Bem-vinda!!

Bem-vinda ao nosso blog!
Aqui, mamães muito diferentes mas com um único objetivo compartilham suas experiências nesta grande aventura que é a maternidade! Nós queremos, acima de tudo, ser mamães sábias, que edificam seus lares e vivem com toda plenitude o privilégio de sermos mães! Usamos muitos dos princípios ensinados pelo Nana Nenê - Gary Ezzo, assim como outros livros. Nosso objetivo é compartilhar o que aprendemos a fim de facilitar a vida das mamães! Fomos realmente abençoadas com livros (e cursos) e queremos passar isso para frente!


"Com sabedoria se constroi a casa, e com discernimento se consolida.
Pelo conhecimento os seus cômodos se enchem do que é precioso e agradável"
Prov. 24:4,5

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

O seu filho já fez você passar vergonha em público?

Esse post vem mais como um desabafo. A Nicole, minha filha mais velha que amanhã completa 3 anos e 3 meses, é uma criança sociável e muito comunicativa. Claro que eu sou suspeita em falar, mas aqui em casa a gente até brinca que ela é a "relações públicas" da família por sua facilidade em se expressar e entreter as pessoas com seu sorriso e suas gracinhas. Apesar da timidez natural que bate quando se trata de gente desconhecida, sempre fiz questão de orientá-la a sorrir e a ser gentil, a cumprimentar as pessoas com um beijo, a responder com educação suas perguntas e a agradecer pelos elogios. Pois é, mas a Nicole também é uma "pessoinha temperamental" e ontem me deixou numa saia justa duas vezes!

A primeira foi à tarde quando inventei de sair sozinha com as duas para enviar um presente pelo correio. Foi uma saída conturbada, a começar porque tivemos de estacionar o carro longe e depois atravessar uma avenida perigosa a pé. O estabelecimento estava cheio e assim que entramos lá a Nicole embestou a querer correr e brincar, com a irmãzinha de 1 ano e 5 meses atrás imitando suas peripécias. Ela logo se engraçou com duas pessoas que aguardavam sentadas e começou a brincar de "achou" com elas, rindo e dando gritinhos de alegria a cada poucos instantes, enquanto eu preocupada tentava não perdê-las de vista e ao mesmo tempo preencher o endereço no envelope e fazer o pagamento. Saímos de lá e, conforme eu havia prometido, fomos conhecer a escola de balé que fica perto da nossa casa. Faz tempo que a Nicole quer fazer balé. Ela tem uma amiguinha mais velha que passou para ela um colã rosa de bailarina e a ensinou a ficar na ponta do pé, a girar com as mãos sobre a cabeça, essas coisas. Era uma visita muito aguardada por ela, mas para a minha decepção a Nicole se comportou muito mal. Ao chegarmos no portão, a pessoa que nos atendeu, uma senhora espalhafatosa e simpática, ficou elogiando exageradamente as meninas. A Nicole não gostou. Fechou a cara na hora e me fez passar o maior carão!! Uma atitude oposta a que ela tivera momentos antes na loja dos correios em que ela foi sociável, sorrindo espontaneamente para as pessoas, etc. Uma mudança da água para o vinho. Eu não sabia onde colocar a cara. A recepcionista e professora de balé ficaram tentando conversar com ela, sendo gentis, mas nada de a Nicole colaborar, de dar um sorriso ou mesmo de responder a sequer uma pergunta. Ficou o tempo todo séria, ignorando as palavras que eram dirigidas a ela. E quando eu disse "Ué, você não quer mais fazer aula de balé?", ela simplesmente fez 'não' com a cabeça. Foi muito constrangedor!

