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Bem-vinda ao nosso blog!
Aqui, mamães muito diferentes mas com um único objetivo compartilham suas experiências nesta grande aventura que é a maternidade! Nós queremos, acima de tudo, ser mamães sábias, que edificam seus lares e vivem com toda plenitude o privilégio de sermos mães! Usamos muitos dos princípios ensinados pelo Nana Nenê - Gary Ezzo, assim como outros livros. Nosso objetivo é compartilhar o que aprendemos a fim de facilitar a vida das mamães! Fomos realmente abençoadas com livros (e cursos) e queremos passar isso para frente!


"Com sabedoria se constroi a casa, e com discernimento se consolida.
Pelo conhecimento os seus cômodos se enchem do que é precioso e agradável"
Prov. 24:4,5

terça-feira, 4 de maio de 2010

Autoridade

Algumas semanas atrás fui a São Paulo com meu filho a fim de realizar um exame. Como moramos no interior, aproveitei para fazer tudo o que tinhamos que fazer em SP e então fomos esperar meu marido sair do trabalho para voltarmos juntos pra casa. Fomos até o shopping que fica ao lado de sua empresa para esperar. A esta altura eu estava exausta (com minha barriga de 8 meses) e o Tiago também.

Enquanto eu olhava algumas roupas para usar no final da gestação, o Tiago começou a ficar inquieto e agitado devido à falta de sono aquele dia. Começou a correr pela loja, querendo que eu o perseguisse e brincasse. É óbvio que a mamãe, grávida de 8 meses e extremamente cansada não podia fazer isso! Então expliquei para ele que agora era hora de descansar um pouco e sentar no carrinho. Você já pode imaginar a reação dele...birra! Começou a chorar, bater o pé e encurvar as costas enquanto o colocava no carrinho. Pacientemente continuei explicando que ele precisava descansar agora e sentar no carrinho até o papai chegar, e consegui prende-lo no carrinho. Ele continuou chorando (bem alto) e eu continuei calma (a estas alturas, ou fico calma ou enlouqueço), explicando novamente e lembrando ele que precisava obedecer a mamãe. Continuei olhando as roupas e ignorando os muitos olhares das pessoas ao redor que ouviam ele chorar. Ele então se acalmou e ficou sentadinho no carrinho.

Fomos até o trocador e enquanto provava uma blusa, com o carrinho ao lado no corredor, uma mulher começou a conversar conosco. Falou que sua neta tinha a mesma idade e de repente falou "nossa, que bonzinho, minha neta não fica no carrinho assim por nada!". Olhei pra ela e falei "ah, mas meu filho não tem opção".

É sobre isso que queria escrever. Nós, como pais, recebemos o que toleramos. Se damos liberdade para nossos filhos tomarem todas as decisões que cabem a eles, a respeito do que podem ou não fazer, dizer, etc., então teremos muitos conflitos. Se toleramos a desobediência quando pedimos algo 2, 3, 4, 10 vezes, teremos desobediência quando pedimos 2, 3, 4, 10 vezes.

Como cristã, tenho a plena consciência de que Deus me colocou como autoridade sobre a vida de meu filho. Como mãe, tenho que cumprir o dever que Deus me deu em moldar a vida de meu filho, não para o meu agrado, mas para o agrado de Deus. Em Gênesis 18:19, Deus diz em relação à Abrãao:
"Porque eu o escolhi para que ordene a seus filhos e a sua casa depois dele, a fim de que guardem o caminho do Senhor e pratiquem a justiça e o juízo."
Ensinar meu filho a obedecer é um ato de obediência para mim também. Isso me da a responsabilidade não apenas de exercer autoridade sobre o meu filho, mas a responsabilidade de exercê-la com sabedoria. Estou cumprindo um dever que Deus me deu.

Estou lendo um livro que tem falado muito ao meu coração em relação a isso. Chama-se "Pastoreando o Coração da Criança" por Tedd Tripp. Em certo trecho ele fala sobre como ele tem observado, principalmente em seu papel de administrador de escola, como a maioria dos pais deixaram de entender o quanto é necessário que assumem o controle da vida de seus filhos. Vou citar um trecho que explica isso:
"Poucos estão desejosos a dizer, por exemplo: 'Preparei aveia para o seu café da manhã. É alimento bom e nutritivo, quero que você coma. Em um outro dia, vamos ter algo que você gosta mais'. Muitos estão dizendo: 'O que você quer para o café da manhã? Você não quer a aveia que eu preparei, você quer outra coisa?' Isso soa muito bondoso e bem-educado, mas o que realmente está acontecendo? A criança está aprendendo que ela é quem realmente decide. O pai ou a mãe apenas sugerem as opções. O cenário se repete na experiência de crianças pequenas na escolha da roupa, horário, escolhas sociais, tempo de lazer e assim por diante."
Ele continua a explicar que os anos vão passando e a criança se torna cada vez mais fora de controle e dona de si mesma, pois infiltrou-se nela isso desde pequeninha quando o pai ou a mãe tornavam cada decisão uma variedade de escolhas para ela decidir.

Como pedagoga, sei o quanto as crianças precisam ser dadas a oportunidade de tomarem decisões por si mesmas as vezes e até de sofrerem as consequências de suas decisões. Porém, não podemos esquecer que nossos filhos farão boas decisões se observarem em seus pais uma autoridade e responsabilidade em modelar, instruir e tomar decisões sábias. Não podemos exigir que com 2 anos nosso filho sabia decidir sozinho o que é melhor para ele (por exemplo, se quer ou não sentar na cadeirinha do carro!). Temos que ensiná-lo a obediência aos pais por isso. Não vamos ensinar isso se dermos a ele a liberdade para escolher tudo.

Ensinar obediência aos pais ensinará nossos filhos a serem respeitosos e obedîentes a outras autoridades também, principalmente a de Deus! Assim, ensinaremos nossos filhos a caminharem em Seus caminhos! E quão feliz é aquele que teme à Deus e anda nos Seus caminhos!

"O temor do Senhor é o princípio da sabedoria." Prov. 9:10

"Quem acolhe a disciplina mostra o caminho da vida, mas quem ignora a repreensão desencaminha outros." Prov. 10:17

"O filho sábio dá alegria ao pai." Prov. 10:1

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