Bem-vinda!!

Bem-vinda ao nosso blog!
Aqui, mamães muito diferentes mas com um único objetivo compartilham suas experiências nesta grande aventura que é a maternidade! Nós queremos, acima de tudo, ser mamães sábias, que edificam seus lares e vivem com toda plenitude o privilégio de sermos mães! Usamos muitos dos princípios ensinados pelo Nana Nenê - Gary Ezzo, assim como outros livros. Nosso objetivo é compartilhar o que aprendemos a fim de facilitar a vida das mamães! Fomos realmente abençoadas com livros (e cursos) e queremos passar isso para frente!


"Com sabedoria se constroi a casa, e com discernimento se consolida.
Pelo conhecimento os seus cômodos se enchem do que é precioso e agradável"
Prov. 24:4,5

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Alimentação a partir dos 12 meses - Aprendendo com os erros!

Até aproximadamente seu 1º. aniversário e apesar de nunca ter sido um bebê gorducho, a Nicole sempre se alimentou superbem. Até seus 5,5 meses alimentou-se exclusivamente de leite materno. E mesmo depois que começou a comer alimentos sólidos, mamou no peito até completar 9 meses. Ela sempre comeu de tudo, nunca recusou nenhum alimento que eu oferecia, inclusive variadas frutas e legumes. Ela só parou de mamar no peito porque eu optei por substitui-lo por leite industrializado uma vez que desejava ter outro bebê em breve.

Nas primeiras 6 visitas à pediatra (de set/2009 a mar/2010), a Nicole ganhou o total 3.850 kg. Como disse, ela nunca foi um bebê grande (aliás, sempre foi pequena e delicadinha), mas para um bebê que nasceu com 2.475 kg e 46 cm e que saiu da maternidade pesando 2.300 kg, chegar aos 6 meses com 6.150 kg e 62,5 cm estava de bom tamanho! Ela tinha mais do que dobrado o peso que tinha ao nascer, exatamente como os livros e especialistas dizem que deve ser.

Bem, a primeira pediatra precisou sair de licença-maternidade e nós fomos à procura de um outro médico para continuar o acompanhamento da Nicole. Foi aí que começaram os nossos problemas, pois esse novo doutor nunca ficava satisfeito com o ganho de peso dela!

Ele comparava-a comigo e com meu esposo e dizia que a Nicole estava muito pequena para sua idade, que deveria estar ganhando bem mais peso para alcançar os outros bebês que tinham nascido com 3 kg ou mais. Ele me perguntava se ela estava comendo duas papinhas salgadas por dia, eu dizia que sim e explicava pra ele que ela comia um pratão de comida. E comia mesmo! Ela era motivo de orgulho das avós que se gabavam que a netinha era "boa de garfo". Mas no fundo sempre tinha a sensação de que ele não acreditava em mim.

Lembro-me de uma das consultas, quando ela estava com 10 pra 11 meses, em que a balança finalmente apontou um ganho de 500 g, ele disse: "Tá vendo, é só aumentar a ingestão calórica que ela ganha peso". E assim eu sempre saía das consultas cabisbaixa e chateada, como se fosse um fracasso de mãe, sentindo que de alguma forma o fato da minha filha não estar ganhando o peso que o pediatra achava adequado significava que eu havia falhado em alguma coisa. Nessa neura de que minha filha ganhasse mais peso fui, inconscientemente, diminuindo o leite que dava pra ela e aumentando a quantidade de sólidos. Esse foi o meu primeiro erro.

Foi um erro porque até o 1º. ano de vida o que realmente faz com que os bebês ganhem peso é o leite, nessa fase o leite é essencial e a introdução de sólidos deve ser lenta e gradativa. O resultado foi que os exames de sangue de 1 aninho da Nicole constataram fosfatase alcalina alterada, que pelo que entendi é uma alteração que aconteceu como reflexo da falta de fixação de cálcio. Para reverter o quadro, o médico disse que eu precisava aumentar a ingestão de leite e de vitamina D (principal responsável por fixar o cálcio), além de diariamente expô-la ao sol de manhãzinha ou final de tarde e acrescentar um ovo cozido à alimentação dela todos os dias. Fizemos e deu certo, nos exames seguintes a fosfatase estava normalizada.

