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Aqui, mamães muito diferentes mas com um único objetivo compartilham suas experiências nesta grande aventura que é a maternidade! Nós queremos, acima de tudo, ser mamães sábias, que edificam seus lares e vivem com toda plenitude o privilégio de sermos mães! Usamos muitos dos princípios ensinados pelo Nana Nenê - Gary Ezzo, assim como outros livros. Nosso objetivo é compartilhar o que aprendemos a fim de facilitar a vida das mamães! Fomos realmente abençoadas com livros (e cursos) e queremos passar isso para frente!


"Com sabedoria se constroi a casa, e com discernimento se consolida.
Pelo conhecimento os seus cômodos se enchem do que é precioso e agradável"
Prov. 24:4,5

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

5 meses de Alícia!



A Alícia completou 5 meses no último sábado. Esse mês foi conturbado e cheio de desafios!

Dificuldade com a amamentação
O principal deles foi a dificuldade com a amamentação, um gigante e tanto para derrubar. Vou pintar abaixo o cenário para vocês entenderem como foi que tudo aconteceu.

Para começar, tivemos dias bem agitados com algumas programações atípicas fora de casa... um velório, dois casamentos, uma visita à maternidade, uma festa de aniversário de criança, alguns eventos, um encontro de mulheres e duas viagens de fim de semana para o interior - fora as minhas idas semanais à empresa e as visitas rotineiras ao médico que, por si só, já envolvem muito trabalho de preparação para sair de casa! Meu marido está encabeçando um projeto importante da empresa e, por isso, além da jornada diária que ele passa lá, ele tem dedicado muitas madrugradas em casa para acompanhar e orientar o programador! Isso acarretou alguns problemas à sua saúde (primeiro pensamos que fosse o coração, mas graças a Deus era apenas uma gastrite no estômago!) que ele agora está tendo de tratar. Isso também envolveu uma ida ao laboratório para acompanhá-lo na realização de uma endoscopia. O clima seco do último mês também trouxe dificuldades para a saúde das meninas, principalmente a da Alícia que ficou com o peito carregado de catarro e uma forte tosse com pigarra - ainda está sendo preciso fazer inalação algumas vezes por dia. Para completar, além de todas essas atividades e episódios intensos, outros conflitos estressantes relacionados à igreja e à escola da Nicole aconteceram e contribuíram para aumentar a tensão emocional. Tudo na mesma época, incrível! Até a saída mensal que meu marido e eu sempre fazemos (sem as meninas) pra relaxar e focar um no outro precisou ser cancelada.

Por tudo o que aconteceu, fiquei cansada, MUITO cansada! Para ser mais exata, acho que dá pra dizer que fiquei exausta e, com isso, vi nitidamente a minha produção de leite diminuir!! O que gerou OUTRO grande problema! Conseguiu imaginar a situação?

Sim, é uma bola de neve! E o ciclo fica difícil de ser quebrado, veja só:

seu leite diminui > a bebê não mama direito e com fome acorda mais cedo do que o habitual para as mamadas > a rotina vira uma bagunça > a produção de leite não acompanha o ritmo > a bebê impaciente chora muito pra mamar e volta a acordar durante a noite, o que por sua vez resulta em dias longos e noites mal dormidas > você não dorme/descansa o suficiente e o seu corpo não consegue dar conta de se recuperar para que a produção aumente!

De imediato tentei resolver a situação oferecendo o outro lado, mas logo vi que não estava sendo suficiente para saciar a fome dela. Depois comecei usar a bombinha para tirar leite após a mamada para mandar ao meu corpo a mensagem de que a demanda tinha aumentado e de que era preciso produzir mais. Claro que a sucção da bombinha elétrica é bem menos eficiente do que a sucção do bebê, principalmente a Alícia que sempre sugou muito forte, porém após curtos minutinhos mamando (apenas 2-3 de cada lado) ela se irritava muito e não queria mais continuar, só chorava. Preocupada porque, mesmo depois ficar um tempão tentando tirar leite com a bombinha elétrica, somente algumas míseras gotas saíam, resolvi tirar o leite antes da mamada para verificar quantos ml eu estava produzindo. Essa é uma das dificuldades de se amamentar, não se pode precisar de fato quanto de leite foi ingerido. Para meu desespero, só consegui tirar 60 ml, o que é muito pouco!! Imagine, eu já tinha tirado chegado a tirar 120-150 ml de excesso (dos dois lados) em outras ocasiões (após ela mamar). Não é à toa que a minha filha estava tão brava e chorona!

