Desde a última vez que postei aqui muita coisa mudou na minha vida, e uma delas foi que mudamos para os Estados Unidos! Depois de quase 1 ano morando aqui, meu marido começou a falar em um terceiro! Não imaginei que teria mais um bebê, já que depois do nascimento da Larissa passei por um período muito difícil por causa de um transtorno de ansiedade (leia mais aqui). Naquela época minha vontade de ter mais filhos tinha ido embora, acho que a ansiedade e o medo me deixaram com vontade de simplesmente viver a vida com menos riscos, e amar sempre é um risco! Queria viver a vida de forma segura e previsível (como se isso existisse). Por causa da vontade do meu marido comecei a orar e pedir que Deus trabalhasse no meu coração. Afinal, não queria deixar de viver uma benção por causa de medo. Alguns meses depois acabamos sendo mais relaxados com a prevenção e um belo dia me deparo com duas linhas num teste de gravidez!
Tive uma gravidez tranquila a não ser pelo comecinho...meus primeiros 3 meses sempre são de MUITO, mas MUITO cansaço, sono, fadiga absurda. Me sentia doente, não conseguia levantar do sofá ou ter vontade de fazer qualquer coisa! O pior de tudo é que tudo isso aconteceu bem quando meus sogros e cunhada vieram passar um mês conosco aqui nos EUA...acabei não tendo tanta energia ou disposição para aproveitar tanto eles e também para passear mais. Mas eles ajudaram bastante e, claro, ficaram muito felizes com a notícia de mais um neto ou neta.
O acompanhamento do parto aqui foi bem diferente! Primeiro porque eu pude escolher uma médica para fazer o pre-natal, mas o parto em si seria com o médico da clínica que tivesse de plantão no hospital no momento do parto. Então dentro da clínica que escolhi tive o acompanhamento do pré-natal com uma médica da minha escolha, mas na hora do parto, poderia não ser ela a médica de plantão no hospital onde todos os médicos desta clínica fazem partos. Não fiquei muito chateada com isso porque acho que com o terceiro filho já não temos mais tanta ansiedade em relação ao parto, médico, etc. Pelo menos eu não!
Outra diferença foi a quantidade de ultrasonografias! No Brasil fiz muitas, e aqui apenas fiz com 7 semanas, 12 (este ultrasom e a medição da TN e tudo mais é opcional aqui), 16 e depois só com 35 semanas (porque pedi!!). Achei muito estranho essa falta de ultrasonografias, principalmente no final da gestação. Mas, como também estava super tranquila e já havia descoberto o sexo do bebê no ultrasom de 12 semanas, não senti urgência em fazer ultras. Só pedi o ultrasom com 35 porque queria ver com que tamanho ela estava. No fim, o ultrasom que fizeram foi na sala da consulta mesmo, com um aparelho super simples e uma imagem péssima..não dava pra ver nada!
As consultas a cada mês foram bem simples, pegavam meu peso, mediam minha barriga, conversava um pouco com a médica e pronto. Os exames também pareceram ser os mesmos que no Brasil. Gostei bastante da minha médica mas era bem estranho pensar que talvez nem seria ela a que faria meu parto. Mas tudo bem!
39 semanas e 1 dia (um dia antes do nascimento) |
Meu primeiro filho, o Tiago, e a minha segunda, a Larissa, ambos nasceram de parto normal. Veja o relato do parto deles aqui. Com a Natalia, a terceira, não fiquei ansiosa em relação ao parto e sabia que se tudo fosse bem, seria normal também, ainda mais num país onde se faz de tudo para ser normal! Então quase não conversei com minha médica a respeito do parto.
Veja, no próximo post, o relato de como foi!
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