Mas voltando a falar do ganho de peso, a Nicole realmente não ganhava tantos gramas assim MAS, apesar de dois episódios de gripe fortes com febre (com 7 e 8 meses) - em que ela ganhou apenas 150 g e 100 g de uma consulta pra outra - ela nunca chegou a perder peso. Ou seja, ela estava sempre numa crescente e o comum, em meses sem intercorrências de saúde em que perdia o apetite e literalmente não queria comer nada por uma semana inteira, era o ganho de 300-500 g por mês. Com 1 aninho ela tinha mais do que triplicado o peso que tinha ao nascer. Estava com 7.650 kg e 70 cm. Mas o pediatra continuava insatisfeito.

Acho que o que o incomodava era o fato do peso e altura da Nicole a colocarem sempre próximo aos mínimos na tabela de crescimento (como no percentil 5, por exemplo). Mas pra mim isso não era problema, pois apenas significava que para cada 100 crianças de sua idade, a Nicole estaria entre as 5 menores (considerando tamanho e peso). Qual o problema em ser magro?? Se houvesse outros sintomas preocupantes que indicassem doença, tudo bem. Mas não! A Nicole era uma criança ativa, esperta, estava se desenvolvendo de forma adequada e não tinha a aparência de criança doente - ela era apenas pequena.

Mas o médico reforçava que não, que ela tinha que estar dentro da média, próximo ao percentil 50, o que não fazia o menor sentido pra mim! Eu sempre procurei ser informada e havia lido em vários sites que "a média" simplesmente significava que 50% dos bebês estavam acima daquele número enquanto os outros 50% estariam abaixo, somente isso. Um dia questionei isso e o doutor rispidamente respondeu que não podemos confiar em tudo que lemos na internet. Acho que ele se zangou.

Bem, você deve estar se perguntando porque eu não procurei logo outro médico, pelo menos pra ter uma segunda opinião. Foi o que eu fiz. E dessa vez fiz questão de ir em um indicado em vez de simplesmente abrir o livrinho do convênio e procurar pelo consultório mais próximo da minha casa. Três mamães de bebês pequenos me indicaram um outro pediatra e precisei aguardar 3 meses para conseguir uma consulta com ele!! Mas valeu a pena, pois acho que acertamos. Além de pediatra, ele é também endocrinologista pediátrico e é bem calmo. Leva jeito para lidar com crianças pequenas e pra tranquilizar pais estressados porque eu realmente estava precisando, rs! Nem bronca ele me deu porque a Nicole, pela primeira vez, aos 15 meses perdeu peso (180 g) em vez de ganhar e também só cresceu 0,5 cm!!

Nem eu acreditei e fiquei me perguntando como isso foi acontecer. Depois de mais algumas semanas, muitas leituras sobre o assunto, conversas com pessoas e algumas experiências em casa finalmente compreendi. E é o principal aprendizado que quero compartilhar hoje com vocês.

Para conseguir explicar, preciso voltar um pouco e contar o que aconteceu antes da consulta com o novo pediatra e depois da Nicole completar seu primeiro aniversário. Nesse meio tempo (que duraram 3 meses) continuei visitando o pediatra anterior e ele pediu diversos exames pra tentar investigar o que poderia estar impedindo minha filha de ganhar mais peso, foram vários sofridos exames de sangue (porque ela berrou muito) e um 2º de urina pra saber se ela não estava com alguma infecção ou deficiência de cálcio, fósforo, etc. Os resultados vieram todos normais e indicavam que ela estava saudável. Então ele insistiu para que eu desse Pediasure pra ela como complemento alimentar. Na verdade ele já tinha indicado esse leite desde seus 9 meses, mas eu me recusei a dar porque a própria embalagem diz que esse leite é para crianças de 1 a 10 anos que não comem bem. Como ela não tinha 1 ano e também comia bem, achei totalmente desnecessário (além do que uma lata grande custava mais que 70 reais).

Bem, depois que a Nicole completou 1 aninho algumas coisas estranhas começaram a acontecer com ela, rs. Primeiro notei que ela parou de comer a quantidade habitual. Eu cozinhava os legumes, preparava suas papinhas e as congelava no freezer em potinhos de plástico. Até 1 ano ela comia o conteúdo de um potinho inteiro no almoço e outro na janta. De repente comecei a notar que ela só comia metade de um potinho e ainda sobrava pra janta. E mesmo depois de jantar, ainda sobrava comida que eu tinha que jogar fora! Preocupada com o ganho de peso, cedi e comprei o tal do Pediasure, pois afinal ela já tinha 1 ano e realmente não estava mais comendo bem. Passei a dar uma mamadeira por dia pela manhã.

