Bem-vinda!!

Bem-vinda ao nosso blog!
Aqui, mamães muito diferentes mas com um único objetivo compartilham suas experiências nesta grande aventura que é a maternidade! Nós queremos, acima de tudo, ser mamães sábias, que edificam seus lares e vivem com toda plenitude o privilégio de sermos mães! Usamos muitos dos princípios ensinados pelo Nana Nenê - Gary Ezzo, assim como outros livros. Nosso objetivo é compartilhar o que aprendemos a fim de facilitar a vida das mamães! Fomos realmente abençoadas com livros (e cursos) e queremos passar isso para frente!


"Com sabedoria se constroi a casa, e com discernimento se consolida.
Pelo conhecimento os seus cômodos se enchem do que é precioso e agradável"
Prov. 24:4,5

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Quase um aninho!

Daqui aproximadamente 2 semanas, minha pequena completará um ano de vida! Um ano, uau - quanta coisa mudou em minha vida de lá pra cá e quanta coisa ela aprendeu em cada fase do seu desenvolvimento.

O que um bebê de 1 ano já sabe fazer? Confesso que não fazia ideia de que ele podia fazer e compreender tanto no dia-a-dia ao interagir com as pessoas ao seu redor. Estou descobrindo agora na prática!

Por isso, o post de hoje será dedicado a falar um pouco sobre o que a minha filha já aprendeu e o que ainda está aprendendo em termos, principalmente, do seu desenvolvimento cognitivo.

OBSERVAÇÃO E IMITAÇÃO: Bebês aprendem imitando, é incrível.

A Nicole gosta de imitir variados SONS: tosse, gargalhada exagerada, lábios estalando (som de beijo), tapinhas na boca com a mão (som de indiozinho) e o clássico "êeee" ao mesmo tempo em que bate palminhas (som de festa)! Tudo foi ensinado e estimulado repetidas vezes, é claro.

Algumas vezes por semana temos nosso tempo de atividade juntas pra ler algum de seus livrinhos em inglês, sento-a no meu colo e vou apontando para as figuras enquanto leio a história (ou falo as palavras) com uma entonação que a mantém atenta. Já percebi várias vezes que quando ela está no seu tempo de brincar sozinha ela pega o livrinho e faz igualzinho a mim: vira as páginas e aponta as figuras com o dedo indicador como se estivesse lendo-as!! O mais engraçado é que nesses momentos ela normalmente fica séria e compenetrada no que está fazendo.

A Nicky também já consegue imitar alguns GESTOS, como acenar com a mão (pra dar oi e tchau), balançar negativamente a cabeça (pra dizer não), dar os bracinhos quando quer colo, fazer carinho suavemente (às vezes não tão suave!) e dizer "obrigada" em linguagem de sinais. Esse último foi o mais difícil de ensinar e agora que aprendeu usa-o pra tudo, rs!

A dica, obviamente, veio do Além do Nana Nenê e é uma daquelas coisas culturalmente bem americanas. Nunca tinha ouvido falar sobre ensinar linguagem de sinal pra bebê aqui no Brasil e por isso resolvi tentar com a Nicole, se não me engano dos 7 meses em diante. A premissa desse método é a responsabilidade que os pais têm de mostrar a seus filhos, desde bebês, quais são os comportamentos aceitáveis e deixar claro quais não são. Por exemplo, cuspir a comida, bater a mão na colher enquanto vira o rosto choramingando (ou uma combinação desses dois fatores) porque não quer mais comer é um dos comportamentos inaceitáveis e a linguagem de sinal é uma boa opção para o bebê (que já tem capacidade mental de comunicação, mas não a verbal ainda) se expressar.

Como disse acima, foi trabalhoso ensiná-la o usar o sinal "no, thanks" quando já comeu o suficiente, mas funcionou e agora ela quer usá-lo pra tudo. Um dia desses o Douglas colocou-a no berço pra tirar uma das sonecas e ela começou usar o sinal freneticamente - como quem diz: "Não, obrigada, papai. Não quero dormir", rsrs!

Abro um parênteses pra contar outro episódio, aconteceu na última sexta-feira. Tem feito dias bem frios e naquela manhã, quando a Nicole acordou da soneca, estava um dia ensolarado. Fiquei radiante porque à tarde iríamos para um hotel passar o final de semana num retiro de casais. Peguei-a do berço, abri a cortina e janela pra ela ver que dia lindo (ela sempre abre um sorrisão quando faço isso) e comecei a girar com ela, comemorando e dizendo como Deus era bom por nos dar o calor do Sol. Para minha surpresa, quando falei "Obrigada, Deus" em inglês ela espontaneamente fez o sinal de obrigada também!! Nem preciso dizer que meu coração se encheu de alegria e achei o gesto dela a coisa mais linda do mundo!!

MÚSICA E MOVIMENTO: Cantando e dançando!

