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Aqui, mamães muito diferentes mas com um único objetivo compartilham suas experiências nesta grande aventura que é a maternidade! Nós queremos, acima de tudo, ser mamães sábias, que edificam seus lares e vivem com toda plenitude o privilégio de sermos mães! Usamos muitos dos princípios ensinados pelo Nana Nenê - Gary Ezzo, assim como outros livros. Nosso objetivo é compartilhar o que aprendemos a fim de facilitar a vida das mamães! Fomos realmente abençoadas com livros (e cursos) e queremos passar isso para frente!


"Com sabedoria se constroi a casa, e com discernimento se consolida.
Pelo conhecimento os seus cômodos se enchem do que é precioso e agradável"
Prov. 24:4,5

terça-feira, 4 de junho de 2013

Relato de parto normal com circular de cordão!

Desde que eu era pequena, eu sonhava em ter filhos. Porém tinha muito medo.

Com o passar dos anos, me formei na faculdade, fiz pós-graduação e me casei. Aos 29 anos, achei que seria o momento certo e prometi para mim mesma que seria mãe antes dos 30.

E Deus ouviu o meu pedido.

Conversei com meu esposo e ele também achou que seria o momento, e assim foi. Engravidei e essa foi a melhor de todas as minhas experiências. A minha gravidez foi muito tranquila, enjoei pouquíssimo e tive muita disposição. As pessoas me perguntavam: "Você não cansa?". Isso porque eu tinha duas atividades, trabalhava fora e em casa.

Trabalhei até o último dia de gestação. Sai do trabalho e fui direto para a maternidade.

A pequena Valentina estava programada para nascer até 06/11/12. No mês de out/12, passei a fazer o monitoramento dela com mais frequência. Em umas das visitas, descobri que a bebê estava com uma circular de cordão no pescoço.

O médico que fez o exame pediu para eu agendar consulta com o meu obstetra o mais breve possível. Saí da clínica assustada e, na seqüência, já liguei para o meu médico e agendei consulta para o dia seguinte. Passei a noite quase em claro. Nessa mesma noite, tive algumas contrações de madrugada, porém leves.

Cheguei para a consulta no dia seguinte bem preocupada, o médico me chamou e já foi perguntando se estava tudo bem. Entreguei o exame e de imediato ele disse: "A bebê tem uma circular de cordão no pescoço". Então perguntei quais seriam os riscos da circular e se impediriam o parto normal. Com tranquilidade, ele me respondeu que não, que iríamos monitorar e, que faríamos a cesárea somente se fosse necessário.

Ele então pediu para me examinar e disse feliz: "Já está com 1 cm de dilatação". Pensei comigo: "Ainda faltam 9!". Rsrs. Fui embora feliz da vida, com consulta agendada para a semana seguinte, em 29/10/12.

Passei a semana bem. Estava tranquila, pois a programação era até 06/11. Naquela semana, consegui arrumar as malas, o enfeite da porta e uma das lembrancinhas. 

No dia  28/10, não dormi bem, a bebê mexeu bastante e senti incômodos. 

Acordei cedo no dia  29/10 e me arrumei para a consulta. No caminho, comentei com o meu esposo que a Valentina estava mexendo mais que o de costume e que eu também estava bem agitada. 

Ao chegar no consultório, precisei esperar um pouco devido ao atraso de outros atendimentos.  Após algum tempo de espera, o médico me chamou e disse: "Está chegando, hein menina?". Eu, confiante, imaginei que teria tido grandes evoluções na dilatação.

Ele me examinou e disse que tinha mudado meio dedo. Ou seja, estava com 1 cm e meio de dilatação. Fiquei triste e ele, mais uma vez, me tranquilizou e disse que iria fazer o parto normal, que ainda tínhamos uma semana e que tudo poderia mudar em um único dia. Mas, por segurança, ele disse que agendaria a cesárea, pois o prazo-limite era 06/11/12.

Saí do consultório aos prantos. Eu não acreditava que aquilo estava acontecendo comigo.

