhor!
    Bom, eu ainda não sou mãe, mas sou tia de primeira viagem, então suas dicas são bastante aproveitáveis!
    Beijos

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  2. Obrigada, Miriam! Sim, os filhos são herança e estamos investindo na nossa... hehe! É bem legal que você nem é mãe ainda mas já está procurando se informar sobre o assunto. Quando a hora chegar, com a graça de Deus saberá tirar de letra! Um abraço, Talita

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  3. Talita, sinto muita preguiça de viajar com minha bebê pq tb sinto que não descanso, volto mais cansada! Adorei seu relato e suas dicas. No final do ano vamos encarar uma semana na praia tb, com direito a voo de avião de algumas horas... Estou animada e vou usar suas dicas. Valeu, bjosss

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  4. Rê, tenho uma dica nova e muito útil!!

    Já ouviu falar em cadeiras suspensas para bebê?? Elas são portáteis e muito práticas.

    Compramos uma ontem pra Nicole e pagamos R$ 65,00 nela. Na verdade, ela custava R$ 80,00 mas "choramos" um desconto para pagamento à vista. Você deve encontrar opções mais baratas no mercado livre.

    Veja fotos do produto nesse link (a da Nicole é verde): http://lista.mercadolivre.com.br/Cadeira-alimenta%C3%A7%C3%A3o-beb%C3%AA-suspensa-port%C3%A1til

    O bom é que ela é leve e dá pra carregar. Hoje fomos jantar no shopping e a levamos para que a Nicole pudesse comer conosco sentada à mesa. Deu certo!

    Fizemos um pequeno vídeo pra mostrar como é: http://www.youtube.com/watch?v=8qoYfGJ_t28

    Bem, eu gostei e recomendo!! Além disso, é mais confortável para o bebê do que a maioria dos cadeirões que tem em restaurantes.

    Beijos, Talita

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