Bem-vinda!!

Bem-vinda ao nosso blog!
Aqui, mamães muito diferentes mas com um único objetivo compartilham suas experiências nesta grande aventura que é a maternidade! Nós queremos, acima de tudo, ser mamães sábias, que edificam seus lares e vivem com toda plenitude o privilégio de sermos mães! Usamos muitos dos princípios ensinados pelo Nana Nenê - Gary Ezzo, assim como outros livros. Nosso objetivo é compartilhar o que aprendemos a fim de facilitar a vida das mamães! Fomos realmente abençoadas com livros (e cursos) e queremos passar isso para frente!


"Com sabedoria se constroi a casa, e com discernimento se consolida.
Pelo conhecimento os seus cômodos se enchem do que é precioso e agradável"
Prov. 24:4,5

sábado, 19 de maio de 2012

11 de meses de Alícia!

Uau, uau, uau - daqui exatamente 1 mês, a Alícia completa um ano de vida!

Às vezes quando paro pra pensar, fico perplexa. Não dá para acreditar. Falar isso já se tornou chavão, eu sei, mas não tem como não repetir: PASSA RÁPIDO!

É... pensando bem, preciso admitir que houve dias hiper looongos e fases que pareciam difíceis demais, e eu - uma mãe exausta - torcia para que passassem logo!

Mas, no fim das contas, não é que a parte ruim perde importância em relação à boa?!

Hoje vou contar um pouquinho das novidades do último mês.

Rotina: Sono > Alimentação > Atividades
A Alícia continua se alimentando bem. Há dias que ela parece não ter muita fome e por isso come menos, mas eu aprendi a considerar a ingestão de três dias seguidos e não me preocupo à toa. Ela toma 2-3  mamadeiras e faz 3-4 refeições por dia. Apesar de não ter nenhum dentinho sequer (apenas manchinhas brancas que dá pra ver pela gengiva), ela come muito bem sólidos com pedacinhos. Eu costumo cozinhar legumes e congelar papinhas de sabores diferentes (com carne, frango, peixe, macarrão etc.), daí às vezes amasso arroz e feijão com o garfo e misturo à papinha pronta que descongelei e ela come tudo!

O sono dela também vai ótimo. Ela dorme 11 horas por noite e tira duas boas sonecas durante o dia, uma de manhã (de 3 horas) e outra à tarde (de 2 horas). Eu procuro "proteger o sono" das minhas duas filhas, principalmente da Alícia neste 1º. ano de vida, pois sei o quanto isto é importante! Isso significa que sim, recuso alguns convites de sair à tarde/noite pensando no bem delas e sim, tenho uma vida social mais limitada em relação à vida que levava antes de casar ou ter filhos. Eu sei que algumas pessoas não entendem ou concordam, mas paciência! Definitivamente não vou a extremos, sou flexível na medida do possível e abro exceções ocasionalmente (principalmente de final de semana!) e também não acho ruim que seja dessa maneira porque aceito que é uma fase e a minha missão no momento.

Já dizia o ditado: "Não dá para se ter o melhor de dois mundos". A lógica é simples: para que algo seja prioritário, algo precisará ser secundário.

Mas voltando à rotina, o dia da Alícia atualmente está mais ou menos assim:

6:00 - Acordar, tomar mamadeira
6:30 - Café da manhã com a família
7:00 - Banho
7:30 - Cercadinho no quarto (sozinha)
8:00 - Soneca da manhã (dura até 3 horas)
11:00 - Almoço
11:30 - Brincar no tapete na sala
12:00 - Balanço / Pula-pula
12:30 - Livre (quando a irmã chega da escola e almoça)
13:00 - Soneca da tarde (dura até 2 horas)
15:00 - Mamadeira e/ou lanche de fruta
15:30 - Cercadinho no quintal (sozinha)
16:00 - Assistir a desenhos com a irmã
16:30 - Brincar com a irmã e a mamãe
17:00 - Jantar
17:30 - Livre (geralmente na sala)
18:00 - Atividade com o papai
18:30 - Mamadeira
19:00 - Hora de dormir

Preciso ressaltar que há dias em que ela acorda antes do horário de comer. Eu analiso a situação antes de decidir o que fazer. Avalio o contexto e algumas vezes insisto para que ela volte a dormir. Pelo tipo de choro eu sei quando é manha e, neste caso, quero que ela "entenda" que quem decide é a mamãe e que não adianta chorar pra me convencer. Outros dias, como aconteceu ontem, eu percebo que ela está com fome "antes da hora" (porque deve estar passando por um impulso de crescimento) e, nesses casos, é óbvio que eu a alimento. Ontem mesmo, tivemos de adaptar a rotina porque ela almoçou às 10:00.