Cheguei a achar que não conseguiria mais amamentá-la. Até comprei uma lata grande de Aptamil. Nenhuma mãe quer ver seu bebê passando fome! Cheguei a oferecer o leite industrializado algumas vezes para complementar a mamada, mas ela só aceitou uma vez e mamou 50 ml. Das outras vezes não sei se ela recusou porque estranhou o gosto ou se foi mesmo porque ela não estava mais com fome, vai saber!! Eu sei que continuei monitorando de perto cada fralda e elas estavam sempre molhadas (algumas vezes encharcadas) apesar de na maioria das mamadas, principalmente nas da tarde e noite, o meu peito quase não encher como antes. A bem da verdade, olhando pra trás agora e analisando a situação, eu acho que se ela tivesse aceitado de pronto o leite industrializado todas as vezes que eu ofereci, eu teria pegado o atalho! Eu só pensava em desistir. Pelo meu cansaço físico e mental, pensei inúmeras vezes em largar mão, colocando na balança se realmente valeria a pena o esforço necessário para conseguir reverter a situação.

Eu sabia que precisava ingerir mais líquidos e descansar, mas não estava conseguindo. Meu marido fez o que pôde pra me ajudar, vinha sempre com um copão de água pra eu beber mesmo eu não estando com sede e, quando podia, fazia o que dava para eu poder dormir um pouco mais. Minha amiga Tine sugeriu que eu largasse mão da rotina estruturada por alguns dias e amamentasse a cada 2 horas, se ela aceitasse. Foi sacrificante porque eu já estava super preparada para fazer a transição para a rotina de 4 horas (em que o bebê mama, fica acordado por 2 hs e depois tira uma soneca de mais 2 hs). Mal sabia eu o que ainda teria de enfrentar! No início do mês, fui ver minhas anotações sobre quando fizemos a transição de rotina com a Nicole, minha primeira filha, e vi que por vacilo meu já estávamos atrasadas em algumas semanas para fazer a mudança!! Cheguei até a fazer a mudança por um ou dois dias, mas daí os problemas de produção vieram. Na verdade, a semana que eu escolhi pra fazer a mudança calhou de ser bem quando ela passou por um pico de crescimento (growth spurt) e precisou aumentar o consumo de leite!

Como já disse uma outra amiga (Luciana) quando uma situação inesperada e turbulenta aconteceu na vida dela: "tudo isso para eu depender ainda mais do Senhor!". Faço minhas as palavras dela. Ainda mais porque foram raras as noites neste mês que a Alícia não acordou pra mamar também de madrugada, algumas vezes mais de uma vez! Beeeem diferente do planejado.

O desfecho (se é que ele já aconteceu) é que continuamos na luta. A rotina está mais ou menos estruturada novamente, a Alícia mama a cada 2h30 min a 3 horas (às vezes dos dois lados e às vezes de um só) e está começando a esticar as noites novamente (porém ainda acorda 1x e eu a amamento), enfim... pelo menos parece que a fase pior já passou... e sobrevivemos! Graças ao bondoso Deus que nos fortaleceu nos momentos difíceis.

Os pontos altos do mês
Não estaria sendo justa se omitisse que também houve vitórias esse mês. A primeira delas é que o intestino da Alícia regularizou! Ela tem evacuado praticamente todos os dias agora (e em alguns até mais de uma ou duas vezes, como a irmã fazia), o que é um grande alívio. Outra novidade é que o tempo acordada dela se estendeu para 1-2 horas e senti que ela deu um grande salto em desenvolvimento esse mês! Com a minha ajuda segurando-a pelas mãos ela firma as perninhas pra ficar em pé (por alguns segundos), quando está deitada em inclinação faz força com o tronco para se sentar, já descobriu as mãozinhas (e as fica observando com muita atenção) e está cada vez mais risonha e esperta, emitindo diferentes sons com a boca como quem quer conversar. Apesar do mês turbulento, a Alícia continua sendo uma bebê serena que alegra e encanta as pessoas com sua simpatia.