Considero que foi outro erro. O apetite dela nas refeições só foi piorando. Chegou ao ponto de só dar uma beliscadinha ou mal experimentar as refeições em alguns dias, estava comendo como um passarinho! Os alimentos básicos que ela sempre amou (como cenoura e batata) de repente ela começou a agir como se nunca os tivesse comido. Eu não tinha certeza se devia atribuir esse novo comportamento ao fato dos dentes terem finalmente começado a sair e preocupada fui fazer minhas pesquisas na internet pra tentar entender e saber o que especialistas falavam sobre o assunto. Achei um site excelente da Editora Abril que hoje consulto pra muita coisa.

Chama-se www.bebê.com.br e tem artigos interessantíssimos (divididos por faixa etária e temas variados). As leituras, especificamente sobre alimentação, que mais me ajudaram nessa fase complicada foram:

Vinte sugestões para o seu filho amar comidas saudáveis
http://bebe.abril.com.br/01_03/alimentacao/sugestoes-para-filho-amar-comidas-saudaveis.php (obs. todas as dicas aqui são excelentes, mas faço um destaque especial para as de nº. 8, 11 e 15)

Mitos e verdades sobre o ganho de peso da criança
http://bebe.abril.com.br/01_03/alimentacao/mitos-verdades-ganho-de-peso-crianca.php
(obs. todas essas dicas pra mim foram maravilhosas, vale a pena conferir!!)

A alimentação nos primeiros dois anos de vida
http://bebe.abril.com.br/01_03/alimentacao/conteudo_265988.php

Também foi nessa fase que começamos a liberar outras guloseimas pra ela, como biscoitos, rosquinhas, panetone, danoninho, ou seja, uma infinidade de sabores novos e cheios de açúcar! Aliás, acabei entrando no esquema da minha família de oferecer a ela qualquer coisa que estivéssemos comendo (como sorvete) independente se fosse ou não seu horário de se alimentar.

Não preciso nem dizer que os resultados foram catastróficos, não é mesmo? Apesar de eu não estar percebendo, estava criando um novo hábito em minha filha. E ela como não é boba nem nada, começou a ficar "hooked on preferrence", como explica o curso "Preparation for the Toddler Years - Parenting Your Twelve to Eighteen Month Old", escrito pelo casal Ezzo. Aliás, esse livro salvou a minha vida, rs!!

Peguei-o emprestado na sexta passada com minha amiga e só de ler algumas partes já "matei a charada" de qual estava sendo o nosso problema. Então só foi eu começar a aplicar os princípios que o comportamento da Nicole mudou também!

A primeira grande constatação foi o que está escrito na página 49 (do capítulo "Food Challenges"). Os autores escrevem: "Exceto por condições médicas, crianças que comem mal são criadas, não nascem assim" (tradução minha). Eu usei a expressão 'comem mal' pra traduzir o que em inglês é "picky eaters", literalmente crianças que são chatas pra comer. Em seguida, o livro sugere quatro ações / princípios para serem observados: 1) o tamanho da porção, 2) o horário das refeições, 3) a quantidade de líquidos e 4) o monitoramento dos lanches.

Foi nos itens 3 e 4 que eu estava pecando. Já tinha virado rotina eu dar um copão de suco de laranja pra Nicole antes de cada refeição, ela ia bebendo enquanto eu preparava o prato. E os lanches?! Ah, os lanches eram sem dúvida um dos principais vilões!!

Na página seguinte, eles falam sobre a diferença entre apetite e fome, que eu achei excelente. Normalmente fazemos confusão e damos um sentido único a essas duas palavras que, por serem processos biológicos diferentes, têm significados totalmente diferentes também! Apetite é uma resposta ao desejo e fome uma resposta à necessidade. O que compreendi foi que errei ao permitir que o apetite da Nicole, e não o que ela realmente necessitava comer nutricionalmente falando, determinasse e controlasse os alimentos que eu oferecia a ela.