A Nicole gosta muito de música. Ela tem alguns brinquedos com botão musical (peixinho, borboleta e motoca) e desde que aprendeu a apertá-los ela não se cansa de usá-los. O curioso pra ela é observar causa e efeito (se eu fizer isso acontece aquilo), mas no caso da motoca, não é só de apertar que ela gosta não. Ela gosta de dançar ao som de "Cai cai balão", "O sapo não lava o pé" e afins - ela balança o bumbum, joga o corpinho pra frente e pra trás e ainda bate palminhas. É só ela ouvir alguma música pra já começar a dançar!

Dançar também tem a ver com estímulo, pois desde 3 semanas de idade a levamos conosco semanalmente para a igreja, então ela se habitou com o momento do louvor & adoração de lá (a música é alta com pessoas pulando, levantando as mãos, dançando). Em casa também canto muito para e com ela - diversas músicas, tanto as que compusemos especialmente pra ela (pois me recuso cantar "Nana nenê que a cuca vem pegar..." pra minha filha ir dormir!) como outras, em inglês e em português, de adoração a Deus. E ela canta junto, em alto e bom tom: "ahhhhhh"!

COMPREENSÃO E FALA: O que será que eles entendem?

O livro diz que bebês entendem mais do que imaginamos e é verdade! Descobri isso quando a Nicole ainda tinha 6 meses e estávamos começando a introduzir os sólidos. Naquela época ainda não tínhamos ganhado um cadeirão para ela fazer suas refeições, então eu usava o carrinho. Ávida por colocar em prática os princípios da educação diretiva (que se contrapõe à educação restritiva, em outras palavras, prever situações e dizer para o bebê o que é para ele fazer em vez de ficar falando "não" ou dando bronca depois que ele fez algo errado), eu decidi que queria começar com a regra de que para comer ela precisava sentar pra trás. Então, eu fiz como o livro ensinou, eu dizia "Baby, sit back" (Nenê, sente-se para trás) e empurrava-a até ela encostar a cabeça no banco do carrinho. Foi uma das coisas mais fáceis de ensiná-la, pois ela aprendeu muito rápido! Até hoje é só olhá-la nos olhos (tem que olhar nos olhos senão ela não presta atenção e não obedece) e dizer "Baby, sit back" que ela vai pra trás imediatamente.

Outros exemplos concretos de comandos que a Nicole já entende e obedece (claro que não 100% do tempo) são "Nicole, that's a no-no" (Nicole, isso não pode) indicando que ela não pode tocar em algo (o passo seguinte é direcioná-la para outro brinquedo ou atividade) e "Push" (Faz força) quando ela está na privada pra fazer cocô (e quando ela faz o cocô, a reação automática dela é comemorar batendo palminha e dizendo "êee", uma graça!). Ela também reconhece e normalmente reage aos comandos "say bye-bye" (dá tchauzinho) e "send kisses" (manda beijo).

Voltando a falar de sons que ela imita (e que tem tudo a ver com compreensão) é o som de animais. Eu pergunto: "Nicky, how does the dog go?" (Como é que o cachorro faz?) e ela responde: "Au, au". E depois eu digo: "How does the cow go?" (Como é que a vaquinha faz?) e ela: "Múuuu....". Ela ainda não compreende a frase toda pois de vez em quando faz confusão (faz o som do cachorro no lugar do da vaquinha e vice-versa), mas já assimilou o que é esperado dela quando faço essa pergunta. É bem bacana! Também ensino o som de outros bichos, mas ela ainda não consegue imitar igual, rs! No retiro desse final de semana a pra. Martha fez para ela o barulho do cavalo trotando (em vez de relinchando como eu tentava ensinar) e dois dias depois ela já estava fazendo igual. = )

A Nicole ainda não fala, mas a palavra que ela mais gosta de repetir é AI. O seu significado real ainda é uma incógnita para nós. Pode ser uma tentativa de falar pai (o que não acho que seja o caso, pois em casa chamamos meu marido de Daddy), mas pode também ser o "ai" que indica incômodo ou espanto. Outra possibilidade é ser HI (oi em inglês) uma vez que usamos essa expressão frequentemente.

Bem, acho que já escrevi demais. Numa outra oportunidade quem sabe eu fale sobre mobilidade e treinamento precoce no uso do vaso sanitário antes do 1º. aniversário? Seria interessante. De qualquer modo, quero concluir dizendo que os bebês absorvem e aprendem o que é ensinado rapidamente, basta os estimularmos adequadamente (com constância e MUITA paciência) que o esforço vale a pena!

E pra finalizar quero incentivar outras mamães a compartilharem o que os seus bebês com menos de 1 ano já conseguem fazer que vocês acham engraçadinho ou que de repente a surpreenderam! Conte-nos um pouco de como tem sido o desenvolvimento especial e único do seu bebê. = )

Um abraço.

Um comentário:

  1. Adorei Ta! Você é um exemplo muito bonito de mamãe pró-ativa! Quanta coisa que você conseguiu ensinar pra sua princesa em 1 ano! :) Parabéns a vocês duas (três, né, o papai tb se esforçou!)

    ResponderExcluir

Deixe seu comentário!