Comentário sobre os diferentes bicos de mamadeira
Antes de concluir, queria só fazer um rápido comentário sobre a experiência de recusa de minha filha em aceitar o leite materno oferecido na mamadeira no mês passado. Duas semanas após esse episódio decidi tirar leite de novo e o ofereci . E advinhem?! Dessa vez ela o aceitou! Inclusive, mamou sozinha segurando a mamadeira com as mãozinhas!

Achei tão lindo que registrei, vejam:



A moral da história é a importância de não se desesperar e insistir com algo. Não é porque o seu bebê recusou a mamadeira (a chupeta, um alimento ou o que for) uma vez que você deve se dar por vencida. Espere alguns dias, tente outras vezes, de outras formas e, acima de tudo, faça as coisas com calma e paciência para superar os obstáculos!

Um abraço!

14 comentários:

  1. Olha, realmente... Padecer no paraíso é bem por aí. eu não desisto fácil de inserir algo na rotina de meus filhos. De tudo, o que mais me atormenta é a retirada da fralda.


    Kézia-Sumaré (provincia)

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  2. Fico feliz e dou graças a Deus,pois sei q Ele está no controle de tudo e vai ajuda-la em cada situação q surgir.
    Q o Senhor renove suas forças(e do Douglas) a cada manhã.

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  3. Oi Kézia! Pois é, minha experiência em tirar a fralda da Nicole também não foi moleza. Até hoje ainda acontecem acidentes e eu procurei começar bem cedo. O assunto merece um post, hahaha! Mas não estou pronta para escrevê-lo ainda!

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  4. Parabens Talita sua filha e linda e amei ler seus posts...estou gravida de 11 semanas, sinto muito enjoo e espero que logo passe e espero que eu nao fique com essa nausea a gravidez toda..eu moro nos EUA e esse frio so tem piorado os sintomas aff...tudo de bom pra voce que Deus abencoe sua familia. bjs

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  5. Oi Carol, que bom que você curtiu a leitura! Eu sei bem como é essa sensação de enjôo na gravidez, se você pesquisar pelo blog verá que eu escrevi alguns posts sobre o assunto. Sei que não farão os sintomas irem embora, mas pelo menos irão ajudá-la a se sentir compreendida! Prazer em conhecê-la e fique à vontade para comentar sempre que quiser. Um abraço!

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  6. A Alícia está uma fofa!!! Fiquei feliz que a sua produção voltou ao normal e sua fofinha continuará usufruindo dos benefícios do leite materno! Ainda bem que as fases chatinhas são acompanhadas de saltos no desenvolvimento e nós, mães, amadurecemos e crescemos com nossos filhos. Que o Senhor Jesus continue sendo o seu refúgio em momentos difíceis! Como é bom dependermos dAquele que nos conhece tão bem né? Beijossss!!! Luciana e João Gabriel.

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  7. Verdade, Luciana, é bom depender de Alguém que nos conhece tão bem! Deus é a minha esperança em momentos de dificuldade, e também nos dias de alegria. Obrigada pelas palavras de encorajamento!

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  8. Oi, Talita!

    A Alicia é realmente muito fofa, parabéns!

    Eu ja postei aqui antes, sei que nao sou de acordo com as teorias de Ezzo (eu sou crista também), mas é justamente pelo perigo que pode causar à amamentaçao esta implantaçao de rotina de horarios rigidos com bbs tão pequenos.

    Atrelados a todas as turbulencias deste mes como vc descreveu, o resultado poderia ter sido um desmame precoce, justamente devido a rotina AOP.

    Se realmente desejar manter a amamentaçao materna, siga o melhor conselho ja dado aqui:

    "Minha amiga Tine sugeriu que eu largasse mão da rotina estruturada por alguns dias e amamentasse a cada 2 horas, se ela aceitasse..."

    Com certeza sua produçao de leite se estabilizara e nao sera necessario a introduçao de leite artificial por enquanto.