Foram dois erros, na verdade, e eles só fizeram as coisas piorarem. Primeiro o consumo do Pediasure pela manhã a deixava estufada e sem fome o suficiente para comer os alimentos que não eram seus preferidos para o almoço (segundo o pediatra novo, eu deveria suspender o uso desse leite pois arroz, feijão, carne e salada eram o que minha filha precisava) e à tarde, me sentindo culpada por ela mal ter tocado no almoço e só comido a sobremesa, eu aproveitava que ela parecia com fome novamente e exagerava na porção do lanche. Eu dava leite, fruta e ainda a deixava comer bolacha ou chocotone, se ela pedisse - enfim, o que ela quisesse. O resultado disso é que ela ficava sem fome para o jantar também. Virou um ciclo vicioso!!

Bem, então suspendi o Pediasure como disse e o que foi que aconteceu? Minha filha passou a ter fome no almoço sim, mas como havia tornado-se adepta de alimentos de sabor doce, não queria mais saber de experimentar os salgados (por isso a expressão "hooked on preferrence"). Literalmente, ela não queria experimentar nada que eu colocasse no prato, cuspia tudo!! Ela sabia que se esperasse o suficiente eu daria alguma outra coisa mais gostosa no lugar (por exemplo, a sobremesa). Aliás, ela fazia sinal de que estava com sede e enchia a barriga de líquido em vez de comer, em seguida falava "nana" apontando pra alguma fruta que estivesse em cima da mesa e, se eu desse, ela comia tudo! Mas comida salgada mesmo que é bom, nada! Se eu fosse firme o bastante, ela comia arroz e feijão... mas só, não tocava no resto, nem pra saber que gosto tinha. Desesperador pra uma mãe de primeira viagem, eu garanto!

E se eu insistisse um pouco mais tentando colocar a colher de comida na boca dela, ela abria o maior berreiro. Enfim, seu comportamento na hora da refeição regrediu consideravalmente e a hora da refeição começou a ficar traumatizante, pra nós duas.

Graças a Deus eu descobri a raiz do problema a tempo. Da mesma forma que eu a acostumei de um jeito nesses meses, posso acostumá-la de outro daqui pra frente. Já ouvi alguém dizer que nossos filhos são o que fazemos dele. E acho que é verdade mesmo!

Então de alguns dias pra cá, com essas dicas todas que eu aprendi, revolucionamos o horário das refeições e ela "miraculosamente" voltou a comer. Claro, que a quantidade ainda é menor do que a de antes de 1 aninho e ela também ainda está com frescura para aceitar/experimentar alguns alimentos, mas ela voltou a comer bem! Até repete!

O que eu fiz? 1.) Suspendi o Pediasure. 2.) Cortei o suco antes do almoço e tirei da sua visão todos os outros alimentos de que ela gosta mais do que a comida salgada (ex. tirei a fruteira de cima da mesa). Agora ela só bebe líquido depois que sinalizar que está satisfeita com o almoço. 3.) Diminuí consideravelmente a porção do lanche da tarde. Agora é só um lanchinho pra tapear o estômago e ela aguentar até o jantar. Também parei de dar guloseimas não nutritivas todos os dias; elas ficarão limitadas a serem "lanchinhos especiais" (como o danoninho ou a bolacha que ela ama), apenas 1 ou 2 vezes por semana.

Com relação a ela voltar a comer de tudo, ainda estou trabalhando nisso. Estou usando aquele truque de disfarçar o alimento no prato, amassá-lo ou misturá-lo a alguma coisa que ela goste mais. E também continuarei oferecendo muitas vezes antes de chegar a qualquer conclusão precipitada de que ela não gosta desse ou daquele alimento. Ela sempre gostou de tudo e tenho certeza de que essa "frescura" é uma fase e foi resultado de maus hábitos que eu mesmo criei nela.

E agora para descontrair, dois vídeos recentes que fizemos com ela comendo.
Comendo macarrão e espirrando: http://www.youtube.com/watch?v=Y-gKT0uUiuw
Provas da minha vitória!!! Yay! = )

Um comentário:

  1. MENINAS ME AJUDEM ...MEU CORPO ESTA DIFERENTE .SEIOS DOLORIDOS BARRIGA UM POCO INCHADA MT SONO.FAZ DUAS SEMANAS QUE MEU NAMORADO EJACULOU DENTRO .ESTOU SENTINDO MT ENJOO , VOMITEI SÓ ESPUMA E TINHA ACABADO DE JANTAR.FIZ O EXAME DA FARMACIA DEU NEGATIVO . SERA QUE ESTOU GRAVIDA ? OU TALVEZ SEJA SÓ SINTOMAS POR VONTADE DE EU QUERER ESTAR ?

    ResponderExcluir

Deixe seu comentário!