A outra saia justa foi à noite quando meu marido me buscou na faculdade. Normalmente as meninas não acordam, mas ontem a Nicole acordou e achamos melhor eu levá-la ao banheiro antes de voltarmos para casa. Ela estava toda tagarela e empolgada pra conhecer "a escola da mamãe" porque sempre quer ir comigo para a faculdade quando saio de casa à noite. Quando as duas já tínhamos feito xixi, lavado as mãos e estávamos prontinhas pra sair, a porta do banheiro se abre e entram quatro ou mais estudantes conversando animadamente. Algumas delas fizeram algumas disciplinas comigo e quando viram a Nicole logo se lembraram de alguns comentários que eu havia feito em aula sobre as minhas filhas. As meninas começaram a fazer elogios e sorridentes tentaram interagir com a Nicole. E advinhem? Ela fez cara feia de novo!! Segundos antes estava toda feliz e conversando e agora se recusava a responder qualquer pergunta e a dar um sorrisinho sequer. Nem "obrigada" pelo "Como você é bonita!" ela deu. Muito feio! = (

Eu fiquei muito frustrada e sem entender porque ela agiu assim. Afinal, treinamos tanto em casa e ela sabe exatamente como é esperado que ela se comporte em público! Voltando ao carro dei a maior bronca nela. Disse que ela tinha deixado a mamãe com vergonha porque foi mal-educada com as pessoas que tentaram ser gentis com ela e que isso é muito feio. A princípio ela continuou com a cara séria e parecia me ignorar, mas instantes depois ela abaixou a cabeça e começou a chorar, querendo me abraçar. Eu a abracei de volta e disse que a consequência seria que ela não poderia mais fazer balé e nem visitar a escola da mamãe porque ela não tinha tratado as pessoas com respeito. Ela chorou ainda mais e falou que queria fazer balé sim e também visitar a escola da mamãe de novo. O Douglas disse para ela pedir perdão para a mamãe e não fazer mais isso. Eu disse que a perdoava e que a amava, mas que conversaríamos sobre isso de novo outra hora. Estava tarde e na hora de ir embora, todos estávamos muito cansados.

Fui para cama muito chateada ontem à noite por conta desses dois acontecimentos, me perguntando onde eu tinha errado. Em minha mente fiquei lembrando de outros episódios em que ela agiu mal e que me motivaram a ser mais proativa em simular situações em casa para ela praticar como reagir em público. Como disse acima, normalmente ela vai bem, mas não sei porque há certas pessoas com quem ela "cisma" em ser deselegante. Há cerca de 1 ano, quando visitávamos a igreja de que hoje somos membros, uma pessoa toda sorridente e amável veio nos cumprimentar e recepcionar. A Nicole deu vexame ao virar o rosto para a mulher que tentou brincar com ela e eu fiquei toda sem graça, sem saber como reagir. Outra vez, numa visita recente à casa de amiguinhos dela, a avó das crianças chegou e a Nicole fez a mesma coisa, virou o rosto, não quis cumprimentá-la e ficou emburrada no canto dela. O difícil dessas situações é saber como agir porque é constrangedor demais para a pessoa rejeitada ser cumprimentada sob ameaças, né?

Lembrei que por um tempo a Nicole também teve essas cismas com a minha avó de 83 anos (hoje falecida). Tinha dias que ela não queria beijá-la ou abraçá-la de jeito nenhum! Como eu sabia que isso deixava minha avó extremamente magoada, eu chamava a Nicole de canto, segurava seu rosto para ela olhar dentro dos meus olhos e fazia minhas ameaças em inglês para a minha avó não entender, rs. Eu dizia que ela tinha de ter respeito pela bisa e ir lá cumprimentá-la com educação. Ela obedecia a contra-gosto, mas pelo menos beijava, até que com o tempo se acostumou a fazê-lo e isso deixou de ser um problema. Com o meu pai também teve alguns momentos de tensão no início. Quando chegávamos na casa dele, ele vinha todo empolgado para fazer bagunça com a neta querida mas ela não gostava. Ficava arredia e não queria saber dele. Hoje eles são super amigos e ela é amorosa com ele. Deu trabalho, mas ele conseguiu conquistá-la (nem vou contar que a brilhante estratégia dele foi suborná-la com balas!!).