Cheguei no trabalho e todos ficaram preocupados, acharam que tinha acontecido algo. Contei para eles e o meu cunhado leu uma passagem da Bíblia. Após isso me acalmei, fui ao banheiro e conversei com Deus e com a Valentina. Entreguei nas mãos do Senhor e descansei, pois sabia que Ele estava no controle.

Voltei para a minha mesa e esqueci de tudo. 

No final do expediente, às 18:00, organizei as minhas coisas para ir embora. Ao me levantar, senti que algo estranho estava acontecendo e corri para o banheiro. Quando voltei. me perguntaram o que tinha acontecido e eu disse que tinha feito xixi na calça, rsrs. Após alguns minutos, aconteceu novamente e foi então que percebi que não era xixi, a bolsa tinha rompido. 

Contei para o pessoal do trabalho e eles ficaram como "baratas tontas", rsrs, nervosos.  Pedi que todos se acalmassem porque estava tudo bem. Não sei de onde surgiu tanta calma.

Antes de ir ao hospital, tentei falar com a minha sogra que é enfermeira, pois não queria passar "carão", mas infelizmente ela não atendeu. Então resolvi ligar para o meu médico. Ele estava em atendimento e não pôde me atender na hora. Expliquei para a secretária dele e ela também ficou "enlouquecida". Ela disse que era para eu ir para o hospital e, de lá, pedir para alguém do hospital ligar para o médico.

Desliguei o telefone e pensei: "Esse povo tá todo doido!", rsrs.

Por último. telefonei para o meu esposo e contei para ele que havia rompido a bolsa, mas falei que era para ele ficar tranquilo. Não teve jeito, ele ficou nervoso. Era o único que estava faltando para o "bando de loucos", rsrs.

Meu cunhado me chamou e disse que iria me levar para a maternidade. Ele só ia tomar um café antes e perguntou se eu queria um pão na chapa. É óbvio que eu respondi que sim! Precisava me alimentar, rs.

Subi até a cozinha para comer e o povo dizendo: "Você não pode subir escadas". E eu respondi: "Calma gente, eu é que estou tendo o filho e está tudo sob controle". Rsrs.

Acabei o meu lanche e então fomos para a maternidade. Era umas 18:25. No caminho, comecei a sentir as contrações, estavam fracas e nada de eu ficar assustada. 

Chegamos à maternidade por volta da s 19:10, fizeram o meu cadastro e esse foi o tempo que levou para o Marcos, meu esposo, chegar apavorado.

A recepcionista pediu para eu aguardar um pouco porque naquele dia a maternidade estava lotada. 

Após alguns minutos de espera, me chamaram para a sala de triagem. Entrei e a enfermeira fez algumas perguntas e pediu para eu me trocar. No momento em que tirei a roupa, senti algo quente descer pelas minhas pernas. Foi aí que "ficha caiu" que eu estava em trabalho de parto! Retornei para a sala e ela fez o exame de toque e o cardiotoco. Estava com 4 cm de dilatação e com contrações aceleradas. 

Imediatamente, ela ligou para o meu médico e ele pediu para fazerem a minha internação. 

Após o exame, me vesti e fui aguardar novamente na recepção até liberarem um apartamento. Esperei por mais uma hora. Nesse período, percebi que as contrações estavam aumentando, mas nada que não fosse suportável. Me lembrei das orientações da minha sogra: "respirar e manter a calma". 

Lembrei também de alguns artigos e programas de TV que falavam que era para caminhar. E foi o que fiz, parecia uma louca. Apareceu um ser na minha frente e disse: "Estou com dó de você, você vai sofrer muito". Minha vontade era de dar um soco nela!!! Mas não podia ser presa... a minha filha estava prestes a nascer, rsrs.

Depois dessa uma hora de caminhada e de muitas contrações, me chamaram e me colocaram em uma sala de pré-parto para fazer outro exame de toque e cardiotoco. A enfermeira me examinou e eu estava com 5,5 cm dilatação (às 20:40). Ela falou que iria colocar o soro com analgésico e junto faria o cardiotoco. 