Outro comentário é que as nossas tardes são as mais difíceis PARA MIM. Eu já estou cansada (porque o meu dia começou bem cedo!) e as meninas acordam da soneca por volta das 15:00 e 16:00 super dispostas. Até tenho pensado seriamente e já conversei com o meu marido sobre isto que, se eu quiser ser uma boa mãe, esposa, (etc e etc,), PRECISO começar a ir pra cama por volta das 21:00. Haja pique, viu!

Doença
A Alícia não fica muito doente. De vez em quando ela pega um resfriado, fica com o nariz entupido, com tosse ou algo do gênero, mas - não sei exatamente o porquê e talvez seja só uma impressão - os sintomas não aparecem tão forte ou não acontecem com a mesma frequência que acontecia com a Nicole. Por causa do contato com a irmã que vem da rua todos os dias talvez ela tenha desenvolvido uma imunidade maior? Ou será porque eu, sendo mãe de 2a viagem,  me estresso menos nessas ocasiões e já sei lidar melhor com a situação (como medicar, o que observar, essas coisas)? Engraçado que, na minha lembrança, após o 8º ou 9º. mês, a Nicole ficava doente todo mês e cada vez ficava uma semana inteira comendo quase nada!

Com a Alícia não, os resfriados pouco prejudicam a alimentação, mas alteram a rotina porque o sono dela fica mais picado - ela acorda antes e, cansada, fica manhosa. Nos três dias que antecederam o Dia das Mães (quinta a sábado da semana passada), ela pegou uma virose muito estranha. Digo estranha porque ela não teve sintoma nenhum - como diárreia, perda de apetite, tosse, coriza etc. - apenas febre. Eu a mediquei com paracetamol e ibuprofeno praticamente a cada 4 horas (intercalando entre eles) para controlar a temperatura e isso durou três dias. No terceiro dia a febre finalmente cessou! Como era final de semana, se ela não tivesse parado, eu a teria levado ao pronto socorro. Mas, se fosse durante a semana, a orientação do pediatra delas (com quem me comunico por email e mantive a par do que estava fazendo) é levá-las ao consultório para serem examinadas por ele (se depois de três dias a febre persistir). Normalmente ele pede que não levemos as meninas ao pronto socorro e eu gosto dessa postura. Na época da Nicole, qualquer coisinha eu já saía correndo para o pronto socorro sem necessidade (por exemplo, quando era o 1º ou 2º dia de febre). Além de frustrante para nós pais e cansativo para o bebê doente (por causa da viagem), a visita ao médico plantonista do hospital era pouco esclarecedora porque não havia muito que eles pudessem fazer, além de receitar remédio para abaixar a febre ou então espetar a criança pra fazer exame de sangue.

Mobilidade e Desenvolvimento Cognitivo
Falei no último post que a Alícia havia ganhado mobilidade e tenho pensado nos diferentes conceitos de "andar" e "engatinhar" que as mães têm. Tenho percebido que cada pessoa define essas palavras de uma forma bem diferente. Quem nunca ouviu que bebê tal começou a andar com 8 ou 9 meses e todos ficam "óhhhh"?! Bem, eu tenho uma definição bem particular. Engatinhar, na minha visão, é diferente de se rastejar, de andar sentado (arrastando o bumbum) ou de se locomover simplesmente (de qualquer outra forma criativa que os bebês inventam para chegar ao lugar que desejam). Engatinhar pra mim é engatinhar no sentido mais tradicional possível, com os dois joelhinhos e braços no chão!

E andar também. Esta semana estava na sala de espera de um consultório médico e uma mãe com uma bebê de quase um ano perguntou se a Alícia já estava andando. Como para mim "andar" é caminhar de um lado a outro sem qualquer apoio, eu respondi que não. Daí ela falou orgulhosa que a filha dela já estava andando havia quase 1 mês. Eu disse: "Mas ela anda como? Se você colocá-la no chão agora, ela anda de uma parede a outra deste corredor?" ao que ela me respondeu: "Não, mas ela anda assim: em casa ela engatinha até o sofá, fica em pé e anda (segurando) até o lugar onde quer chegar". E eu respondi: "Ah, isto a Alícia também faz, rs".