Já teve uma época em que a Nicole também foi grossa e não queria cumprimentar duas vizinhas nossas que são sempre doces e amorosas com ela. Outras vezes me fez passar vergonha com estranhos na rua ou dentro do ônibus que foram simpáticos e tentaram brincar com ela. Uma vez ela apontou para um rapaz, fez cara feia e, a troco de nada, simplesmente foi categórica ao dizer em alto e bom tom que não gostava dele. Haha, ainda bem que ela falou em inglês e a pessoa não entendeu (as palavras pelo menos). Claro que eu a repreendi e disse que precisávamos amar e respeitar todas as pessoas porque foi o Papai do Céu quem as tinha criado, e que Ele as amava muito. Tenho aprendido que são em oportunidades como essas que, mais do que simplesmente tentar consertar o comportamento (externo) da minha filha, preciso me preocupar em ajudá-la a compreender o que está dentro do seu coração - uma valiosa lição que o livro "Pastoreando o Coração da Criança" me ensinou e que venho tentando aplicar no dia-a-dia das meninas.

Para finalizar o post, quero compartilhar algumas dicas que aprendi em outro blog sobre educação de filhos, num post chamado "Is shyness an excuse?". Nele a autora orienta os pais a instruírem o filho sobre como agir em situações específicas e explicar quando tais situações podem surgir (antes de sair para um evento social). Se a criança se recusar a falar, ela aconselha ao pai que não justifique o mal comportamento do filho e apenas diga: "Desculpe-me, ainda estamos trabalhando nisso". Na opinião dela, repreender a criança em público apenas tornará as coisas piores. E você, o que acha? Já passou por saias justas parecidas? Como você reagiu?

Conte-nos como foi!

15 comentários:

  1. Talita, minha filha de 4 anos, a Clara, tem um comportamento parecidíssimo com o da Nicole, talvez até pior...rsrs. Minha lista de vergonhas em público não caberíam em um blog inteiro!:)..a few thoughts:
    - Tento me lembrar de que a minha vergonha é um problema meu, por isso não deveria brigar por "ter feito a mamãe passar vergonha"e sim pela falta de educação, gentileza, etc.
    - Acho que sentir vergonha nessas horas diz algo sobre uma expectativa interna irreal sobre nossos filhos, alimenada por uma pressão social que diz: "se seu filho se comporta mal, você não é um bom pai", o que não é verdade!
    Tem o mal comportamento de quem está tentando acertar, aprender, entender os seus sentimentos e o mundo ao seu redor. Ao meu ver, ele não deve ser visto como um fracasso da criança, mas como parte natural do seu processo de educação, erros de quem está construindo algo.
    Acho que a vergonha que sentimos está ligada ao estereótipo de "boa mãe"que temos, pq se pararmos p pensar tudo bem eu não saber lidar com todas as situações sociais aos 3 anos! interagir adequadamente com o outro é difícil, nós temos dificuldades relacionadas a isso até depois de adultos, quantos erros não cometemos? imagina eles...
    Estes pensamentos me ajudaram muito com minha pequena temperamental, rs.
    Beijos!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi Luara, seus comentários são bem interessantes! Obrigada por postar!

      Você tem toda razão qdo diz que não é legal brigar com a criança pq ela fez a gente passar vergonha - isso seria ensinar a obedecer pelo motivo errado (como ensina o "Pastoreando..."). Ela não deveria obedecer para agradar a mamãe, e sim para agradar a Deus (o que envolve tratar as pessoas com amor).

      E concordo que errar faz parte do aprendizado (o erro de quem está tentando acertar)!! Por outro lado, penso q ainda assim é um erro e que, como outros, ele traz consequências, afeta as pessoas, etc. e PRECISA ser corrigido. Tenho receio de que a denúncia de que a vergonha é fruto de uma expectativa interna irreal do que é ser uma "boa mãe" (aliada à pressão social) possa levar muitas mães a largarem mão de educar e deixarem pra lá certos comportamentos sociais da criança simplesmente porque "ah, ela só tem 3 anos e não entende ainda". Isso acontece muito, não é verdade?! Muitas não corrigem, não aplicam nenhuma consequência à má conduta... enfim, tem de tomar cuidado para não cair do outro lado do cavalo (os extremos)!

      Nesse sentido, até certo ponto acho que é importante a criança perceber que seu comportamento machucou alguém - desde que isso não seja feito pelos pais de forma manipuladora (como chantagem, suborno...), né! Mas, às vezes pode ser o chacoalhão de que ela precisa para cair na real.