    Um abraço, Deus abençoe:

    Giseli

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  9. Olá Giseli! Obrigada pelo seu comentário, respeitamos a opinião de outras mamães. Concordamos que a amamentação dada com mais frequência estimula a produção de leite da mãe, mas não que a falta de rotina seja benéfica. Não foi a rotina que fez com que a produção de leite diminuisse e sim o cansaço e o stress (também tive esse problema quando tive o segundo bebê). Por isso, ela precisou dar uma estimulada na produção através de uma amamentação mais frequente por alguns dias. Os próprios Ezzos e a Encantadora de Bebês também falam um pouco sobre isso. Dar de mamar cada 2 horas e meia por 2 dias, etc.. É só uma maneira de estimular a produção. O perigo de fazer isso SEMPRE é que a mãe se torna cada vez mais cansada por estar sempre amamentando, o que pode influenciar a produção. Por isso acostumar o bebê a mamar de forma estruturada (com sensibilidade e sabedoria, levando em conta impulsos de crescimento e outros fatores) ajuda o bebê a dormir melhor a noite, tirar cochilos saudáveis e minimizar a necessidade de choro (querendo dizer o que ele/ela quer, já que está acostumado a uma rotina). Minha filha teve uma rotina de mamar, dormir e ficar acordada, em intervalos mais ou menos iguais, para ter uma estrutura aos seus dias e ensinar seu corpinho quando ter fome e quando dormir. Por conta do cansaço de ter 2 filhos pequenos, algumas vezes precisei dar de mamar cada 2 horas ou 2 horas e meia por uns 2 ou 3 dias para aumentar minha produção. E então voltava a esticar o intervalo novamente porque ela já mamava mais leite por mamada. Como mães, temos que ser flexíveis e sensíveis as necessidades do bebê e nossas (de descanso e estrutura!) para que ambos sejam saudáveis. Não são horários rígidos não...não é isso que os Ezzos ensinam. Não é pra ficar olhando no relógio, contando os minutinhos enquanto o bebê chora de fome. O conselho é fazer uma rotina com seu bebê para que seu corpinho (que saiu de um útero onde não tinha horario e entrou para um mundo com horarios) se acostume com o horario de dormir, horario de comer, etc. Espero ter esclarecido! Beijos!

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  10. Ops, quis dizer rotina de mamar, ficar acordada, e dormir.

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  11. Oi Giseli!

    A rotina AOP favorece o aleitamento materno, não o prejudica. Ao meu ver, o desmame precoce acontece justamente por falta de uma rotina previsível. Lembra-se que eu comecei o post contando como os meus dias estavam sendo mega agitados?? Saímos da rotina várias vezes, isso atrelado ao meu estresse e cansaço prejudicaram o aleitamento.

    Mas eu tenho boas notícias: minha produção aumentou, e muito! E faz três noites seguidas que a Alícia dorme a noite toda. Que delícia! Ela vai pra cama por volta das 19:00 e dorme até 6:00 (eu continuo dando a mamada dos sonhos por volta das entre 21:30 e 22:30). No próximo post eu conto mais detalhes.

    Um abraço e obrigada por postar seu comentário!

    Um abraço, Talita

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  12. Bom dia,Talita! Meu nome é Laiza e sempre leio o blog! É meu guia pratico, já que não tenho ninguém perto que esteja aplicando os métodos dos livros. Bom, agora tenho uma duvida pratica. Sou presbiteriana e portanto sempre estou na igreja, ou melhor, estava. Tenho muito medo de tira-lá da rotina, estou até me sentindo uma prisioneira. Rs. Ela esta com 4 meses e meio e a levo sempre na escola dominical, mas ela tem uma dificuldade enorme de dormir fora do ambiente dela portanto fica nervosa e chora muito! Tentei leva-lá no culto domingo passado e chorou também! Como você faz?

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  13. Oi Laiza,

    Que bom "vê-la" por aqui novamente, lembro de já ter visto o seu nome e acho que você já comentou antes em algum lugar, né? Fico feliz que você acompanha o nosso blog e que ele é útil pra você!