Ela me colocou deitada para o exame. A única coisa que eu NÃO queria naquele momento era ficar deitada, mas não tinha outro jeito. Na metade do exame comecei a ter contrações mais fortes.

Pensei comigo: "É agora que vai nascer!". Suei e fiquei com calor ao mesmo tempo. Quando a enfermeira voltou, eu tinha arrancado toda a minha roupa, rsrs.

A enfermeira-chefe entrou novamente e perguntou, de 0 a 10, qual era o grau da dor. Eu disse 1000, hahaha! Então ela me examinou e eu estava com 7 cm. Eram 21:45. Ela me colocou no banho e disse que, quando eu saísse, o anestesista chegaria para acabar com a dor. 

Tomei um banho de 20 minutos e as contrações só aumentavam. Eu não conseguia contá-las mais. Por fim, o anestesista chegou e me levaram para a sala de parto. Pedi para ir andando porque assim controlaria melhor a dor, mas não me deixaram. Me levaram na cadeira de rodas. 

Ao chegar na sala, o meu médico deu um sorriso como quem diz: "Não falei que seria normal?".

As dores estavam com os minutos contados! Eu estava prestes a receber a peridural. Ahhh, quando aplicaram a anestesia parecia que tinham tirado a dor de mim com as mãos!

O médico fez o toque e disse: "Menina, você já está com 10 cm". Eu não acreditava que eu estava ali e que o parto iria acontecer como sonhado. Mais uma vez, tive a certeza de que Deus estava no controle de tudo.

Fizeram o último cardiotoco e o médico falou que eu precisaria fazer muita força. Era para eu respirar e fazer força e foi o que fiz. Na primeira vez, a Valentina já apontou. Fiz força mais duas vezes e ela quase nasceu.

Porém, a circular estava impedindo que ela saísse. Então, para o bem dela, o médico fez uso do "fórceps de alivio" e a minha Valentina nasceu às 23:40, pesando 3,145 kg e medindo 47 cm. Perfeita!

Hoje eu falo para todas as "gravidinhas" que conheço para fugirem da cesárea. O parto normal é uma experiência única e, sem dúvidas, a melhor escolha que fiz para mim e para minha filha. Passaria por tudo novamente e por cada minuto de dor, pois a recompensa é muito grande!


A recuperação foi muito rápida. No dia seguinte, eu já estava fazendo tudo e até me esquecia de que tinha feito um parto.

Hoje a Valentina está com 7 meses e eu optei por trabalhar em casa para aproveitar e cuidar dela ao máximo. Ainda estou amamentando e farei isso pelo menos até ela completar 1 ano..

Desculpe-me se me prolonguei no relato. Resumi algumas partes, mas um relato desses não tem como!

Beijos da mamãe Bete e da bebê Valentina

Para ler os meus comentários a respeito deste relato, clique aqui.

2 comentários:

  1. Queridas Fabi,Talita e Cristine... eu estou super emotiva e esgotada... Preciso muuito de ajuda:
    Meu bebe dorme muito bem a noite.. sou adepta do nana nene e encantadora de bebes quando tive meu bebe no início de 2011, e agora com o segundo filho estou com uma dúvida enorme.
    - as sonecas dele são de 30 minutos e não estou conseguindo fazer com que ele volte a dormir, ele acorda chorando... já deixei chorar sozinho por mais de 40 minutos e ele não voltou a dormir. Já dei tapinha nas costas e fiz o schhhh no seu ouvidinho... mas ele não parou de chorar e molhava até o lençol em baixo de seu rosto com suas lágrimas. Preciso saber qual técnica devo insistir... ele está com 9 semanas.. e dorme a noite toda, as 11hr faz um tempo já, acorda somente para 1 mamada de madrugada.
    Me deem dicas... grata desde já.

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  2. Oi Fernanda,

    Respondi os dois comentários que você deixou no post "O sono do bebê" e "3 meses de Alícia!". Veja lá!

    Um beijo, Talita

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