      E eu acho que essa minha bronca (não planejada) com a Nicole funcionou pq no dia seguinte, qdo convidamos o pedreiro e seu ajudante para tomarem um café conosco, ela fez questão de voluntariamente levá-los para conhecer toda a casa e quis ficar "fazendo sala" pra eles, rs. Dois dias depois, no sábado, levei-a comigo para um estudo de campo no centro de SP com um grupo da faculdade (não sem antes dar um sermão de como ela tinha de se comportar) e foi bom! Mas... como educar está cheio de altos e baixos, logo no dia seguinte (no domingo) recebi reclamação da tia da igreja que ela não quis obedecer na aula! Meu marido e eu fomos firmes com ela (dessa vez sem manifestações calorosas de que ela nos fez passar vergonha, hehe) e agora vamos ver como ela vai se comportar lá amanhã!

      Excluir
    2. Sim Talita, concordo plenamente que devam ser corrigidos, independente de qualquer coisa! E sim, é uma tentação usar este discurso como desculpa pra relaxar demais, porque afinal, dá tanto trabalho educar.

      Acho que 'deixa pra lá, ela só tem 3 anos' é um extremo, mas corrigir o erro como se ele não pudesse estar acontecendo é outro.

      A criança percebe se estamos frustradas ou envergonhadas com o erro delas, e isso também está fazendo parte da educação que ela está recebendo. São mensagens não faladas...

      Tipo assim, se a mamãe está tão frustrada que eu errei, acho que ela espera que eu possa dar conta disso; se a criança sentir que não tem condições, isso vai gerar um sentimento de insegurança. É um linha tênue, por outro lado, se ela já for capaz, pode ser um empurrão pra querer acertar.

      O quePodemos passar duas mensagens diferentes, com o mesmo discurso, mas atitudes diante do erro, diferentes:
      1) A mamãe está extremamente chateada que você não se comportou. Eu não esperava isso de você. Você precisa se comportar diferente.
      2) A mamãe entende que seja difícil pra você se comportar nessa situação situação. A gente sente isso e aquilo não é? Mas você precisa se comportar diferente.

      Eu tento fazer a segunda, mas sou toda hora confrontada com os meus sentimentos e expectativas, como falamos...não é fácil!!

      Bjos!

      Excluir
    3. Os dois exemplos que você deu foram perfeitos, Luara! A diferença é bem sutil, mas faz toda a diferença mesmo. Parece que o maior problema é quando não reconhecemos a falibilidade humana (nossa e da criança), quando não admitimos (por meio de nossas ações) que errar faz parte de sermos humanos. O que nós fazemos quando erramos? Reconhecemos isso para os nossos filhos - confessamos e pedimos perdão? Ou desconversamos e fingimos que só as crianças erram e precisam ser consertadas? Esse tema me deu uma ideia de post, hehe... aguarde!

      Obrigada mais uma vez pelas suas considerações, elas agregaram bastante!

      Excluir
    4. que bom! ...nossa dá um ótimo post mesmo...quero ler! bjk

      Excluir
  2. Apesar do meu filho ser um bebezinho ainda já sei que terei a mesma preocupação que vc. Tb farei de tudo para o Dudu ser educado e sociável com as pessoas. Mas tenho a impressão que isso nem sempre é possível, pq acredito que as crianças pequenas realmente as vezes cismam com algumas pessoas, muitas vezes sem explicação.
    Agora uma coisa é certa, repreender na frente da pessoa é muito constrangedor e acho que ao invés de ajudar, acaba atrapalhando ainda mais.

    Beijos, Vivi

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Pois é, Vivi, não tem muita explicação! No caso da Nicole o padrão que vejo são pessoas que tentam ser simpáticas demais, sabe? É como se a "cara feia" dela fosse para desmascarar o teatro e dizer "ei, pare de exagerar", kkk! Aliás, a Nicole é ótima para encenar, ela tem uma capacidade incrível de mudar o estado de humor de uma hora pra outra, ama fingir, tb é exagerada, uma figura! Às vezes brinco que ela vai ser atriz.