    Essa é sua primeira bebê? Pergunto pois eu também tinha enorme receio de tirar a Nicole da rotina e "estragar tudo", mas hoje vejo que não é bem assim. Esteja aberta a exceções. Em casa eu considero domingos "dias atípicos", neste dia a gente improvisa e dança conforme a música. Não me prendo mais a uma rotina rígida nesses dias. Os Ezzos falam muito em flexibilidade no Nana Nenê, mas por algum motivo a gente passa batido por essa parte do livro, né, e fica debaixo de uma pressão horrorosa de fazer tudo certinho!

    Por isso minha sugestão é que você RELAXE e curta mais o seu domingo fora de casa. Se for preciso que ela pule uma soneca porque vocês estão na igreja ou se você (ou outra pessoa) precisar balançá-la até dormir para que ela pelo ela descanse uns 40 min, neste dia ESTÁ LIBERADO!! É só UM DIA na semana e isto não é suficiente para estragar tudo. Talvez a sua segunda-feira em casa seja um pouquinho mais complicada, mas a partir de terça-feira tudo volta nos eixos novamente, você vai ver. = )

    Espero ter ajudado você a manter a rotina em perspectiva: ela existe para a SERVIR você e sua família, não o contrário!

    Um grande abraço, Talita

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  14. Ah, Laiza, você perguntou como eu faço e eu não respondi!. Bem, quando a Nicole era pequena, como eu disse, foi mais estressante porque frequentávamos uma igreja com pouca estrutura para receber famílias com bebês e crianças pequenas. Tinha só um fraldário/berçário, mas era praticamente impossível uma criança dormir ali por causa do barulho externo (do culto) e também pela própria conversa das mamães ali dentro. Então a gente ficava com a Nicole acordada no carrinho dentro do templo, às vezes ela até dormia um pouco (um ciclo de 40 min) mas conforme ela foi crescendo isto era menos e menos comum. Quando dava a hora de dar a papinha dela (o almoço era bem no meio do culto), meu marido e eu nos revesávamos; depois de comer e passear um pouco de carrinho lá fora no estacionamento ela voltava "capotada", rs. Quando a Alícia nasceu, já foi bem diferente! Porque pelo menos quando era uma criança só um de nós podia participar do culto, mas com duas isto se tornou impossível. A Nicole ainda não tinha 2 anos e não tinha classinha especial para ela, mas ela também não parava quieta no culto... então meu marido começou a levá-la pra classinha mesmo assim, só que as crianças tinham faixas etárias muito variadas(de 2 a 6), havia poucos professores e como a Nicole estava na fase do desfraldamento (e às vezes tinha acidentes), não dava para arriscar, meu marido tinha de ficar lá o tempo todo com ela. E eu com a outra pequena lá embaixo no culto, totalmente estressada também, haha - às vezes ela estava quase dormindo profundamente e o pastor dava um berro que a acordava!! Enfim, nem preciso dizer que eu não aproveitava nada do culto e ia embora chateada e minha bebê também irritada.

    Mas isso só durou os primeiros 3 meses de vida da Alícia, mais ou menos, porque mudamos de igreja logo em seguida, rs. Encontramos uma igreja super preparada para receber famílias com filhos, uma bênção!! Estamos lá há quase um ano e posso dizer como ter um ministério infantil organizado faz tooooda a diferença. Pra você ter uma ideia, eu chego deixo a Alícia numa sala, a Nicole noutra e juntos, meu marido e eu podemos participar do culto. Uma delícia!

    No caso da Alícia, ela também não dorme mesmo estando numa salinha para a idade dela - ao nascer até começar a andar (logo ela já vai mudar de sala, para a de andando até 2,5 anos, enquanto a Nicole está numa outra sala com crianças de 2,5 até completar 4). Mas mesmo não dormindo durante o culto, pelo menos sei que está num ambiente seguro, brinca, come ou toma leite no horário (que eu determinar), as tias trocam a fralda, enfim, fazem o que for necessário durante essas 1h30 a 2h30 que passamos na igreja. E eu fico despreocupada (fico com um aparelhinho que elas usam para me chamar se houver algo errado)! Um sonho, né?

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