O que eu acho engraçadinho é que a Alícia engatinha do jeito mais tradicional possível e começou cedo - e o motivo é provavelmente que eu a deixei se desenvolver no ritmo dela (com pouca interferência). Diferente da irmã que por muito tempo "engatinhou com uma perna só". Na verdade, a Nicole queria tanto "andar" (porque eu a incentivava pra isso) que não gostava de ficar no chão, queria só ficar em pé. E quando me perguntam quando a Nicole começou a engatinhar (daquele jeitinho "certo" que descrevi acima), eu considero que foi apenas algumas semanas (quase 1 mês) antes dela oficialmente aprender a andar (quando ela deu seus primeiros passos sozinha, sem segurar em nada), o que aconteceu dias depois de fazer um aninho. Isto de acordo com a minha visão super rigorosa de engatinhar e de andar porque é claro que ela já se locomovia de um lado para o outro bem antes disso!

Pra ser sincera, fiquei desanimada ao refletir sobre o que escrever na atualização de hoje porque não tenho sido consistente em tudo o que gostaria! A Alícia é muito inteligente, mas eu não tenho insistido para que ela aprenda a linguagem de sinais como fiz com a Nicole que, nesta idade, eu acho que já sinalizava "obrigada". Na verdade, não tenho certeza se ela o fazia com 10 pra 11 meses, mas com 11 pra 12 meses sim (leia mais aqui)! E eu até sei qual é o meu erro. Eu deveria estar ensinando um sinal de cada vez e repetindo-o o tempo todo, mas não faço isto porque estou sempre fazendo tudo correndo. Às vezes uso "por favor" e às vezes o "obrigada" na hora das refeições, mas não com a frequência necessária. Também não tenho feito o "tempo no tapete" (para ela se acostumar a respeitar os limites invisíveis e praticar a obediência) exatamente todos os dias. Preciso me esforçar mais pra ser proativa em vez de ser levada pelas situações do dia-a-dia.

Não poderia encerrar este post reforçando o quanto bebês dessa idade já são capazes de raciocinar. Bobos somos nós quando pensamos que criança dessa idade é bobinha! Vou dar dois exemplos reais que mostram como mesmo uma bebê tão linda e fofa como a minha Alícia é capaz de artimanhas criativas para conseguir (ou pelo menos tentar!) o que quer. Os dois aconteceram nesta última semana.

1º exemplo: Vesti a Alícia depois do banho dela e coloquei-a pra brincar no cercadão da sala antes de voltar ao banheiro e vestir a Nicole que estava no chuveiro. Chegando lá, me dei conta de que não tinha tudo que precisava; portanto saí do banheiro e passei pela sala novamente pra ir até o quarto delas. Quando me viu, a Alícia, que estava quietinha brincando, ficou toda eufórica. Deu aquele sorriso radiante quando eu olhei pra ela e joguei beijo. Mas foi só eu passar reto, que ela começou a protestar porque não conseguiu o que queria (que eu fosse lá brincar com ela). Na volta do quarto ao banheiro, a cena se repete. Ela joga todo o charme com aquele sorriso lindo pra me convencer a ir lá dar beijocas nela, mas quando eu passo reto porque a outra filha está esperando, ela chora em protesto, pedindo pra eu voltar!

2º exemplo: Depois de tomar a mamadeira da noite, está na hora de colocar a Alícia na cama pra dormir. Em algumas noites, ela não concorda que está na hora porque quer brincar mais. Na verdade, essa história já aconteceu repetidas vezes, não foi só nesta semana não! Eu a coloco no berço, dou a Nana (boneca de pano que ela abraça pra dormir) e a cubro com o lençol. Muito ágil, ela resmunga e imediatamente rola de barriga pra baixo para mostrar que quer levantar (e se eu for lenta na reação, ela consegue!). Então eu digo não, repito que está na hora de dormir e a deito novamente na posição de dormir. Das primeiras vezes, ela insistia até que eu comecei a segurar as perninhas dela para imobilizá-la na intenção de mostrar que levantar não seria permitido. (Aqui cabe um parêntesis: em algumas ocasiões, confesso que "desencanei" e saí do quarto mesmo sabendo que ela levantaria porque as minhas costas estavam doendo de ficar inclinada para segurá-la deitada no berço, rs!) Veja que incrível: após alguns episódios assim, ela começou a adotar outra estratégia. Ao deitá-la, ela ficava quietinha na posição de dormir (abraçando a Nana e com o dedão na boca) e era só eu virar em direção à porta pra ela rolar de barriga pra baixo e ficar de pé! Como pode uma bebê de 10 meses e pouco já ter noção do que é burlar as regras?