      Excluir
  3. Não tenho filhos ainda, mas já vi diversas situações como essa se repetindo com meu sobrinho, hoje com 7 anos.
    Sábado minha mãe levou ele pra fazer compras com a gente e eu estava com duas amigas. Quando elas o beijaram, o garotinho simplesmente limpou o beijo com a mão. Na hora falei...ahh essa fase de repudio ao sexo oposto...pq eu acho que deve mesmo ter sido isso. Mas eu o chamei de canto e falei "Henrique, isso não foi legal, coisa feia limpar o beijo das pessoas".
    Como ele não é meu filho, eu não pude ajudar tanto a mudar certos comportamentos ruins, mas confesso que atitudes "malcriadas" ou escândalo público são algumas das questões maternas que mais me preocupam, eu não sei como lidar com isso, criança berrando na rua é algo que me irrita só de ver...e sei que toda mãe ta sujeita a isso pelo menos uma vez na vida.
    Que o Senhor me dê muita sabedoria, pra que eu saiba agir da maneira certa quando chegar a minha hora.
    E com certeza o blog está me preparando pra isso...

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Camila, a nossa tendência é realmente querer mudar apenas o comportamento (externo), mas acredito que na idade do seu sobrinho é mais importante do que nunca pastorear o seu coração - significa ajudá-lo a compreender seus próprios pensamentos e sentimentos, para então poder propor atitudes diferentes. Como é do coração que saem esses comportamentos (Marcos 7:21-23), ele é que precisa ser tratado. E isso precisa ser feito com amor e sabedoria, como o Pai faz conosco. Bjs e obrigada por comentar!

      Excluir
  4. Oi Ta!
    Nossa eu passo por isso muito! E acho que todas passamos. Como a Luara disse, eles estão aprendendo como devem agir socialmente. Cabe a nós ensinar né?
    A Larissa é super tímida sempre que encontramos alguém, mesmo que seja conhecido/a. Esconde atrás das minhas pernas e empurra quem tenta abraçar ela. Sempre explico que ela é tímida e precisa de uns minutos para se sentir mais a vontade com as pessoas (na verdade é algumas horas, mas tudo bem..rsrs). O que é engraçado é que isso é especialmente difícil com mulheres. Ela simplesmente não vai com nenhuma mulher (mesmo da família), mas com os homens, ela vai rapidinho! Adora um colo do tio, do vovô (o favorito) ou até de algum amigo nosso que ela conheceu a 20 minutos! Mas com as tias e qualquer amiga minha, é um sufoco. Até com a avó do Brasil que veio passar 1 mês aqui, posso contar nos dedos as vezes que ela foi no colo dela (para o desespero da vovó!). Mas com o vô...saia correndo e pulava no colo. Vai entender!! O Marcos fala que ela pode ter essa preferência pelos homens o quanto quer agora...mas que isso tem que acabar!! rsrs.
    O Tiago é mais sociável, e sempre foi. Mas assim como a Nicole, as vezes decide que vai fazer cara de emburrado. Faz um bico (que me deixa louca!) e cruza os braços. Aqui falo minha ameaças em português para as pessoas não entenderem. rsrs. Mas concordo com a Luara que a vergonha que sentimos na verdade está centrada em nós, numa expectativa que temos porque queremos que as pessoas se agradem dos nossos filhos. O que temos que parar para pensar é que nossa missão é trabalhar o coração deles (como você disse) acima de tudo. Não importa o que as pessoas pensam, nossos filhos estão sendo ensinados e isso é um processo longo! Temos que ter paciência e persistência. Estou tentando não ficar tão chateada com estes comportamentos (as vezes é muito difícil!) e ter paciência...com nosso muito ensinar alguma hora eles vão aprender!! :)

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Ué, Tine, por que será que a Larissa tem essa cisma com mulheres e se dá tão bem com os homens?! Isso é muito curioso! E com as amiguinhas, ela se dá bem ou prefere também a companhia só dos amiguinhos? Será que tem a ver com o fato dela se espelhar no irmão mais velho?

      Sobre o que as pessoas pensam, realmente é uma pressão muito grande corrigir ou ensinar algo dessa natureza a nossos filhos em público. Para a criança também deve ser constrangedor ser chamada a atenção com pessoas de fora olhando! Por outro lado, você clicou no link para o post "Is Shyness an Excuse?". Eu achei a dica que a autora dá muito boa - a de não oferecer uma desculpa à pessoa ignorada pelo comportamento da criança, por exemplo, explicando que ela é tímida porque isso só reforçaria para ela que ela tem um bom motivo para não cumprimentar as pessoas ou ser mal-educada.

      De qualquer modo, essas experiências constrangedoras são boas para isso - nos fazerem refletir e pensar em novas estratégias de como ajudar nossos filhos a chegarem lá!

      Excluir
  5. Bom, aqui a coisa é assim quando se trata da Gabri. Davi é mais, como vou dizer, simpático. rsrs Mas assim, eu também vejo pelo lado de como as pessoas abordam as crianças, será que não estão invadindo um pouco o espaço dos pequenos? Eles são pequenos e inocentes, tem uma certa rotina em casa e na rua, a gente tem que se adaptar a maneira de ser dos outros. Por exemplo, no correio elas foram mais simpáticas porque é um lugar onde os adultos falam baixo e mantem um certo nível de educação, logo as brincadeiras são mais leves como a que ocorreu com vc. E na rua e principalmente num banheiro de faculdade, o povo é mais relaxado, fala no volume que bem entender, falam o que querem. E a criança as vezes, pde ter certa dificuldade em lidar com isso. Eu acho. Né? Mas, cabe a nós pais o trabalho de moldar as atitudes deles, os permitindo conviver com pessoas diferentes. Muita paciência e treino. Né? Dá trabalho, mas depois eles ficam super bem.


    Kézia Chaves
    Sumaré-SP

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Sim, muita paciência e treino, Kézia! E sabe que você tocou numa questão interessante. Não tinha percebido isso, mas os ambientes realmente influenciam. Obrigada pelas dicas!

      Excluir
  6. Me identifico com o caso da Tine. Desde bebê a Gi não é sociável.Bastava alguém desconhecido querer pegar que ela abria o berreiro. Hoje ela abaixa a cabeça fingindo não escutar ou esconde atrás das minhas pernas.Sempre digo "Ela é tímida, mas depois de uns minutos isso passa". E geralmente passa mesmo, mas desde que a pessoa siga tentando falar com ela.

    Realmente acho que devo ensiná-la a cumprimentar e insistir, mas só até determinado ponto. Não é que timidez seja uma desculpa, mas o fato é que ela não tem a intenção de ser mal educada, simplesmente é uma barreira muito grande para ela transpor. Claro que ela precisa vencer isso, mas acho que é preciso respeitar o tempo dela e preciso incentivar.

    Existem situações diferentes. Outro dia, veio um rapaz fazer um orçamento aqui em casa e ela falou em alto e bom som, dirigindo-se à mim, mas fazendo com que ele escutasse: "Mamãe, quero que esse moço feio vá embora".

    Na mesma hora deixei ele fazendo medições, peguei ela e a levei para cima. Expliquei quão horrível era esse comportamento, que nunca devemos tratar pessoas desse jeito, que isso desagradava a Deus e à mamãe e que devemos respeitar as pessoas, principalmente quando estão em nossas casas. Depois, a coloquei no cantinho da disciplina.

    São situações distintas. Na primeira, trata-se de efetiva timidez, mas que certamente um dia será superada. Na segunda, absoluta falta de respeito por alguém. Isso deve ser corrigido.

    Na primeira eu incentivo, explicando o porquê da necessidade de cumprimentar e treinando com ela. Na segunda, disciplina.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Bons exemplos, Fabi! E, parabéns, pela sabedoria em distinguir os tipos de comportamento e pela firmeza em lidar com aquele que é o comportamento inaceitável. No caso da Nicole, definitivamente não era um problema de timidez porque ela não é uma criança tímida. E pelo que a Cristine contou, a Larissa só age assim com as mulheres, com os homens ela é amistosa. Por isso não parece ser uma questão de timidez também, e sim de cisma mesmo, como no caso da Gi não ter ido com a cara do moço aí na sua casa. Enfim, precisamos de discernimento para saber como agir em cada situação!

      Excluir

Deixe seu comentário!