Pra terminar, vou compartilhar um vídeo da minha gatinha caçula brincando sozinha no cercadinho. Ela estava no quarto com a porta fechada e meu marido fez a filmagem pela janela sem ela perceber. São apenas alguns segundos, mas já dá pra ver como ela fica concentrada, explorando um brinquedo por vez - ainda que seja algo tão simples quanto uma bola-chocalho.


Por hoje é só, um abraço!

Beijos, Talita

2 comentários:

  1. Olá Talita, é a Luciane novamente...
    Já havia lhe escrito lá pelo mês de Julho e até havia me comprometido a escrever meu relato de parto e lhe enviar. Não consegui ainda porque até agosto foi uma loucura de despedidas e viagens ai no Brasil. E agora aqui na Alemanha, só conseguimos instalar internet em casa esta semana. Mas em breve devo lhe escrever. No entanto, hoje venho lhe fazer mais uma pergunta...
    Esta semana entramos aqui no horário de inverno, e sendo assim o relógio foi adiantado em uma hora. A Ana (minha filha de 10 meses) tem a seguinte rotina: acorda as 7:30 e vai dormir a noite as 19:30h e faz duas (as vezes 3) sonecas por dia. Eu estava já bem contente pois os horários de alimentação dela estava já bem junto ao da família. Mas agora com a troca de horário a Ana acorda as 6:30 e tudo respectivamente mudou para mais "cedo". Não sei como vou fazer para ela se adaptar ao novo horário (se é que isso seja possivel). Pois mesmo que eu a colocasse para dormir as 19:30h do horário novo(isso significa para ela já as 20:30h) ela estaria muito cansada e no outro dia acredito que ela acordaria sempre no mesmo hoarário heheh. Porque isso sempre acontece quando saímos a noite. Bom, gostaria de saber, como para vc tem sido sempre essas trocas de horário??? como suas filhas se adaptaram?? bjux e abraços... Deus os abençoe!!! Luciane

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi Luciane!

      Você acreditaria se eu dissesse para você que não lembro direito como foram essas mudanças de horário com as meninas no passado?! Esse ano agora é o primeiro que notei porque, desde a mudança para o horário de verão aqui, tenho tido MUITA dificuldade para acordar no horário normal (6:00) porque para o meu corpo é uma hora mais cedo (5:00). Mas, por incrível que pareça, as meninas são um "reloginho"... às 6:00 acordam! A vantagem é que como está escuro ainda e eu nem me mexo para ir lá, elas acabam dormindo de novo. : )

      Mesmo não lembrando como fizemos no passado, acho que eu fui adaptando "aos poucos"... Não foi algo drástico, mesmo porque os nossos horários não são 100% precisos (sempre me permito uma margem de 20-30 min para mais ou para menos). Aliás, deve ter sido numa dessas mudanças que o horário de acordar da Nicole passou de 7:00 para 6:00 e eu nem percebi!

      A minha sugestão para você é a seguinte: tente ir atrasando o horário dela em incrementos de 15 minutos. Se ela acorda às 6:30 (mas o objetivo é esticar até 7:30), nos primeiros dias não vá buscá-la no berço assim que ela acorda. Espere 15 minutos para então começar a rotina do dia. A mudança nos padrões de sono e alimentação está interligado, um afeta o outro. Depois de alguns dias, comece a atrasar 30 min, e assim sucessivamente até chegar no (ou próximo do) horário desejado! Faça o mesmo na hora de dormir, eu acho arriscado você colocá-la para dormir 1 hora mais tarde de uma vez.

      Espero ter ajudado.

      Beijos, Talita

      Excluir

Deixe seu comentário!